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Acesse GrátisQuestões de Sociologia - Poder, Estado e Política
Questão 57 1253295
ENEM 1° Dia 2019A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57%). É na rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de culto dessas religiões. O transporte público também é apontado como um local em que os adeptos das religiões de matrizes africanas são discriminados, geralmente quando se encontram para- mentados por conta dos preceitos religiosos.
REGO,L. F.; FONSECA, D. P.R.; GIACOMINI, S. M. Cartografia social de terreiros no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque
Questão 116 1360921
UECE 2° Fase 2° Dia 2019/2A forma moral e legal de violência, legitimada nas sociedades ocidentais contemporâneas, é a
Questão 2 2642253
UNIMONTES 1° Etapa 2019INSTRUÇÃO: Leia o texto, que segue, para responder à questão.
Texto
Crianças, crueldade e Justiça
Bullying é o comportamento agressivo, intencional e repetido contra alguém por conta de alguma
característica ou situação peculiar. É um desequilíbrio de poder que afeta sobretudo crianças e adolescentes em
escolas e em outros ambientes de convivência, mas que também inferniza a vida de adultos.
Por alguma razão psicológica, pessoas sentem prazer em humilhar, provocar sofrimento. Reunidas,
[5] multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença: obesidade, altura, pele, nariz,
timidez, roupa. Filiação, raça, falta de habilidade para o esporte, aplicação nos estudos ou dificuldade de
aprendizado também dão origem a maus-tratos, isolamento e depressão.
A internet amplia seus efeitos.
Fonte: CARVALHO FILHO, Luis Francisco. Crianças, crueldade e Justiça. Folha de S. Paulo. Cotidiano, 1.º ago. 2015, B2. Adaptado.
No bullying, a vítima é afetada pelo(a)
Questão 46 492445
IFPR 2018A violência não está ligada somente à criminalidade. Analisar unicamente uma dimensão, significa permanecer apenas nas aparências da questão. A violência encontrase nas diferentes relações interpessoais, entre indivíduos e instituições, nas práticas repressivas do Estado, em tempos de crise, nos movimentos sociais, nos meios de comunicação, entre outros. Pierre Bourdieu, sociólogo francês (1930-2002), ao estudar os mecanismos que se configuram como forma de dominação, humilhação e exclusão social, utilizados por pessoas, grupos ou instituições, os denominou de:
Questão 40 1589749
FCMMG Demais Cursos 2017/1Estupro. A palavra é forte. O crime, bárbaro. Pior, a violência sexual é um medo pelo qual praticamente toda mulher já passou em algum momento da sua vida. E esse temor pode morar em situações corriqueiras, como ao entrar no ônibus à noite sozinha ou andar por uma rua mal iluminada e sem companhia. Neste ano, casos de estupro recolocaram esse tipo de violência na pauta. O assunto voltou com força nas redes sociais e fora delas, como o caso de uma adolescente de 16 anos, violentada por um grupo (talvez mais de um grupo) de homens no Rio de Janeiro, e teve vídeos da agressão disponibilizados na internet. No Piauí, outra adolescente, de 17 anos, foi violentada por quatro menores e um homem de 18 anos. Espanta, nos dois casos, a reação de “normalidade”, de “naturalidade” com que os agressores trataram seus crimes. Diante da perplexidade de todos, os movimentos feministas e pelos direitos humanos passaram a fazer campanhas contra a “cultura do estupro”.
Com relação a esse crime hediondo e aos obstáculos encontrados pela sociedade na tentativa de reduzir a sua incidência, assinale abaixo a afirmativa INCORRETA:
Questão 6 139793
FDF 2017“O que os Jogos Olímpicos do Rio trouxeram de novo em relação às questões de gênero e às representações raciais?
A cerimônia de abertura demonstrou a grande preocupação dos organizadores com uma presença equilibrada de artistas mulheres e homens e com a clara decisão de representar um país multirracial e multicultural.
Se a abertura já indicava uma forte participação feminina no Rio, foi durante o desenrolar dos Jogos que as questões de gênero e de raça se tornaram mais presentes.
O Brasil dos bairros pobres das favelas e das periferias cujas estatísticas de violência são comparáveis às de um país em guerra foi um incômodo intruso numa festa — a Olimpíada — para a qual não foi convidado. Se fossem distribuídas medalhas, no Rio, para os países líderes em homicídios, o Brasil estaria entre os favoritos. O Brasil está entre os países com as mais altas taxas de violência de gênero: 4,8 homicídios para cada 100 mil mulheres não garante o pódio, mas coloca o Brasil em 5º lugar no ranking de 83 países com dados reunidos pela
Organização Mundial de Saúde. O país tem 48 vezes mais feminicídios do que o Reino Unido, 24 mais vezes que a Dinamarca e 16 vezes mais que o Japão. A raça e o gênero são indicativos que contribuem para essa violência. Como demonstrou Julio Waiselfisz nas diversas edições do Mapa da Violência, o homicídio juvenil concentra-se nos negros e não parou de crescer. A homofobia também mata. O Brasil ganharia a medalha de ouro em assassinatos de travestis e transexuais, com cerca de 500 mortes entre janeiro de 2008 e abril de 2013, muito à frente do México, que teve quatro vezes menos assassinatos homofóbicos. Os casos de violência são cotidianos e, tal qual os de mulheres e crianças, muitos deles são invisíveis simplesmente porque não são registrados. Entre o Brasil que apresentou as Olimpíadas e o Brasil do dia a dia, há ainda um grande abismo a ser superado. Terminaram os Jogos da Rio 2016. Agora resta o país real.”
Carmen Rial e Miriam Grossi. “Gênero, raça e violência nas Olimpíadas do Rio”. Contrapuntos. El País, 22.8.2016.
http://blogs.elpais.com/contrapuntos/2016/08/genero-razaviolencia-olimpiadas-rio-2016.html. Acesso em 5.10.2016. Adaptado
É possível afirmar que o texto