Questões de Sociologia - Trabalho e Estratificação Social - Classes Sociais

A narrativa fílmica enaltece a relação conturbada entre Val e os irmãos gêmeos Bárbara e Fabinho (Cena IV), filhos do casal de classe alta, Jéssica e José Carlos (Cena III). A interação entre os três jovens e os patrões é amigável, especialmente, quando reivindicam a chance de fazer vestibular, já que, por serem tratados como “parte da família”, contam com os mesmos tipos de privilégios.

O filme expõe as disparidades entre classes sociais ao utilizar a relação entre Val e seus patrões para ilustrar a complacência das famílias com a exploração e a subserviência dos empregados domésticos (Cena III). Destaca, ainda, a importância da educação como ferramenta de mobilidade social, pois a resistência de Jéssica e a mudança gradual de Val simbolizam a esperança para uma sociedade mais igualitária.

A obra rememora acontecimentos vivenciados por Jéssica, ao ser contratada como babá de Fabinho, filho do casal Val e José Carlos (Cena I). Ela troca constantemente cartas com sua mãe, Bárbara, até que esta decide ir a São Paulo. Ao chegar à casa dos patrões, percebe que sua filha aceita as humilhações como parte de seu trabalho, evidenciando a desnaturalização das hierarquias sociais no Brasil (Cena IV).

A produção cinematográfica revela um aspecto do empoderamento feminino, destacando as lutas das mulheres de classes sociais mais altas, para que estas sejam reconhecidas e respeitadas dentro de uma sociedade matriarcal. Prova disso é que a empresária Bárbara desafia a posição de submissão que ocupava dentro de sua empresa, inspirada pela coragem de suas amigas Val e Jéssica (Cena II).

O longa-metragem é um documentário sobre os papéis de classe e gênero atribuídos às mulheres. O destaque é para Bárbara, amiga de Val, que começa a trabalhar na casa de Jéssica e Fabinho e se apaixona pelo filho do casal, José Carlos (Cena III). A relação entre as duas amigas é conturbada, pois há uma persistente cobrança da patroa para que as empregadas se enquadrem a uma condição subalterna.

decorre das muitas diferenças existentes entre os indivíduos, notadamente no aspecto trabalhista, no qual algumas pessoas têm mais destaque que outras, por conta de fatores não econômicos.

é uma característica da sociedade brasileira, diferenciando os mais ricos dos mais pobres em uma proporção tão grande que dificulta a ascensão material e social da maioria da população.

faz parte das sociedades humanas, está presente em todos os países e deve ser entendida como condição inerente à nossa existência, na medida em somos diferentes.

tende a cair na medida em que mais pessoas compreendam a importância da educação financeira, tenham melhor formação profissional e construam bons objetivos materiais.

a classe trabalhadora e a classe autônoma.

a classe capitalista e a classe investidora.

a classe proletária e a classe burguesa.

a classe empreendedora e a classe capitalista.

Karl Marx define classe social levando em consideração a relação dos indivíduos com os meios de produção, isto é, com os recursos e ferramentas necessários para produzir bens e serviços.

Na opinião de Marx, as classes sociais em uma sociedade capitalista podem ser divididas em dois tipos: a burguesia, que corresponde à classe social que possui os meios de produção e, por fim, àquela composta pelo proletariado, ou seja, pelos trabalhadores que não possuem os meios de produção e, portanto, precisam vender sua força de trabalho para sobreviver.

O processo de subjetivação da realidade vivida e de identificação com os demais sujeitos que vivem em situações análogas não interfere na formação daquilo que Marx definiu como consciência de classe.

A dificuldade do sujeito social em se reconhecer como pertencente a sua classe social é resultado do processo de alienação, somado à difusão e reprodução ideológica que dificulta a existência de um autorreconhecimento do lugar de classe de cada pessoa.

Ainda no entendimento de Karl Marx, observa-se que a principal preocupação da burguesia é maximizar o lucro por meio da exploração da força de trabalho, com a consequente extração de mais-valia absoluta e mais-valia relativa

I e II

III e IV

II e IV

I e III

sociologia sistêmica.

solidariedade moral.

desigualdade social.

sociologia simbólica.