Questões de Sociologia - Cultura
1.422 Questões
Questão 39 15183042
UPE 1 Fase 2 Dia 2025Leia o texto a seguir.
A geração freelancer: porque os jovens “zoomers” não querem seguir carreira na sua empresa
Os jovens da geração Z não querem seguir protocolos que nortearam o trabalho como as gerações anteriores conheceram. Eles priorizam saúde mental, são comprometidos com sua própria independência, flexibilidade e têm aversão a propósitos, planos de carreiras e horários definidos. Querem ser donos de sua própria força de trabalho, querem se aposentar mais cedo.
A rigor, trata-se da primeira geração que entendeu que o trabalho é, normalmente, um fardo e um meio para se obter independência e recursos para viver. Por força da pandemia, esses jovens perceberam que poderiam realmente trabalhar de qualquer lugar, controlando seu próprio tempo e suas demandas, justamente no momento em que ingressavam no mercado de trabalho.
Disponível em: https://consumidormoderno.com.br/geracao-freelancer-jovenszoomers. Acesso em: 08 jul. 2024.
Pela leitura do texto, os jovens atuais estão valorizando uma modalidade de trabalho caracterizado como
Questão 15 15171742
UPE 1 Fase 1 Dia 2025O futebol, como esporte de invasão, tem um histórico profundo de inclusão e exclusão racial. No Brasil, jogadores negros enfrentaram e ainda enfrentam desafios significativos relacionados ao racismo tanto dentro quanto fora dos campos, como os que foram reportados recentemente contra o jogador da foto.

Disponível em: https://imagens.app.goo.gl/Un8oXHW1feVaquocA/. Acesso em 23 ago. 2024.
Assinale a alternativa que registra CORRETAMENTE a relação entre racismo estrutural e carreira profissional de jogadores negros no futebol brasileiro.
Questão 7 15048498
UFG Matutino 2025/2Leia a tirinha a seguir.

JOÃO MARCOS. Disponível em: https://www.instagram.com/escoladepassarinhos/. Acesso em: 25 mar. 2025.
Na tirinha, a situação vivida pelas personagens expressa uma crítica
Questão 39 15035708
UNITINS Prova 2 2025/2Humanidade x máquinas
Cyntia Silva
A relação entre humanidade e máquinas sempre foi cercada de esperança e assombro. Instrumentos, ferramentas, robôs e sistemas, ao mesmo que têm sido criados para nos libertar de trabalho pesado e superar nossos limites físicos - trazendo esperança de mais tempo livre para o “ócio criativo” -, provocam pavor e ira quando nos tiram o trabalho e ampliam o desemprego. Não à toa, os ludistas no início da Revolução Industrial movimentavam-se para quebrar as máquinas que “roubavam” seus empregos.
O fetiche sobre essa relação com as máquinas encontra registro em narrativas na literatura e no cinema, nas quais robôs substituem os humanos para o bem e para o mal. Como exemplo de histórias que têm nos fascinado, cito: Eu, robô; O homem bicentenário; Ela; Blade Runner - o caçador de androides; O exterminador do futuro; Inteligência Artificial; Black Mirror, entre tantas outras.
Minha geração está nessa transição entre o analógico e o digital (nasci em 1966). Adoro um livro impresso e escrever à mão; mas consigo ler no Kindle, crio vídeos e podcasts e acompanho as novidades digitais.
De forma empírica, já percebemos os reflexos da vida digital em nossa capacidade de concentração; e pesquisas em áreas como neurociência, psicologia e sociologia já apontam os impactos biológicos das gerações expostas à intensidade tecnológica, como a dificuldade de desenvolver o foco e o senso crítico e de aprofundar as habilidades de leitura e escrita.
A quantidade de pessoas conectadas em seus dispositivos eletrônicos acreditando em notícias falsas e as repassando sem qualquer critério alastra-se, inclusive, no meio de pessoas que tiveram acesso à educação formal de nível superior. A extrema-direita cresce em diversas partes do mundo surfando nessa desconexão e alienação a que muitos estão expostos.
Outro elemento para o qual precisamos estar atentos é para o uso inadequado dessas plataformas de Inteligência Artificial. Já que o texto imita as características humanas, como diferenciar a autoria? Como evitar a cola no ambiente escolar? Proibir? Adaptar o ensino para essa realidade? Utilizar outras formas de desenvolver o senso crítico nos alunos? Trazer a plataforma para a sala de aula? Como fazer para que os alunos aprendam os conteúdos e não apenas gerem trabalhos de forma automática para cumprir tarefas de forma mecânica?
Além dessas questões, existem outras tantas de natureza ética e política. Uma vez que as informações disponíveis em tal sistema são alimentadas por programações de funcionários e algoritmos dos usuários, elas não são neutras. Como diferenciar autoria e plágio?
Outro risco grave é o aumento da desinformação e acesso a conteúdos inapropriados, já que o sistema baseia-se em conteúdos produzidos na rede. Como distinguir a veracidade das informações? Como fazer a checagem delas? A quem cabe dizer o que é ou não fake news? Debater de forma ampla sobre essas questões é fundamental, nesses tempos em que a extrema-direita tem usado e abusado da crescente desinformação social para manipulação política.
Enquanto para uns, o ChatGPT é saudado como uma forma de diminuir a quantidade de trabalho; outros já sentem o efeito delas com a perda de seus trabalhos. Uma vez que a ferramenta produz textos adequados para alguns contextos, ela pode tornar descartáveis as pessoas adeptas do “copia e cola”, pois, afinal, a qualidade do texto da máquina, nesses casos, seria superior; inclusive sem incorreções gramaticais.
Leio textos de alunos(as) de vários meios, formações e idades e tenho percebido a dificuldade crescente das pessoas em se comunicar por escrito. Um exemplo relatado por jovens da cidade onde vivo (Florianópolis SC) aconteceu no vestibular aplicado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no final do ano passado. Como a instituição tem percebido uma crescente produção de redações pré-formatadas e engessadas, com reflexo imediato na queda da qualidade da escrita dos estudantes que ingressam na universidade, excluiu da última prova de redação a possibilidade de os candidatos escreverem uma dissertação. A partir do tema proposto, eles deveriam escolher entre carta, manifesto ou crônica, o que exigiu mais flexibilidade linguística. Pelo que se soube, o objetivo da banca era selecionar os alunos que não se prendiam a modelos-padrão de texto.
Com certeza, tais ferramentas de inteligência artificial são bastante sedutoras. Contudo defendo que “pensar fora da caixa” e desenvolver muito o senso crítico ainda são o caminho para lidar com as mudanças. Em alguma medida, sabemos que essas são inevitáveis, mas temos de resistir e espernear para manter viva a nossa humanidade, mantendo tais plataformas e soluções apenas na função de meios e ferramentas; não enxergando nelas o objetivo final.
[...]
A leitura e a escrita, bem como e o ensino delas ficaria, então, a cargo de robôs? O que sobraria para o ser humano? O que permanece inalterado? Como nos ensina a Filosofia, fazer perguntas é uma habilidade que temos que exercitar diariamente. Portanto, precisamos ligar todos os alertas ao máximo! Caso contrário, iremos alegres e saltitantes rumo ao abismo da barbárie.
O que você acha? Isso é papo de uma professora velha e analógica?
Disponível em: http://ofpalavra.com.br. Acesso em: 14 maio 2025.
Analise o emprego da forma verbal destacada no trecho.
“A extrema-direita cresce em diversas partes do mundo surfando nessa desconexão [...].”
O verbo “cresce” está no
Questão 38 15035699
UNITINS Prova 2 2025/2Humanidade x máquinas
Cyntia Silva
A relação entre humanidade e máquinas sempre foi cercada de esperança e assombro. Instrumentos, ferramentas, robôs e sistemas, ao mesmo que têm sido criados para nos libertar de trabalho pesado e superar nossos limites físicos - trazendo esperança de mais tempo livre para o “ócio criativo” -, provocam pavor e ira quando nos tiram o trabalho e ampliam o desemprego. Não à toa, os ludistas no início da Revolução Industrial movimentavam-se para quebrar as máquinas que “roubavam” seus empregos.
O fetiche sobre essa relação com as máquinas encontra registro em narrativas na literatura e no cinema, nas quais robôs substituem os humanos para o bem e para o mal. Como exemplo de histórias que têm nos fascinado, cito: Eu, robô; O homem bicentenário; Ela; Blade Runner - o caçador de androides; O exterminador do futuro; Inteligência Artificial; Black Mirror, entre tantas outras.
Minha geração está nessa transição entre o analógico e o digital (nasci em 1966). Adoro um livro impresso e escrever à mão; mas consigo ler no Kindle, crio vídeos e podcasts e acompanho as novidades digitais.
De forma empírica, já percebemos os reflexos da vida digital em nossa capacidade de concentração; e pesquisas em áreas como neurociência, psicologia e sociologia já apontam os impactos biológicos das gerações expostas à intensidade tecnológica, como a dificuldade de desenvolver o foco e o senso crítico e de aprofundar as habilidades de leitura e escrita.
A quantidade de pessoas conectadas em seus dispositivos eletrônicos acreditando em notícias falsas e as repassando sem qualquer critério alastra-se, inclusive, no meio de pessoas que tiveram acesso à educação formal de nível superior. A extrema-direita cresce em diversas partes do mundo surfando nessa desconexão e alienação a que muitos estão expostos.
Outro elemento para o qual precisamos estar atentos é para o uso inadequado dessas plataformas de Inteligência Artificial. Já que o texto imita as características humanas, como diferenciar a autoria? Como evitar a cola no ambiente escolar? Proibir? Adaptar o ensino para essa realidade? Utilizar outras formas de desenvolver o senso crítico nos alunos? Trazer a plataforma para a sala de aula? Como fazer para que os alunos aprendam os conteúdos e não apenas gerem trabalhos de forma automática para cumprir tarefas de forma mecânica?
Além dessas questões, existem outras tantas de natureza ética e política. Uma vez que as informações disponíveis em tal sistema são alimentadas por programações de funcionários e algoritmos dos usuários, elas não são neutras. Como diferenciar autoria e plágio?
Outro risco grave é o aumento da desinformação e acesso a conteúdos inapropriados, já que o sistema baseia-se em conteúdos produzidos na rede. Como distinguir a veracidade das informações? Como fazer a checagem delas? A quem cabe dizer o que é ou não fake news? Debater de forma ampla sobre essas questões é fundamental, nesses tempos em que a extrema-direita tem usado e abusado da crescente desinformação social para manipulação política.
Enquanto para uns, o ChatGPT é saudado como uma forma de diminuir a quantidade de trabalho; outros já sentem o efeito delas com a perda de seus trabalhos. Uma vez que a ferramenta produz textos adequados para alguns contextos, ela pode tornar descartáveis as pessoas adeptas do “copia e cola”, pois, afinal, a qualidade do texto da máquina, nesses casos, seria superior; inclusive sem incorreções gramaticais.
Leio textos de alunos(as) de vários meios, formações e idades e tenho percebido a dificuldade crescente das pessoas em se comunicar por escrito. Um exemplo relatado por jovens da cidade onde vivo (Florianópolis SC) aconteceu no vestibular aplicado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no final do ano passado. Como a instituição tem percebido uma crescente produção de redações pré-formatadas e engessadas, com reflexo imediato na queda da qualidade da escrita dos estudantes que ingressam na universidade, excluiu da última prova de redação a possibilidade de os candidatos escreverem uma dissertação. A partir do tema proposto, eles deveriam escolher entre carta, manifesto ou crônica, o que exigiu mais flexibilidade linguística. Pelo que se soube, o objetivo da banca era selecionar os alunos que não se prendiam a modelos-padrão de texto.
Com certeza, tais ferramentas de inteligência artificial são bastante sedutoras. Contudo defendo que “pensar fora da caixa” e desenvolver muito o senso crítico ainda são o caminho para lidar com as mudanças. Em alguma medida, sabemos que essas são inevitáveis, mas temos de resistir e espernear para manter viva a nossa humanidade, mantendo tais plataformas e soluções apenas na função de meios e ferramentas; não enxergando nelas o objetivo final.
[...]
A leitura e a escrita, bem como e o ensino delas ficaria, então, a cargo de robôs? O que sobraria para o ser humano? O que permanece inalterado? Como nos ensina a Filosofia, fazer perguntas é uma habilidade que temos que exercitar diariamente. Portanto, precisamos ligar todos os alertas ao máximo! Caso contrário, iremos alegres e saltitantes rumo ao abismo da barbárie.
O que você acha? Isso é papo de uma professora velha e analógica?
Disponível em: http://ofpalavra.com.br. Acesso em: 14 maio 2025.
O texto “Humanidade x máquinas” é predominantemente
Questão 37 15035688
UNITINS Prova 2 2025/2Humanidade x máquinas
Cyntia Silva
A relação entre humanidade e máquinas sempre foi cercada de esperança e assombro. Instrumentos, ferramentas, robôs e sistemas, ao mesmo que têm sido criados para nos libertar de trabalho pesado e superar nossos limites físicos - trazendo esperança de mais tempo livre para o “ócio criativo” -, provocam pavor e ira quando nos tiram o trabalho e ampliam o desemprego. Não à toa, os ludistas no início da Revolução Industrial movimentavam-se para quebrar as máquinas que “roubavam” seus empregos.
O fetiche sobre essa relação com as máquinas encontra registro em narrativas na literatura e no cinema, nas quais robôs substituem os humanos para o bem e para o mal. Como exemplo de histórias que têm nos fascinado, cito: Eu, robô; O homem bicentenário; Ela; Blade Runner - o caçador de androides; O exterminador do futuro; Inteligência Artificial; Black Mirror, entre tantas outras.
Minha geração está nessa transição entre o analógico e o digital (nasci em 1966). Adoro um livro impresso e escrever à mão; mas consigo ler no Kindle, crio vídeos e podcasts e acompanho as novidades digitais.
De forma empírica, já percebemos os reflexos da vida digital em nossa capacidade de concentração; e pesquisas em áreas como neurociência, psicologia e sociologia já apontam os impactos biológicos das gerações expostas à intensidade tecnológica, como a dificuldade de desenvolver o foco e o senso crítico e de aprofundar as habilidades de leitura e escrita.
A quantidade de pessoas conectadas em seus dispositivos eletrônicos acreditando em notícias falsas e as repassando sem qualquer critério alastra-se, inclusive, no meio de pessoas que tiveram acesso à educação formal de nível superior. A extrema-direita cresce em diversas partes do mundo surfando nessa desconexão e alienação a que muitos estão expostos.
Outro elemento para o qual precisamos estar atentos é para o uso inadequado dessas plataformas de Inteligência Artificial. Já que o texto imita as características humanas, como diferenciar a autoria? Como evitar a cola no ambiente escolar? Proibir? Adaptar o ensino para essa realidade? Utilizar outras formas de desenvolver o senso crítico nos alunos? Trazer a plataforma para a sala de aula? Como fazer para que os alunos aprendam os conteúdos e não apenas gerem trabalhos de forma automática para cumprir tarefas de forma mecânica?
Além dessas questões, existem outras tantas de natureza ética e política. Uma vez que as informações disponíveis em tal sistema são alimentadas por programações de funcionários e algoritmos dos usuários, elas não são neutras. Como diferenciar autoria e plágio?
Outro risco grave é o aumento da desinformação e acesso a conteúdos inapropriados, já que o sistema baseia-se em conteúdos produzidos na rede. Como distinguir a veracidade das informações? Como fazer a checagem delas? A quem cabe dizer o que é ou não fake news? Debater de forma ampla sobre essas questões é fundamental, nesses tempos em que a extrema-direita tem usado e abusado da crescente desinformação social para manipulação política.
Enquanto para uns, o ChatGPT é saudado como uma forma de diminuir a quantidade de trabalho; outros já sentem o efeito delas com a perda de seus trabalhos. Uma vez que a ferramenta produz textos adequados para alguns contextos, ela pode tornar descartáveis as pessoas adeptas do “copia e cola”, pois, afinal, a qualidade do texto da máquina, nesses casos, seria superior; inclusive sem incorreções gramaticais.
Leio textos de alunos(as) de vários meios, formações e idades e tenho percebido a dificuldade crescente das pessoas em se comunicar por escrito. Um exemplo relatado por jovens da cidade onde vivo (Florianópolis SC) aconteceu no vestibular aplicado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no final do ano passado. Como a instituição tem percebido uma crescente produção de redações pré-formatadas e engessadas, com reflexo imediato na queda da qualidade da escrita dos estudantes que ingressam na universidade, excluiu da última prova de redação a possibilidade de os candidatos escreverem uma dissertação. A partir do tema proposto, eles deveriam escolher entre carta, manifesto ou crônica, o que exigiu mais flexibilidade linguística. Pelo que se soube, o objetivo da banca era selecionar os alunos que não se prendiam a modelos-padrão de texto.
Com certeza, tais ferramentas de inteligência artificial são bastante sedutoras. Contudo defendo que “pensar fora da caixa” e desenvolver muito o senso crítico ainda são o caminho para lidar com as mudanças. Em alguma medida, sabemos que essas são inevitáveis, mas temos de resistir e espernear para manter viva a nossa humanidade, mantendo tais plataformas e soluções apenas na função de meios e ferramentas; não enxergando nelas o objetivo final.
[...]
A leitura e a escrita, bem como e o ensino delas ficaria, então, a cargo de robôs? O que sobraria para o ser humano? O que permanece inalterado? Como nos ensina a Filosofia, fazer perguntas é uma habilidade que temos que exercitar diariamente. Portanto, precisamos ligar todos os alertas ao máximo! Caso contrário, iremos alegres e saltitantes rumo ao abismo da barbárie.
O que você acha? Isso é papo de uma professora velha e analógica?
Disponível em: http://ofpalavra.com.br. Acesso em: 14 maio 2025.
No final do texto, a autora pergunta: “A leitura e a escrita, bem como o ensino delas ficaria, então, a cargo de robôs? O que sobraria para o ser humano?”.
A intenção da autora ao fazer esse questionamento é
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