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Acesse GrátisQuestões de Sociologia - Movimentos Sociais
Questão 69 316316
ENEM 2ª Aplicação - 1° Dia 2017No Brasil, assim como em vários outros países, os modernos movimentos LGBT representam um desafio às formas de condenação e perseguição social contra desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais associados à vergonha, imoralidade, pecado, degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica, portanto, chamar a atenção para a sexualidade como fonte de estigmas, intolerância, opressão.
SIMÓES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania. In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção. São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
O movimento social abordado justifica-se pela defesa do direito de
Questão 50 80518
PUC-Campinas Direito 2012Ia devagar porque estava matutando. Era a esperança dum turumbamba macota, em que ele desse uns socos formidáveis nas fuças dos polícias. Não teria raiva especial dos polícias, era apenas a ressonância vaga daquele dia. Com seus vinte anos fáceis, o 35 sabia, mais da leitura dos jornais que de experiência, que o proletariado era uma classe oprimida. E os jornais tinham anunciado que se esperava grandes "motins" do Primeiro de Maio, em Paris, em Cuba, no Chile, em Madri. O 35 apressou a navalha de puro amor. Era em Madri, no Chile que ele não tinha bem lembrança se ficava na América mesmo, era a gente dele ... Uma piedade, um beijo lhe saía do corpo todo, feito proteção sadia de macho, ia parar em terras não sabidas, mas era a gente dele, defender, combater, vencer...Comunismo! .... Sim, talvez fosse isso. Mas o 35 não sabia bem direito, ficava atordoado com as notícias, os jornais falavam tanta coisa, faziam tamanha mistura de Rússia, só sublime ou só horrenda, e o 35 infantil estava por demais machucado pela experiência pra não desconfiar, o 35 desconfiava. Preferia o turumbamba porque não tinha medo de ninguém, nem do Carnera, ah, um soco bem nas fuças dum polícia ... A navalha apressou o passo outra vez. Mas de repente o 35 não imaginou mais em nada por causa daquele bigodinho de cinema que era a milhor preciosidade de todo o seu ser. Lembrou aquela moça do apartamento, é verdade, nunca mais tinha passado lá pra ver se ela queria outra vez, safada! Riu.
(Mário de Andrade. Primeiro de Maio. Contos novos. 10.ed. São Paulo: Martins / Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. p. 36)
A criação de um Dia Mundial do Trabalho, comemorado na data de Primeiro de Maio, a que o texto faz referência, foi proposta em 1889, durante o encontro da Segunda Internacional Socialista. O propósito da criação dessa data comemorativa pode ser sintetizado
Questão 68 103582
UnB 1° Dia 2011/2Os momentos revolucionários são mágicos, contagiantes e belos. O povo egípcio mereceu. Foram longos 18 dias de persistência que hipnotizaram o mundo. Nada o deteve: nem o longo tempo, nem a violência da repressão, nem as manobras do ditador. A Praça Tahir mudou o Egito, mas mudou também Washington. Agora, começa o perigoso momento seguinte.
Míriam Leitão. A praça venceu. In: O Globo, 12/2/2011, p. 34 (com adaptações).
Relativamente ao tema a que o texto se reporta e a contextos revolucionários ao longo da História, julgue o item.
As recentes manifestações em países do norte da África e do Oriente Médio encontram justificativa nas características comuns aos países onde ocorreram, tais como: insuficiente desempenho econômico, dependência da exportação de matérias-primas, desemprego da população mais jovem, contínua repressão política e falta de liberdade nas organizações sindicais e partidárias.
Questão 34 6645194
UFGD 2021Os movimentos sociais no campo e na cidade são atores fundamentais da sociedade civil organizada, desempenhando papel importante para a estabilidade da democracia.
Sobre a relação dos movimentos sociais com o Estado e com os poderes instituídos, assinale a alternativa correta.
Questão 48 143707
UERJ 2018/1Miséria em revolta. movimento grevista assume cada vez maiores proporções.
Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimento que começou no Cotonifício Crespi e se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida caríssima. Com elas coincide a época de ouro da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violências dos grevistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis.
O Combate, 12/07/1917.
Adaptado de memoria.bn.br.
De greve em greve
Ao longo da história republicana, vários movimentos sociais preferiram interpretação própria da modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato. São Paulo viu isso em 1917, quando assistiu a sua primeira greve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, demandantes de melhoras salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um estudante teve a cabeça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de pessoas pararam, segundo os sindicatos.
Angela Alonso
Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017.
As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 2017, apresentando contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área urbana.
Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados se relacionam aos seguintes fatores:
Questão 45 600575
UNIC 2018/1Em 1996, o Governo Federal anunciou a criação do Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), um plano de ação composto por 227 medidas com o objetivo de defender os direitos do cidadão. No entanto, três anos depois, a Human Rights Watch – organização internacional que luta pela garantia dos Direitos Humanos em todo o mundo – entregou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso um documento no qual afirmava que o PNDH não havia saído do papel. Segundo a entidade, casos, como trabalho forçado, tortura, massacres em prisões, violência contra as populações indígenas, homicídios cometidos por policiais, conflitos sangrentos pela posse de terra, violência doméstica e impunidades dos crimes cometidos durante a ditadura militar, continuavam a ocorrer no Brasil.
(DIMENSTEIN; GIANSANTI. 2007. p.160-161).
A luta pelos direitos humanos e pela concretização da cidadania no Brasil se fez sentir desde a época colonial, mesmo que os termos “cidadania e direitos humanos” não fossem correntes no período.
Assim, identificam-se aspectos dessa luta