Questões de Sociologia - Temática - Ciências Sociais - Antropologia
269 Questões
Questão 40 14774505
UECE Específicas 2 Fase 2 Dia 2025/1A antropóloga brasileira Anahi Mello (2016) propôs que, no Brasil, se adote o termo capacitismo para, em primeiro lugar, visibilizar uma forma peculiar de opressão contra as pessoas com deficiência e, assim, dar mais atenção política a esse segmento social. E, em segundo lugar, vale ressaltar que, para desconstruir as fronteiras entre deficientes e não deficientes, é necessário explorar os meandros do que a antropóloga chama de “corponormatividade” de nossa estrutura social, pois é preciso dar nome a um tipo de discriminação que se materializa na forma de mecanismos de interdição e de controle biopolítico de corpos com base na premissa da incapacidade, ou seja, no que as pessoas com deficiência podem ou são capazes de ser e fazer.
MELLO, A. G. de (2016). “Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC”.
Partindo do exposto, é correto afirmar que o termo “capacitismo”
Questão 52 14563907
UEPG Conhecimentos Gerais 2025Em relação ao etnocentrismo e ao relativismo cultural, assinale o que for correto.
O etnocentrismo é reconhecido como uma forma plural de enxergar a diversidade cultural.
Com alguma frequência, é possível observar manifestações etnocêntricas nas redes sociais, sobretudo em contextos de conflitos geopolíticos.
As políticas multiculturais são uma forma de combate ao etnocentrismo.
O relativismo cultural despreza os aspectos positivos da segregação racial.
Questão 11 14776306
APMBB Vestibular 2024[…] a agricultura e a vida econômica costumam estabelecer para si mesmas outros fins que não a satisfação da necessidade de alimento; o casamento em geral expressa outras coisas, de maneira mais visível, que a preferência sexual; e o luto não enfatiza com clareza o pesar. Quanto mais intimamente conhecemos o funcionamento interno de diferentes culturas, com mais facilidade podemos ver que a variabilidade quase infinita em qualquer traço cultural, se ele for observado em volta do globo, não é um mero eco das mudanças em alguma simples resposta humana subjacente. Esteve em ação uma força diferente e maior, que usou as situações recorrentes de acasalamento, morte, abastecimento e as demais quase como matéria-prima, e as elaborou para expressar sua própria intenção. Podemos chamar essa força que curva ocasiões segundo seus propósitos e as molda a seu próprio idioma dentro dessa sociedade de sua tendência dominante.
(Celso Castro. Textos básicos de Antropologia – cem anos de tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e outros, 2016.)
De acordo com o pensamento do autor, a atuação da tendência dominante em circunstâncias cotidianas
Questão 60 14741777
UFMS PASSE - 1 Etapa 2024-2026O etnocentrismo e o relativismo cultural são dois conceitos importantes para as Ciências Sociais e a Antropologia. Ambos apresentam teorias necessárias nos estudos das culturas em diversas partes do globo. Mas, quando colocados lado a lado, tanto o etnocentrismo quanto o relativismo cultural apresentam diferenças em seus objetivos.
Assinale abaixo, a alternativa correta quanto ao principal diferença entre etnocentrismo e relativismo cultural.
Questão 113 12597871
UECE 2ª Fase 2º Dia 2024/2Atente para o seguinte enunciado sobre um processo antropológico: Há neste processo sempre uma sobredeterminação ou uma falta, mas nunca um ajuste completo, uma totalidade em si. Este processo obedece à lógica do “mais-que-um” e envolve além de um trabalho discursivo, o fechamento e a marcação de fronteiras simbólicas; ele produz fronteiras. No fim, para se consolidar, este processo requer aquilo que é “deixado de fora”, o exterior que o constitui.
O enunciado acima se refere teoricamente
Questão 111 12597856
UECE 2ª Fase 2º Dia 2024/2A antropóloga norte-americana Margaret Mead (1901-1978) demonstrou a partir de suas pesquisas com nativos da Papua-Nova Guiné nos anos 1930 que as definições e as normas de gênero variam amplamente entre as sociedades e não são determinadas por condições biológicas. Mead investigou as normas de socialização entre os Arapesh, os Mundugumor e os Tchambuli, e constatou que os modos de concepção sobre o gênero, como homens e mulheres se comportam, por exemplo, eram bastante diferentes da concepção norte-americana e/ou ocidental. Entre os Tchambuli, os homens eram educados a serem sensíveis e preocupados com a aparência, e as mulheres para serem extrovertidas e detentoras do poder econômico.
Assim, considerando essa compreensão, é correto afirmar que
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