Questões de Sociologia - Interdisciplinaridade
Leia o fragmento de texto para responder a QUESTÃO.
O envelhecimento faz parte da vida e sua proteção é um direito social. Com essas palavras, a Lei nº 10.741/2003 sustenta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à habitação, ao transporte, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Tais reconhecimentos fazem parte do Estatuto da Pessoa Idosa. Em julho de 2022, inclusive, o marco legal recebeu oportuna alteração em seu nome por intermédio da sanção do Projeto de Lei nº 3.646, de 2019, que altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, e substitui, em todo o aparato legal, as expressões “idoso” e “idosos” pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. Tal modificação promove a inclusão dessa parcela da população e o combate ao preconceito.
De acordo com o Estatuto, é considerada pessoa idosa o cidadão com idade igual ou superior a 60 anos. Entre os direitos garantidos, por exemplo, estão a gratuidade de medicamentos e transporte público - além de medidas que visam a proteger e dar prioridades às pessoas idosas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, entre 2012 e 2021, houve um aumento de 11,3% para 14,7% da população com mais de 60 anos no país. Isso significa que o segmento de pessoas idosas saltou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período.
Tais números demonstram que estamos vivendo mais. Isso impõe ao Estado desafios na área da previdência, saúde, segurança, educação e tantos outros, a fim de que a maior expectativa de vida deva ser sinônimo de alegria para toda sociedade.
Todas as pessoas devem proteger a dignidade da pessoa idosa. Por essa razão, a legislação garante que nenhuma pessoa idosa pode sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos da pessoa idosa será punido na forma da lei.
Fonte: Estatuto da Pessoa Idosa (Apresentação). Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 Brasília – DF, 2022, p. 09. (Fragmento adaptado).
Leia as afirmativas para responder.
I. A proteção à pessoa idosa é um direito social, com direitos garantidos, que visam proteger e dar prioridade a essa parcela da população.
II. No marco legal, em 2022, as expressões “idoso” e “idosos” foram substituídas pelas expressões “pessoa idosa” ou “pessoas idosas”, com o intuito de incluir essa parcela da população e combater o preconceito contra elas.
III. Considera-se “pessoa idosa”, o segmento da população com idade igual ou superior a 60 anos.
IV. No Brasil, o crescimento da população idosa é cada vez maior. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que a população de pessoas idosas cresceu mais de 50%, somente no período compreendido entre 2012 e 2021.
Assinale a alternativa CORRETA.
“Cultura é um conjunto de valores, crenças, costumes, hábitos e fatores históricos materiais e imateriais que permeiam, de forma dinâmica, a vida social. Ou seja, a cultura é construída ao longo de processos históricos e materiais de um povo, através de suas inter-relações e modos de vida.”(LARAIA, 1997).
O Estado do Maranhão é rico em manifestações culturais. Entre elas estão o tambor de crioula, os blocos tradicionais, a festa do divino e o bumba meu boi.
Em 2019, a UNESCO concedeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade ao bumba-meuboi maranhense, cuja celebração congrega fé, religião, música, dança, artesanato, entre outros aspectos. Os grupos são divididos em sotaques, que se distinguem por características como personagens, instrumentos e coreografia.
Cada gravura, identificada pelos numerais 1, 2, 3 e 4, corresponde a uma manifestação cultural do Estado do Maranhão.
LARAIA, Roque de barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
A sequência das figuras representa, respectivamente, as seguintes manifestações culturais maranhenses:
Leia o textos a seguir.
Texto 1
A universalização do trabalho livre não beneficiou o negro e o pardo submersos na economia de subsistência (o que aliás também aconteceu com os brancos que fizessem parte desse setor); mas, nas condições em que se efetuou, em regra prejudicou o negro e o pardo que faziam parte do sistema de ocupações assalariadas, mais ou menos vitimados pela competição com o emigrante. O resultado foi que, três quartos de século após a abolição, ainda são pouco numerosos os segmentos da população negra e parda que conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva e nas classes sociais que a compõem.
(Adaprtado de: FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972. p. 28.)
Texto 2
A desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro é histórica e se acentuou diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. É o que apontam dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Economia.
Os principais indicadores mostram que os pretos e pardos, que representam mais da metade da população do país (56,8%) foram os mais prejudicados pelos efeitos da crise no mercado de trabalho, sobretudo os pretos. Os dados apontam que:
- O desemprego aumentou mais entre os pretos.
- A taxa de desemprego entre os pretos foi mais expressiva que entre os demais.
- O nível da ocupação entre os pretos ficou ainda menor que o dos brancos.
- A queda da taxa de ocupação entre os pretos foi mais intensa que entre os demais.
- Pretos têm menor proporção entre os trabalhadores com carteira assinada.
- A remuneração dos pretos é menor que a dos demais em todos os segmentos.
(SILVEIRA, Daniel; CAVALLINI, Marta. Pandemia aumenta desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro, apontam dados oficiais. G1 Economia. 17 nov. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/11/17/pandemia-aumenta-desigualdade-racial-no-mercado-de-trabalhobrasileiro-apontam-dados-oficiais.ghtml. Acesso em: 8 nov. 2021.)
Sobre as análises propostas nos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
Em 12 de julho de 2013, Malala Yousafzai discursou durante uma reunião dos jovens líderes na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
“Queridos irmãos e irmãs, [...] aqui estou eu, uma menina, entre tantas. Eu falo não por mim, mas por aqueles cujas vozes não podem ser ouvidas. Por aqueles que têm lutado por seus direitos. O seu direito de viver em paz. O seu direito de ser tratado com dignidade. O seu direito à igualdade de oportunidades. O seu direito à educação.
Nós percebemos a importância da luz quando vemos a escuridão. Percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados. O sábio ditado que diz “A caneta é mais poderosa que a espada” é verdadeiro. Os extremistas têm medo dos livros e das canetas. O poder da educação os assusta e eles têm medo das mulheres. O poder da voz das mulheres os apavora.
[...]
Hoje eu estou focando nos direitos das mulheres e na educação das meninas porque elas são as que mais sofrem. Houve um tempo em que as ativistas mulheres pediam aos homens para defender seus direitos. Mas desta vez, nós vamos fazer isto por conta própria. Eu não estou dizendo para os homens não falarem mais dos direitos das mulheres, mas estou focando na ideia das mulheres serem independentes e lutarem por si mesmas.
Queridos irmãos e irmãs, queremos escolas e educação para o futuro brilhante de todas as crianças. Vamos continuar a nossa jornada para o nosso destino de paz e educação. Nós acreditamos no poder e na força de nossas palavras. [...]
Queridos irmãos e irmãs, nós não podemos nos esquecer de que milhões de pessoas estão sofrendo com a pobreza, a injustiça e a ignorância. Nós não devemos nos esquecer de que milhões de crianças estão fora da escola.
Deixem-nos, portanto, travar uma luta gloriosa contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo. Deixem-nos pegar nossos livros e canetas porque estas são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”
https://tinyurl.com/s7n3xuj%20Acesso%20em:%2021.04.2022.%20Adaptado.
Após a leitura atenta do discurso, percebe-se que o texto desenvolvido tem por objetivo
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de forma simplificada, são consideradas desempregadas as pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas que estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, é insuficiente não possuir um emprego.
Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos foi de 25,7 % no 3º trimestre de 2019.
Esse grupo tem a 2ª maior taxa de desemprego entre as faixas etárias pesquisadas pelo órgão, ficando apenas atrás da população ainda mais jovem, de 14 a 17 anos. Nesse caso, a taxa chegou a 40,6 %.
A taxa de desemprego no período foi de 10 % entre os homens e de 13,9 % entre as mulheres.
No período, o desemprego entre os que se declaram brancos foi de 9,2 %.
Já entre os que se declaram pretos foi de 14,9 % e de pardos, 13,6 %.
https://tinyurl.com/rsspqcs%20Acesso%20em:%2021.04.2022.%20Adaptado.
Sobre o desemprego no Brasil e de acordo com o texto, é correto afirmar que a taxa de desemprego é maior
Leia o texto a seguir:
As festas de Nossa Senhora do Carmo e da Conceição são festejos criados para reverenciar a fé católica e firmar as relações sociais.
As reverências à Virgem do Carmelo, como assim é conhecida Nossa Senhora do Carmo, tiveram início ainda no Século XVII, antes da fixação da Ordem Carmelita em Recife. Em meados do ano de 1908, a santa recebeu o status de padroeira da cidade do Recife, e a data de comemoração de 16 de julho ganha maior força.
As festividades em honra à Virgem da Conceição tiveram início em 1904, com a comemoração do cinquentenário do dogma da Imaculada ocorrido no Brasil. Nesse período, foi encomendada a construção da capela em estilo gótico e entregue à comunidade do Poço da Panela no dia 8 de dezembro.
SILVA, L. C. O; OLIVEIRA, A. L. N. A Religiosidade como Patrimônio Cultural e Imaterial: As Festas de Nossa Senhora do Carmo e da Virgem da Conceição no Recife. XI JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2011 – UFRPE: Recife, 18 a 22 de outubro de 2011, p. 01.
As manifestações religiosas recifenses descritas no texto se referem não apenas à história mas também reafirmam os aspectos culturais da capital pernambucana, podendo ser caracterizadas como