Processo Seletivo UEG 2024/1 Caderno de Provas: Objetiva e Redação Leia o texto a seguir para responder à questão.

Cérebro tem sistema “detector de realidade”

                Ver e imaginar coisas aciona as mesmas regiões cerebrais. Mas há uma diferença.

    Imagine que um cachorro Poodle, branco e gordinho, está passando na sua frente. Imaginou? Você não estava vendo o cachorro – mas o seu cérebro acionou os mesmos circuitos usados para enxergá-lo de verdade. A ciência já sabe disso há algum tempo. Mas como a mente diferencia as imagens reais das imaginárias? E por que as cenas imaginadas são fugidias, com muito menos detalhes?

    Cientistas ingleses encontraram uma pista. Eles exibiram fotos de quatro coisas – um regador, uma bola, um peixe, um galo – a 35 pessoas, enquanto monitoravam sua atividade cerebral. Em seguida, pediram que os voluntários imaginassem cada um daqueles objetos. As mesmas regiões do cérebro (ínsula anterior, área motora pré-suplementar e córtex frontal dorsolateral) foram ativadas, seguindo padrões similares, quando as pessoas estavam vendo ou imaginando um determinado objeto.

    Mas, eis a descoberta, também houve uma diferença crucial. Quando os voluntários estavam usando a imaginação, a atividade dessas áreas era mais fraca. Segundo os cientistas, isso sugere que o cérebro usa os neurônios como parâmetro para diferenciar o real do imaginado.

Revista Superinteressante, edição 454, ago. 2023, p. 11.

Leia o texto para responder à questão.

Na anatomia do olho humano, a córnea, o cristalino e a retina trabalham perfeitamente, todos em conjunto e de forma adequada.

O cristalino, lente biconvexa situada na região anterior ao globo ocular, possui a importante função de regular o foco dos objetos, mecanismo conhecido como acomodação visual.

A retina, que é sensível à luz, reveste, internamente o globo ocular, cuja parte posterior serve como anteparo das imagens.

Existem casos em que as imagens não se formam exatamente sobre a retina, originando o que chamamos de defeitos de visão. Esses defeitos ocorrem devido a uma possível deformação no globo ocular ou mesmo devido a uma defeituosa acomodação visual.

Os defeitos de visão podem ser corrigidos por meio da utilização de óculos, de lentes de contato ou mesmo por cirurgia a laser.

Um exemplo de defeito de visão ocorre quando a imagem se forma na frente da retina e não sobre ela, conforme a imagem 1.

Imagem 1

Nesse caso, há dificuldade em ver de longe, pois os objetos, à distância, ficam desfocados e pouco claros. Para corrigir esse defeito, ou seja, para que a imagem se forme exatamente sobre a retina, a pessoa que tem esse problema deve utilizar óculos com lentes côncavas, conforme a imagem 2

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Imagem 2

http://tinyurl.com/yeywnf9z Acesso em: 12.01.2024. Adaptado.