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Questões de Biologia - Fisiologia animal e humana - Sistema nervoso

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566 Questões

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Questão 12 15227637
Fácil 00:00

USS (Univassouras) Medicina 2025/2
  • Biologia
  • Sugira
  • Fisiologia animal e humana Histologia
  • Sistema nervoso Tecido Nervoso
  • Humano
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Resolução comentada

CÉREBRO TEM CAPACIDADE DE SER TREINADO PARA MELHORES RESULTADOS

 

 Nosso cérebro é feito de neurônios, de células nervosas, que se comunicam entre si por sinapses elétricas, com 
liberação de mediadores neuroquímicos. De acordo com os estímulos recebidos, pode haver um rearranjo 
dessas células. Isso quer dizer que quanto mais utilizamos uma área do nosso cérebro, mais desenvolvida 
ela se tornará. 

[5] A neuroplasticidade, além de proporcionar um melhor desenvolvimento de certas áreas cerebrais, 
aumentando o desempenho das atividades relacionadas a elas, permite a recuperação neuronal após certos 
acidentes. Após lesões do sistema nervoso central (SNC), os axônios podem desenvolver novas ramificações 
e estabelecer novos contatos sinápticos, alterando funções e comportamentos. O SNC tenta recuperar suas 
funções perdidas ou fortalecer aquelas que se enfraqueceram.

[10] Há pessoas que já têm uma predisposição para certas atividades porque nasceram com a parte do cérebro 
responsável mais desenvolvida, mas isso não significa que ele não possa ser treinado para desenvolver 
alguma habilidade. “A gente pode estimular isso. Eu costumo falar para os meus pacientes que a atividade 
física do cérebro é o aprendizado: aprender uma língua, um instrumento musical e trabalhos manuais. Tudo 
isso vai estar reforçando essas vias de aprendizado e estimulando a plasticidade”, diz Raphael Spera, médico 
[15] do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Uma vez traçados, esses caminhos neuronais não 
são perdidos mesmo após anos em desuso. 
O médico ainda cita um caso curioso. Na Inglaterra, a prova para ser taxista incluía decorar o mapa da cidade 
em que se iria atuar, assim como saber o nome das ruas. “Fizeram um trabalho com taxistas ingleses de 
Londres, mostrando que algumas regiões parietais eram mais espessas. São áreas do cérebro responsáveis 
[20] por funções espaciais e de navegação, que é a capacidade de se deslocar no espaço.”
 Outro exemplo: durante treinos musicais, uma área grande é estimulada, o que faz com que novos circuitos 
sejam explorados e criados, para que um caminho mais eficiente para a realização dessa tarefa seja 
descoberto. Por meio de estudos de ressonância magnética funcional e de Imageamento de Tensores de 
Difusão (DTI), foi possível constatar que há uma diferença significativa entre a estrutura e as conexões das 
[25] áreas do cérebro de músicos e não músicos.

 

Neurofeedback na psicologia

 

Na psicologia, há uma área de tratamento que se baseia na neuroplasticidade e é chamada de neurofeedback. 
Os cerca de 87 bilhões de neurônios presentes no cérebro produzem, por meio de seus sinais elétricos, 
diferentes frequências, ou padrões eletrofisiológicos.
A técnica do neurofeedback consiste em treinar o cérebro para normalizar esses padrões, a partir de 
 [30] estímulos na faixa de frequência desejada, como tentativa de potencializar o desempenho de dimensões 
eletrofisiológicas ou curar sintomas de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Outro aspecto 
é o uso do neurofeedback para aumentar as funções normais, como a capacidade cognitiva ou aumento das 
capacidades artísticas e da criatividade.
Um exemplo disso é escutar música clássica para estudar, ou então colocar frequências sonoras para 
 [35] “regular” emoções ou possibilitar entrar em estados de relaxamento, como a frequência 432 Hz, usada 
para a meditação. As ondas de frequência são categorizadas em delta, theta, alpha, beta e gama. Cada 
uma está relacionada a um estado do encéfalo: frequências baixas, como o delta, são dominantes durante 
o sono, coma ou anestesia. Diferente dessa, a frequência theta é observada em estado de baixo nível de 
alerta e sonolência. 

[40] As ondas alpha de frequência estão relacionadas a uma maior concentração, diz estudo do Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa descobriu que, ao suprimir a frequência cerebral alpha 
em um dos hemisférios de seu cérebro, as pessoas conseguiram se concentrar mais em coisas que 
apareceram do outro lado no seu campo visual. Ou seja, é possível controlar a atenção manipulando o 
uso da frequência alpha. 

[45] O neurofeedback atua para condicionar o cérebro a pegar caminhos neuronais diferentes daqueles já 
traçados em concordância com alguma doença, melhorando o quadro clínico e o bem-estar do paciente. 
A técnica estimula a neuroplasticidade.

Julia Estanislau. Disponível em: https://jornal.usp.br/.

“Cada uma está relacionada a um estado do encéfalo: frequências baixas, como o delta, são dominantes durante o sono, coma ou anestesia.” (l. 36-38)

 

A relação de sentido estabelecida pela expressão após os dois-pontos com o restante da frase pode ser definida como:

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Questão 11 15227635
Fácil 00:00

USS (Univassouras) Medicina 2025/2
  • Biologia
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  • Sistema nervoso Tecido Nervoso
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Resolução comentada

CÉREBRO TEM CAPACIDADE DE SER TREINADO PARA MELHORES RESULTADOS

 

 Nosso cérebro é feito de neurônios, de células nervosas, que se comunicam entre si por sinapses elétricas, com 
liberação de mediadores neuroquímicos. De acordo com os estímulos recebidos, pode haver um rearranjo 
dessas células. Isso quer dizer que quanto mais utilizamos uma área do nosso cérebro, mais desenvolvida 
ela se tornará. 

[5] A neuroplasticidade, além de proporcionar um melhor desenvolvimento de certas áreas cerebrais, 
aumentando o desempenho das atividades relacionadas a elas, permite a recuperação neuronal após certos 
acidentes. Após lesões do sistema nervoso central (SNC), os axônios podem desenvolver novas ramificações 
e estabelecer novos contatos sinápticos, alterando funções e comportamentos. O SNC tenta recuperar suas 
funções perdidas ou fortalecer aquelas que se enfraqueceram.

[10] Há pessoas que já têm uma predisposição para certas atividades porque nasceram com a parte do cérebro 
responsável mais desenvolvida, mas isso não significa que ele não possa ser treinado para desenvolver 
alguma habilidade. “A gente pode estimular isso. Eu costumo falar para os meus pacientes que a atividade 
física do cérebro é o aprendizado: aprender uma língua, um instrumento musical e trabalhos manuais. Tudo 
isso vai estar reforçando essas vias de aprendizado e estimulando a plasticidade”, diz Raphael Spera, médico 
[15] do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Uma vez traçados, esses caminhos neuronais não 
são perdidos mesmo após anos em desuso. 
O médico ainda cita um caso curioso. Na Inglaterra, a prova para ser taxista incluía decorar o mapa da cidade 
em que se iria atuar, assim como saber o nome das ruas. “Fizeram um trabalho com taxistas ingleses de 
Londres, mostrando que algumas regiões parietais eram mais espessas. São áreas do cérebro responsáveis 
[20] por funções espaciais e de navegação, que é a capacidade de se deslocar no espaço.”
 Outro exemplo: durante treinos musicais, uma área grande é estimulada, o que faz com que novos circuitos 
sejam explorados e criados, para que um caminho mais eficiente para a realização dessa tarefa seja 
descoberto. Por meio de estudos de ressonância magnética funcional e de Imageamento de Tensores de 
Difusão (DTI), foi possível constatar que há uma diferença significativa entre a estrutura e as conexões das 
[25] áreas do cérebro de músicos e não músicos.

 

Neurofeedback na psicologia

 

Na psicologia, há uma área de tratamento que se baseia na neuroplasticidade e é chamada de neurofeedback. 
Os cerca de 87 bilhões de neurônios presentes no cérebro produzem, por meio de seus sinais elétricos, 
diferentes frequências, ou padrões eletrofisiológicos.
A técnica do neurofeedback consiste em treinar o cérebro para normalizar esses padrões, a partir de 
 [30] estímulos na faixa de frequência desejada, como tentativa de potencializar o desempenho de dimensões 
eletrofisiológicas ou curar sintomas de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Outro aspecto 
é o uso do neurofeedback para aumentar as funções normais, como a capacidade cognitiva ou aumento das 
capacidades artísticas e da criatividade.
Um exemplo disso é escutar música clássica para estudar, ou então colocar frequências sonoras para 
 [35] “regular” emoções ou possibilitar entrar em estados de relaxamento, como a frequência 432 Hz, usada 
para a meditação. As ondas de frequência são categorizadas em delta, theta, alpha, beta e gama. Cada 
uma está relacionada a um estado do encéfalo: frequências baixas, como o delta, são dominantes durante 
o sono, coma ou anestesia. Diferente dessa, a frequência theta é observada em estado de baixo nível de 
alerta e sonolência. 

[40] As ondas alpha de frequência estão relacionadas a uma maior concentração, diz estudo do Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa descobriu que, ao suprimir a frequência cerebral alpha 
em um dos hemisférios de seu cérebro, as pessoas conseguiram se concentrar mais em coisas que 
apareceram do outro lado no seu campo visual. Ou seja, é possível controlar a atenção manipulando o 
uso da frequência alpha. 

[45] O neurofeedback atua para condicionar o cérebro a pegar caminhos neuronais diferentes daqueles já 
traçados em concordância com alguma doença, melhorando o quadro clínico e o bem-estar do paciente. 
A técnica estimula a neuroplasticidade.

Julia Estanislau. Disponível em: https://jornal.usp.br/.

“A técnica do neurofeedback consiste em treinar o cérebro para normalizar esses padrões, a partir de estímulos na faixa de frequência desejada, como tentativa de potencializar o desempenho de dimensões eletrofisiológicas ou curar sintomas de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade”. (l. 29-31)

 

No trecho, a palavra “como” apresenta duas ocorrências, introduzindo expressões com a função, respectivamente, de:

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Questão 10 15227634
Fácil 00:00

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CÉREBRO TEM CAPACIDADE DE SER TREINADO PARA MELHORES RESULTADOS

 

 Nosso cérebro é feito de neurônios, de células nervosas, que se comunicam entre si por sinapses elétricas, com 
liberação de mediadores neuroquímicos. De acordo com os estímulos recebidos, pode haver um rearranjo 
dessas células. Isso quer dizer que quanto mais utilizamos uma área do nosso cérebro, mais desenvolvida 
ela se tornará. 

[5] A neuroplasticidade, além de proporcionar um melhor desenvolvimento de certas áreas cerebrais, 
aumentando o desempenho das atividades relacionadas a elas, permite a recuperação neuronal após certos 
acidentes. Após lesões do sistema nervoso central (SNC), os axônios podem desenvolver novas ramificações 
e estabelecer novos contatos sinápticos, alterando funções e comportamentos. O SNC tenta recuperar suas 
funções perdidas ou fortalecer aquelas que se enfraqueceram.

[10] Há pessoas que já têm uma predisposição para certas atividades porque nasceram com a parte do cérebro 
responsável mais desenvolvida, mas isso não significa que ele não possa ser treinado para desenvolver 
alguma habilidade. “A gente pode estimular isso. Eu costumo falar para os meus pacientes que a atividade 
física do cérebro é o aprendizado: aprender uma língua, um instrumento musical e trabalhos manuais. Tudo 
isso vai estar reforçando essas vias de aprendizado e estimulando a plasticidade”, diz Raphael Spera, médico 
[15] do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Uma vez traçados, esses caminhos neuronais não 
são perdidos mesmo após anos em desuso. 
O médico ainda cita um caso curioso. Na Inglaterra, a prova para ser taxista incluía decorar o mapa da cidade 
em que se iria atuar, assim como saber o nome das ruas. “Fizeram um trabalho com taxistas ingleses de 
Londres, mostrando que algumas regiões parietais eram mais espessas. São áreas do cérebro responsáveis 
[20] por funções espaciais e de navegação, que é a capacidade de se deslocar no espaço.”
 Outro exemplo: durante treinos musicais, uma área grande é estimulada, o que faz com que novos circuitos 
sejam explorados e criados, para que um caminho mais eficiente para a realização dessa tarefa seja 
descoberto. Por meio de estudos de ressonância magnética funcional e de Imageamento de Tensores de 
Difusão (DTI), foi possível constatar que há uma diferença significativa entre a estrutura e as conexões das 
[25] áreas do cérebro de músicos e não músicos.

 

Neurofeedback na psicologia

 

Na psicologia, há uma área de tratamento que se baseia na neuroplasticidade e é chamada de neurofeedback. 
Os cerca de 87 bilhões de neurônios presentes no cérebro produzem, por meio de seus sinais elétricos, 
diferentes frequências, ou padrões eletrofisiológicos.
A técnica do neurofeedback consiste em treinar o cérebro para normalizar esses padrões, a partir de 
 [30] estímulos na faixa de frequência desejada, como tentativa de potencializar o desempenho de dimensões 
eletrofisiológicas ou curar sintomas de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Outro aspecto 
é o uso do neurofeedback para aumentar as funções normais, como a capacidade cognitiva ou aumento das 
capacidades artísticas e da criatividade.
Um exemplo disso é escutar música clássica para estudar, ou então colocar frequências sonoras para 
 [35] “regular” emoções ou possibilitar entrar em estados de relaxamento, como a frequência 432 Hz, usada 
para a meditação. As ondas de frequência são categorizadas em delta, theta, alpha, beta e gama. Cada 
uma está relacionada a um estado do encéfalo: frequências baixas, como o delta, são dominantes durante 
o sono, coma ou anestesia. Diferente dessa, a frequência theta é observada em estado de baixo nível de 
alerta e sonolência. 

[40] As ondas alpha de frequência estão relacionadas a uma maior concentração, diz estudo do Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa descobriu que, ao suprimir a frequência cerebral alpha 
em um dos hemisférios de seu cérebro, as pessoas conseguiram se concentrar mais em coisas que 
apareceram do outro lado no seu campo visual. Ou seja, é possível controlar a atenção manipulando o 
uso da frequência alpha. 

[45] O neurofeedback atua para condicionar o cérebro a pegar caminhos neuronais diferentes daqueles já 
traçados em concordância com alguma doença, melhorando o quadro clínico e o bem-estar do paciente. 
A técnica estimula a neuroplasticidade.

Julia Estanislau. Disponível em: https://jornal.usp.br/.

“Após lesões do sistema nervoso central (SNC), os axônios podem desenvolver novas ramificações e estabelecer novos contatos sinápticos, alterando funções e comportamentos. O SNC tenta recuperar suas funções perdidas ou fortalecer aquelas que se enfraqueceram”. (l. 7-9)

 

No trecho, o conectivo que explicita a relação de sentido da segunda frase com a primeira é:

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Questão 5 15227619
Fácil 00:00

USS (Univassouras) Medicina 2025/2
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CÉREBRO TEM CAPACIDADE DE SER TREINADO PARA MELHORES RESULTADOS

 

 Nosso cérebro é feito de neurônios, de células nervosas, que se comunicam entre si por sinapses elétricas, com 
liberação de mediadores neuroquímicos. De acordo com os estímulos recebidos, pode haver um rearranjo 
dessas células. Isso quer dizer que quanto mais utilizamos uma área do nosso cérebro, mais desenvolvida 
ela se tornará. 

[5] A neuroplasticidade, além de proporcionar um melhor desenvolvimento de certas áreas cerebrais, 
aumentando o desempenho das atividades relacionadas a elas, permite a recuperação neuronal após certos 
acidentes. Após lesões do sistema nervoso central (SNC), os axônios podem desenvolver novas ramificações 
e estabelecer novos contatos sinápticos, alterando funções e comportamentos. O SNC tenta recuperar suas 
funções perdidas ou fortalecer aquelas que se enfraqueceram.

[10] Há pessoas que já têm uma predisposição para certas atividades porque nasceram com a parte do cérebro 
responsável mais desenvolvida, mas isso não significa que ele não possa ser treinado para desenvolver 
alguma habilidade. “A gente pode estimular isso. Eu costumo falar para os meus pacientes que a atividade 
física do cérebro é o aprendizado: aprender uma língua, um instrumento musical e trabalhos manuais. Tudo 
isso vai estar reforçando essas vias de aprendizado e estimulando a plasticidade”, diz Raphael Spera, médico 
[15] do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Uma vez traçados, esses caminhos neuronais não 
são perdidos mesmo após anos em desuso. 
O médico ainda cita um caso curioso. Na Inglaterra, a prova para ser taxista incluía decorar o mapa da cidade 
em que se iria atuar, assim como saber o nome das ruas. “Fizeram um trabalho com taxistas ingleses de 
Londres, mostrando que algumas regiões parietais eram mais espessas. São áreas do cérebro responsáveis 
[20] por funções espaciais e de navegação, que é a capacidade de se deslocar no espaço.”
 Outro exemplo: durante treinos musicais, uma área grande é estimulada, o que faz com que novos circuitos 
sejam explorados e criados, para que um caminho mais eficiente para a realização dessa tarefa seja 
descoberto. Por meio de estudos de ressonância magnética funcional e de Imageamento de Tensores de 
Difusão (DTI), foi possível constatar que há uma diferença significativa entre a estrutura e as conexões das 
[25] áreas do cérebro de músicos e não músicos.

 

Neurofeedback na psicologia

 

Na psicologia, há uma área de tratamento que se baseia na neuroplasticidade e é chamada de neurofeedback. 
Os cerca de 87 bilhões de neurônios presentes no cérebro produzem, por meio de seus sinais elétricos, 
diferentes frequências, ou padrões eletrofisiológicos.
A técnica do neurofeedback consiste em treinar o cérebro para normalizar esses padrões, a partir de 
 [30] estímulos na faixa de frequência desejada, como tentativa de potencializar o desempenho de dimensões 
eletrofisiológicas ou curar sintomas de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Outro aspecto 
é o uso do neurofeedback para aumentar as funções normais, como a capacidade cognitiva ou aumento das 
capacidades artísticas e da criatividade.
Um exemplo disso é escutar música clássica para estudar, ou então colocar frequências sonoras para 
 [35] “regular” emoções ou possibilitar entrar em estados de relaxamento, como a frequência 432 Hz, usada 
para a meditação. As ondas de frequência são categorizadas em delta, theta, alpha, beta e gama. Cada 
uma está relacionada a um estado do encéfalo: frequências baixas, como o delta, são dominantes durante 
o sono, coma ou anestesia. Diferente dessa, a frequência theta é observada em estado de baixo nível de 
alerta e sonolência. 

[40] As ondas alpha de frequência estão relacionadas a uma maior concentração, diz estudo do Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa descobriu que, ao suprimir a frequência cerebral alpha 
em um dos hemisférios de seu cérebro, as pessoas conseguiram se concentrar mais em coisas que 
apareceram do outro lado no seu campo visual. Ou seja, é possível controlar a atenção manipulando o 
uso da frequência alpha. 

[45] O neurofeedback atua para condicionar o cérebro a pegar caminhos neuronais diferentes daqueles já 
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A técnica estimula a neuroplasticidade.

Julia Estanislau. Disponível em: https://jornal.usp.br/.

O teste de habilitação de taxistas de Londres é mencionado na fala de um pesquisador.

 

Essa menção pretende destacar o seguinte aspecto:

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Questão 16 15177859
Fácil 00:00

UPE 1 Fase 2 Dia 2025
  • Biologia
  • Sugira
  • Fisiologia animal e humana
  • Sistema Imunológico Sistema nervoso
  • Humano Imunologia
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Resolução comentada

A popularidade dos jogos eletrônicos tem crescido significativamente entre os adolescentes, levantando preocupações sobre o potencial de desenvolvimento de vícios em relação a esse público.

 

Quais são alguns dos sinais de que um adolescente pode estar desenvolvendo um vício em jogos eletrônicos?

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Questão 35 15063728
Fácil 00:00

UFGD 2025
  • Biologia
  • Sugira
  • Fisiologia animal e humana
  • Sistema nervoso
  • Animal Humano
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Resolução comentada

As interfaces do tipo cérebro-máquina (ICMs) são capazes de transformar pensamentos em ações e sensações em percepções. Por meio desses sistemas, indivíduos com diferentes graus de paralisia podem desempenhar ações como controlar computadores, dirigir cadeiras de rodas ou manipular braços robóticos.

Disponível em: https://parajovens.unesp.br/interfaces-cerebro-maquina-seu-cerebro-em-acao. Acesso em: 01 jul. 2024.

 

A ICM é capaz de permitir a comunicação entre o cérebro humano e um dispositivo externo, como, por exemplo, as máquinas eletrônicas, através dos impulsos elétricos emitidos pelos neurônios. Seu funcionamento consiste praticamente em três etapas: aquisição dos sinais, interpretação dos dados e saída dos dados.

Disponível em: https://edu.ieee.org/br-ufcgras/entendendo-a-interface-cerebro-maquina. Acesso em: 01 jul. 2024 (adaptado).

 

Compreende-se que a ICM permite a comunicação entre o cérebro e dispositivos eletrônicos, utilizando impulsos elétricos conduzidos pelos axônios.

 

Qual das alternativas descreve corretamente uma das etapas do funcionamento da Interface Cérebro-Máquina?

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