Questões de Arte - Linguagens artísticas - Dança - Corporeidade
10 Questões
Questão 14 10361990
UEA - Geral 2023Leia o texto para responder à questão.
Em 2014, a roda de capoeira foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como Patrimônio Cultural da Humanidade. Com o título, a capoeira se tornou a quinta manifestação cultural brasileira reconhecida pela Unesco. Em 1937, no governo de Getúlio Vargas, a capoeira foi reconhecida como esporte nacional. Em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Hoje, essa manifestação cultural conquistou o mundo. É praticada em mais de 160 países e por pessoas de todas as idades.
(www.camara.leg.br. Adaptado.)
A capoeira, como esporte nacional,
Questão 7 13856964
UEPG Conhecimento gerais Primavera 2021O corpo humano é objeto de interesse da arte desde as primeiras manifestações culturais, resultando em distintas formas de representações e expressões entre as linguagens artísticas. Sobre as relações da arte com o corpo, assinale o que for correto.
Na Idade Média europeia, o corpo era representado em sua humanidade, tendo como princípio a observação do mundo real.
A música corporal é feita com sons produzidos com estalar de dedos, batidas de pés, batidas de mãos sobre o peito e outras partes do corpo e com a voz cantada e não cantada.
Na arte contemporânea, o nu é aceito como artístico quando representado de maneira alegórica e distanciada da realidade.
As pinturas corporais indígenas brasileiras, com seus padrões abstratos, simbolizam elementos culturais específicos de cada grupo.
Questão 13 13754439
UEM Prova 2 - Artes 2020Sobre a dança e seus estilos e técnicas, assinale o que for correto.
A dança de rua ou street dance surge na França em meados da década de 1940, como manifestação do povo parisiense pelo término da Segunda Grande Guerra Mundial.
A tarantela é uma dança folclórica tradicional italiana; executada em andamento rápido com formação de pares, tem sua origem atribuída a uma lenda (sobre uma tarântula), datada do século XV d.C.
O balé clássico teve sua origem na corte francesa do século XVI d.C.; fazia parte das práticas de boas maneiras dos nobres, que o consideravam uma das artes da nobreza, como a equitação e o tiro ao alvo.
De origem controversa, a dança de salão está presente em diversos países e culturas; dentre os estilos mais conhecidos constam o minueto, a valsa, o tango, o samba.
A dança contemporânea introduziu diversas inovações, dentre as quais a incorporação de novas linguagens como cinema, artes plásticas, coreografias com dança e vídeo, e de computadores para a captação de movimentos.
Questão 45 903530
ENEM PPL 1° Dia 2018Frevo Nino Pernambuquinho
É o frevo
Arrastando a multidão, fervendo.
É na ponta do pé e no calcanhar
É no calcanhar e na ponta do pé com a direita
É na ponta do pé e no calcanhar com a esquerda
Saci-pererê, saci-pererê com a direita
Saci-pererê com a esquerda
Girando, girando, girando no girassol
É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
É na ponta do pé e no calcanhar
Pisando em brasa
Pisando em brasa porque o chão está pegando fogo
Na Avenida Guararapes
Arrastando o Galo da Madrugada
Olha a tesoura, para cortar todos os males.
É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
DUDA. Perré-bumbá. Recife: Gravadora Independente, 1998 (fragmento).
A letra da canção apresenta o frevo como uma expressão da cultura corporal que pode ser reconhecida por meio da descrição de
Questão 1 15111825
UFN VERÃO 2024Do corpo ao digital.
Liberdade de expressão e criação para combater o discurso de ódio
[texto traduzido e adaptado]
Todas as pessoas habitam um corpo, que é diferente dos outros. A primeira e imediata evidência da diversidade humana e, ao mesmo tempo, de uma humanidade compartilhada é encarnada em um corpo físico. Reconhecer a diversidade humana nos permite ampliar as possibilidades de escolha e desenvolvimento digno. Por exemplo, modificar espaços públicos para garantir acessibilidade para pessoas com deficiência.
Para celebrar a diferença, tanto a liberdade de expressão quanto o acesso à informação são indispensáveis e, embora as plataformas digitais tenham um amplo potencial e mais pessoas as acessem, compartilhem e compartilhem, os desafios não são menores. O espaço público também é digital e continua sendo um espaço a ser conquistado. Esse é um posicionamento dos VS Twins, Victoria Moctezuma e Hugo Enrique Villalobos Solís, artistas visuais, performers e professores, para clamar por uma defesa da liberdade de expressão e liberdade de criação que vai desde o corpo e até mesmo o espaço público.
Para Victoria Moctezuma [de gênero não-binário], a liberdade de expressão implica a do corpo, com sua pele, roupas e movimentos. Portanto, garantir esse direito requer garantir que as vidas que encarnam todos os tipos de corpos sejam respeitadas. No entanto, alguns corpos foram historicamente invisibilizados, segregados ou violados. Isso deve mudar para forjar dinâmicas interpessoais e sociais mais saudáveis, que consolidem um ambiente de paz e desenvolvimento, explica o artista, e para que as pessoas possam produzir, criar e, acima de tudo, viver plenamente. Por isso, os gêmeos recorrem ao corpo como símbolo de resistência, e à pele nua como posição política de liberdade em seu trabalho artístico.
Embora o corpo tenha deixado de ser considerado como algo sagrado para algo orgânico, natural e próprio durante o Renascimento, ainda existem atos de invisibilização, opressão e diferentes tipos de violência contra corpos que, explica Victoria, não respondem a certas expectativas padronizadas ou que não são objetificados por certos olhares privilegiados, que podem sexualizar esses corpos sem eles nem mesmo estarem nus. Enquanto isso, corpos gordos, idosos, deficientes, travestis, transexuais continuam sendo conflituosos para alguns setores, incluindo o campo da arte e dentro de grupos vulneráveis, por exemplo, corpos exaltados pela cultura homossexual masculinizada que deslocam outros.
Victoria Moctezuma partilha que habita um corpo não-binário que pode ser lido como feminino ou masculino e com o qual, por exemplo, anda no mercado. Passou a viver a censura, o assédio nas ruas e as expressões violentas. Para Victoria, a arte é uma ferramenta poderosa para promover ações a partir de perspectivas imperceptíveis, inéditas e amáveis, até mesmo para a denúncia de desigualdades e violências. Ele enfatiza que a arte tem uma função inestimável quando responde à diversidade e à dignidade humana, especialmente quando está em espaços públicos ou educacionais.
Victória, que é professor de artes plásticas, faz parte da geração para quem a internet é indispensável, pois permite fornecer informações para responder às questões do dia a dia, combater a desinformação e os preconceitos, além da possibilidade de as pessoas darem visibilidade a suas histórias e a si mesmas. No entanto, ele ressalta que a maior exposição também aumenta a possibilidade de ser vítima do ódio, junto com a mobilização de grupos antidireitos, por isso é urgente gerar estratégias que vão além do digital, sem abandonar a presença nesse ecossistema. Diante do aumento da disseminação de discursos de ódio na internet, Victoria menciona que espaços devem ser construídos e experiências de aproximação entre as pessoas devem ser geradas para desmistificar ideias e partir para encontros presenciais que podem ser positivos ou até bonitos. O desafio é que as iniciativas possam garantir a segurança e a integridade de todas as pessoas envolvidas e, por outro lado, que as pessoas que desejam compartilhar ou empreender redes de ativismo, colaboração de trabalho ou cuidado, fortaleçam suas ferramentas, metodologias e estratégias.
O artista e professor propõe-se a caminhar em direção a propostas pedagógicas, particularmente ligadas à arte. Ele explica que, assim como existem oficinas de culinária ou para confecção de móveis, propostas de oficinas de conscientização também devem ser oferecidas e apoiadas, por exemplo, sobre diversidade sexual e de gênero, para combater estereótipos e que as propostas partam do cotidiano com abordagens em adolescentes e grupos diversos. Os gêmeos ministram oficinas de desenho com modelos de nudez de diversas corporalidades, promovendo a aceitação do corpo, considerando-o como elemento pedagógico, e buscando a coletividade. Eles tiveram experiências em que as pessoas não podiam desenhar por causa do impacto de estar diante de um corpo nu, mas o processo é fundamental para transformar a experiência, especialmente quando se confronta com um corpo não canônico ou genérico.
Victoria explica que muitas vezes o que odiamos em nós mesmos ou não gostamos em nosso corpo é devido a imposições, expectativas ou preconceitos, por exemplo: a idade como requisito para poder fazer uma coisa ou como limitação para fazer outra, ou que algo na pele é problemático. A discussão parece permanecer no foro íntimo, ou é eventualmente considerada supérflua, mas é fundamental abordá-la, reconhecer também como o corpo apresenta diferentes processos de luta, resiliência e esperança. Victoria e Hugo focam o olhar na beleza que tem a ver com a vida sobrevivente, tomam a paisagem de corpos e rostos para captar heranças culturais, histórias, atitudes, inclusive as negativas, a fim de honrar forças
UNESCO. Do corpo ao digital. Liberdade de expressão ecriação para combater o discurso de ódio. Publicado em 21/07/2023. Disponível em https://www.unesco.org/es/articles/del-cuerpo-lo-digital libertad-de-expresion-y-de-creacion-para-contrarrestar-el discurso-de-odio?hub=365, acessado em 22/08/2023.
No período “Portanto, garantir esse direito requer garantir que as vidas que encarnam todos os tipos de corpos sejam respeitadas.”, o ‘que’ sublinhado é uma conjunção integrante.
Escolha a alternativa em que o uso do ‘que’ corresponde a uma conjunção integrante também.
Questão 15 10362039
UEA - Geral 2023Leia o texto para responder à questão.
Em 2014, a roda de capoeira foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como Patrimônio Cultural da Humanidade. Com o título, a capoeira se tornou a quinta manifestação cultural brasileira reconhecida pela Unesco. Em 1937, no governo de Getúlio Vargas, a capoeira foi reconhecida como esporte nacional. Em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Hoje, essa manifestação cultural conquistou o mundo. É praticada em mais de 160 países e por pessoas de todas as idades.
(www.camara.leg.br. Adaptado.)
A roda de capoeira é um patrimônio cultural
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