Questões de Geografia - Brasil - Atualidades
No Brasil, os conflitos no campo bateram um novo recorde em 2020, atingindo 2.054 ocorrências — um aumento de 8% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ao todo, mais de 914 mil pessoas estavam envolvidas nas ocorrências, relacionadas a uma área superior a 77 milhões de hectares. Dessas famílias, 41,8% se localizam na região Norte, e o Pará, sozinho, representa 16,8% dos casos, número maior que o da segunda região colocada, o Centro-Oeste, que possui 11,9% dos casos. A pesquisa também apurou os principais responsáveis pela violência, aparecendo em primeiro lugar os “fazendeiros”, com 34,87% das ocorrências, seguidos de “empresários nacionais e internacionais”, com 21,52%, e do “poder público”, que inclui os governos federal, estadual e municipal, representando, juntos, 13,75% do total.
Internet: g1.globo.com (com adaptações).
Tendo como referência inicial as informações veiculadas no texto precedente, assinale a opção correta.
Vendas de carros híbridos e elétricos disparam e batem recorde Com 7.462 emplacamentos, julho apresentou o melhor resultado de toda a série histórica da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico)
As vendas de veículos leves hibridos e elétricos no Brasil atingiram um novo recorde em julho, com 7.462 emplacamentos — a maior de tnda a serie histórica da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), iniciada em 2012.
Esse número representou um aumento de 2% em relação a junho (6.225) e de 138% na comparação com julho de 2022 (3.136 veiculos).
Disponível em: https://www.terra.com.br/carros-motos/. Acesso em: 18 out. 2023.
Vendas de carros elétricos superam as de diesel na Europa
Os veículos elétricos passaram de 10,7% do mercado para 15,1% em um ano
Disqunivel em: hips:; “exame com; casual vendas -de-carmos elencos superam-as abdica. na-európa:. Acesso em: 18 out 2023.
O avanço do carro elétrico parece se afirmar como tendência mundial.
Utilizando as notícias ao lado, assinale a afirmativa que contenha somente informações VERDADEIRAS a respeito dessa nova realidade.
Um estudo publicado pela rede MapBiomas mostra que Manaus é a cidade com maior expansão das áreas urbanizadas em assentamentos precários no país. Segundo o MapBiomas, em 1985 a capital do Amazonas tinha uma área de risco com ocupação urbana de aproximadamente 523 hectares. Em 2021 esse número chegou a 1841 hectares, um aumento de aproximadamente 1319 hectares, o que equivale a 10 mil campos de futebol. Manaus, sozinha, concentrou mais de 36% de toda a ocupação de áreas de risco no estado. No total, 50 dos 63 municípios do estado do Amazonas possuem alguma ocupação em áreas de risco.
(Pedro Lacerda. “Manaus sofre com expansão urbana em assentamentos precários”. https://agenciabrasil.ebc.com.br, 18.03.2023. Adaptado.)
O contexto descrito no excerto configura, no espaço urbano, a formação do processo de
No sul da Bahia, desde o século XVill, tem-se registros de um tipo de sistema agroflorestal. Até hoje, esse sistema é característica marcante da paisagem da região, conhecido como cabruca, que consiste no cultivo do cacau à sombra do dossel da floresta nativa. Esse sistema de cultivo do cacau (graças à tolerância da espécie à sombra) é considerado amigável para a vida silvestre, pois apresenta superioridade em termos de conservação da biodiversidade quando comparado com outras plantações tropicais (monoculturas de dendê, seringa ou café), agricultura ou pastagens.
SOLLBERG, |.; SCHIAVETTI, A.; MORAES, M. E. B. Manejo agrícola no Refúgio de Vida Silvestre de Una: agroflorestas como uma perspectiva de conservação. Revista Árvore, n. 2, 2014 (adaptado).
A prática produtiva apresentada é um exemplo de
No Cerrado, o conhecimento local está sendo cada vez mais subordinado à lógica do agronegócio. De um lado, o capital impõe os conhecimentos biotecnológicos, como mecanismo de universalização de práticas agrícolas e de novas tecnologias, e de outro, o modelo capitalista subordina homens e mulheres à lógica do mercado. Assim, as águas, as sementes, os minerais, as terras (bens comuns) tornam-se propriedade privada. Além do mais, há outros fatores negativos, como a mecanização pesada, a “pragatização” dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa.
CALAÇA, M.; SILVA, E. B.; JESUS, J. N. Territorialização do agronegócio e subordinação do campesinato no Cerrado. Elisée, Rev. Geo. UEG, n. 1, jan.-jun. 2021 (adaptado).
Os elementos descritos no texto, a respeito da territorialização da produção, demonstram que há um
O garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 1.782 hectares da Terra Indígena Yanomami (TIY), conforme levantamento feito por imagens de satélite. O monitoramento da Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta crescimento acumulado de 309% do desmatamento associado ao garimpo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022” instituto Socicambiental.
Disponível em https:/wwwsocioambicntal.org/noticias-socioambientais/garimpo-Megal-na-terra-yanomami-cresceu-St-em-202-aponta-hutukara).
Olhando para a realidade da Terra Indígena Yanomami descrita no texto acima, bem como para o histórico do tratamento dispensado pelo Governo brasileiro ás terras indígenas ao longo dos séculos é possível afirmar que:
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