Questões de Biologia - Fisiologia animal e humana - Sistema Imunológico - Vacinas e Soros
A vacina contra a influenza (gripe) deve ser tomada todos os anos. As vacinas contra difteria e tétano precisam ser reforçadas a cada dez anos. A vacina BCG (contra tuberculose) e a contra rubéola, apenas uma vez na vida.
Um dos fatores que influenciam na frequência com que uma vacina deve ser tomada é a:
Em um contexto de emergência pela pandemia de Covid-19, diferentes vacinas foram produzidas e utilizadas no Brasil, como as elencadas a seguir:
Vacinas de vírus inativados: utilizam o próprio vírus “morto” ou “enfraquecido” sendo atenuado para não causar doença ou sintomas significativos, mas estimulam resposta imunológica no vacinado.
Vacinas de vetor viral: utilizam um adenovírus de chimpanzés, que é manipulado geneticamente, para que seja nele inserido o gene da proteína “S” da superfície do Sars-CoV2.
Vacinas de RNAm: o RNA-mensageiro é produzido a partir de gene de proteína “S” do SarsCoV-2 e inserido em partículas lipídicas capazes de carrear o RNAm para dentro de células humanas.
Vacinas de vetores de adenovírus: fazem uso do vírus comum da gripe, modificado para transportar uma proteína que foi retirada do genoma do Sars-CoV-2, e colocada dentro do adenovírus.
A respeito destas vacinas de outras vacinas que utilizam estratégias semelhantes foram feitas as seguintes afirmações:
I. Todas as vacinas são preventivas, evitando a infecção do organismo vacinado por um específico microrganismo patogênico.
II. A produção de vacinas contendo vírus atenuados necessita de células, como as de embriões de galinha em desenvolvimento, para a multiplicação do antígeno.
III. As vacinas produzidas com vírus mortos (incapazes de multiplicação), como a da poliomielite injetável, são sempre menos efetivas do que aquelas produzidas com vírus vivos atenuados usados na imunização oral.
IV. As vacinas de RNAm têm a informação que é traduzida como proteína da superfície viral por células humanas que são reconhecidas pelo nosso sistema imunológico.
V. A vacina de RNAm tende a ser mais direta na expressão gênica da proteína viral, mas as moléculas de RNAm se desintegram rapidamente quando expostas à temperatura ambiente, e esta vacina requer condições mais rigorosas para sua manutenção.
São afirmações VERDADEIRAS apenas:
Probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde. Estudos sugerem que os probióticos podem estimular a ativação dos macrófagos e de células T e B. Além disso, também promovem um aumento nos níveis de citocinas e de imunoglobulinas na circulação sanguínea.
O mecanismo de ação desses probióticos é similar ao do seguinte fármaco:
Soro contra sarampo é alternativa para quem não pode ser vacinado
Aplicação serve para pessoas com imunidade reduzida e grávidas, mas desde que haja suspeita de que tiveram contato com o vírus SAÚDE Brenda Marques, do R7 - 22/10/2019
Por conter vírus enfraquecidos do sarampo e, também, de caxumba e rubéola, no caso da tríplice viral, a vacina é contraindicada para quem está com a imunidade baixa — pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia, por exemplo – e gestantes, pelo risco de transmitir o vírus da doença para o feto. [...] Entretanto, caso a pessoa já tenha tido contato com alguém infectado pelo vírus, ela pode se proteger por meio de um soro feito com anticorpos de pessoas já vacinadas contra várias doenças, inclusive o sarampo, ele recebe o nome científico de “imunoglobulina humana hiperimune”. “Não é uma proteção 100% eficaz, mas reduz o risco de ter sarampo”, explica Fortaleza.
Retirado de: https://noticias.r7.com/saude/soro-contra-sarampo-e-alternativa-para-quem-nao-pode-ser-vacinado-29062022 Acesso em 07 de abr. 2023.
Caso ocorra alguma situação de sarampo na gravidez, por exemplo, o recomendado é o monitoramento clínico e a aplicação de soro com anticorpos (imunoglobulinas) específicos contra os antígenos dos vírus.
A ação de tratamento por soro ocorre pois:
The Last of Us: fungo ''zumbi'' da série existe na vida real; entenda
A estreia de The Last of Us na HBO fez até quem não é tão fã do jogo assistir ao início da trajetória de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). A história, baseada no jogo homônimo, fala sobre a sobrevivência da humanidade após uma espécie de apocalipse zumbi — nessa série, as pessoassão infectadas por um fungo capaz de controlar o cérebro dos humanos, em uma relação parasitária. Na adaptação da HBO, a doença, chamada de Infecção Cerebral do Cordyceps (CBI), se espalha rápido e é transmitida por uma mordida ou contato do fungo com mucosas, como da boca e nariz. O humano que se torna hospedeiro do fungo perde o controle da própria mente e do resto do corpo, à mercê do parasita. Apesar de ser uma história de ficção, o fungo retratado na série está longe de ser imaginário. Foi baseado em um que existe na vida real, chamado de Cordyceps, capaz de controlar as ações e o cérebro do hospedeiro escolhido – normalmente formigas e outros artrópodes. E ele não é exatamente novo: está na Terra há cerca de 48 milhões de anos, e há casos de sua atuação no Brasil. Ainda que seja controverso e assustador, hoje, o Cordyceps é inclusive utilizado na medicina humana. É ele quem auxilia, por exemplo, no tratamento de anemias, imunidade baixa, recuperação de cirurgia, tumores e até mesmo para tratar a disfunção erétil.
Fonte: https://exame.com/pop/the-last-of-us-fungo-zumbi-da-serieexiste-na-vida-real-entenda/
Nos últimos anos a prevalência de doenças fúngicas aumentou em pacientes imunodeficientes e também que permaneceram hospitalizados por um longo período de tempo. Este fato se deve principalmente ao uso de medicamentos imunossupressores, antibióticos, antineoplásicos, próteses e procedimentos cirúrgicos invasivos. Atualmente, estudos envolvendo adesinas têm demonstrado avanços no desenvolvimento de vacinas contra Candida albicans, Cryptococcus neoformans e Paracoccidioides brasiliensis.
Fonte: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-9EFJ6E
Na série Last of us comenta-se da inexistência de vacinas contra fungos.
Uma vacina que seja eficaz promove no hospedeiro a:
Utilize o texto a seguir para responder a questão 1 a 5
Vacina da dengue do Butantan tem eficácia de 79,6%, mostram primeiros resultados da fase 3
Em meio à explosão de casos de dengue no Brasil, dados trazem uma nova perspectiva para o combate da doença. A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan (Butantan-DV) mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença, de acordo com o estudo clínico de fase 3. Os dados são de um acompanhamento de dois anos com mais de 16 mil indivíduos de todo o Brasil. Durante esse período, não foi reportado nenhum caso grave de dengue nos participantes. O resultado positivo é fruto de um trabalho de mais de 10 anos com parceiros internacionais e pode ter grande impacto na saúde pública brasileira. Até dezembro de 2022, o Brasil registrou 1,4 milhão de casos e 978 óbitos pela doença, um aumento de 172,4% e 400% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: https://butantan.gov.br/noticias/vacina-da-dengue-do-butantantem-eficacia-de-796-mostram-primeiros-resultados-da-fase-3
Além do uso de vacinas, arboviroses como a dengue podem ser evitadas com medidas preventivas individuais que evitam o aumento do número de casos.
Dentre essas medidas se destaca o(a):
Campanhas de vacinação realizadas ao redor do mundo levaram à erradicação da varíola no final da década de 70. Nos países industrializados, imunizações ativas de rotinas em bebês e crianças reduziram drasticamente a incidência de doenças antes devastadoras.
Uma doença que teve sua incidência reduzida graças às campanhas de vacinação infantil foi:
Faça seu login GRÁTIS
Minhas Estatísticas Completas
Estude o conteúdo com a Duda
Estude com a Duda
Selecione um conteúdo para aprender mais: