O território é um espaço marcado pela dimensão visual, em que as imagens e as representações imagéticas designam sua especificidade conceitual.

O conceito de território está ligado às relações políticas que qualificam um espaço geográfico, tornando-o disputado e fundamentalmente demarcado por relações de poder.

As sensações e os afetos qualificam mais o conceito de território do que qualquer outra dimensão, pois a subjetividade e os sentimentos individuais são determinantes na construção territorial.

Em relação às ligações e às conexões espaciais, o território alude a uma dimensão reticular em que os fluxos são mais importantes que os fixos, e o poder é eliminado pela horizontalidade das relações espaciais.

Estuda a vida e os seres vivos, desde sua origem, evolução e adaptações até suas interações com o ambiente.

Investiga as interações entre matéria e energia, analisando desde os fenômenos mais simples até os mais complexos da natureza.

Aplica conhecimento científico, econômico e prático para criar, construir e aperfeiçoar estruturas, máquinas, sistemas e processos.

Estuda as relações do ser humano com o meio, suas representações e crenças e analisa como os fenômenos sociais e naturais se manifestam e variam em diferentes espaços e escalas, sejam eles locais, regionais ou globais.

Ajuda a entender as razões por trás das emoções, pensamentos e ações das pessoas, analisando padrões de comportamento humano.

junção entre produção, localização e informação, que demonstram as manifestações geográficas daquele período.

transgressão das distâncias, quando o homem começa a fabricar um novo tempo, num novo espaço.

emergência do espaço mecanizado, com variação do número e qualidade de artefatos.

profunda interação da ciência e da técnica, sendo os dois elementos praticamente inseparáveis.

harmonia socioespacial, na qual se respeitava a natureza herdada ao se criar uma nova natureza.

consequência de um arranjo de objetos naturais, sem a participação da sociedade, que é vista como um objeto estático.

produto de ações de cada indivíduo na natureza, sem relação com os movimentos mais amplos da sociedade.

resultado da relação entre o ser humano e o meio no qual ele habita e do qual também faz parte.

efeito das modificações no núcleo do planeta Terra, causadas pelos elementos da natureza.

fruto do arranjo astronômico do sistema solar, ou seja, o que chamamos de espaço sideral.

Urbanização

Industrialização

Globalização

Paisagem

Região

O Semiárido é marcado pela presença da seca, da fome, da miséria e do coronelismo. É dominado por um ambiente rústico que não apresenta possibilidades de sobrevivência digna e desenvolvimento social aos seus insistentes habitantes.

O Semiárido é uma “região problema” para o Brasil, pois suas características físicas obstaculizaram o desenvolvimento socioeconômico, haja vista apresentar desde o passado colonial as condições mais hostis ao desenvolvimento capitalista, não lhe restando alternativa senão a urbanização e a industrialização.

Apesar de as possibilidades e alternativas de convivência com as condições ambientais adversas serem uma marca milenar da espécie humana, no Semiárido Brasileiro há desafios que não podem ser superados de modo coletivo, pois as condições técnicas e econômicas exigidas restringem-se à iniciativa privada e seus vultosos investimentos.

A diversidade social, cultural, biológica, botânica e ecológica presente nos diferentes modos de ser, de existir e de resistir no Semiárido expressa-o como região plena de saberes e sentidos, com riquezas culturais, ambientais e sociais que revelam o paradigma da convivência com o Semiárido, o qual passa a ser ressignificado em função de suas especificidades, e não mais como uma “região problema”.