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Questões de Sociologia - Movimentos Sociais - Movimento Estudantil

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21 Questões

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Questão 5 14730530
Fácil 00:00

UPE 1 Fase 1 Dia 2020
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais Poder, Estado e Política
  • Cidadania e Direitos Movimento Estudantil
  • Exibir tags
Resolução comentada

(1) Juventude, cidadania e participação: que papo é esse? Pode ser um papo furado, que não leve a nada. Pode ser que não renda, que seja insuficiente em termos de contribuição à democracia, de questionar padrões da cultura brasileira. Por outro lado, este papo pode render muito. Pode render, sim, com muitos desafios. Não é nada automático, nada mágico. Pode ser um importante elemento construtor de democracia, de uma sociedade mais justa de direitos.

(2) Acho que essa pergunta "que papo é esse?" poderia ser substituída por "que onda é essa?", "que moda é essa?". Por que está na moda falar em políticas públicas para a juventude? Por que se inventou agora que a juventude é depositária de todas as possibilidades? Por que agora a juventude aparece? Infelizmente, não é por uma coisa boa. Poderia ser por reconhecimento. Mas não é. A questão da juventude vem para a cena pública quando ela passa a ser o segmento mais vulnerável frente às mudanças sociais que acontecem no mundo de hoje.

(3) Quando a gente soma, em especial no Brasil, uma história de desigualdades sociais e de exclusão com uma realidade mundial de mudanças de relações de produção e de exclusão de grupos sociais, a juventude torna-se o segmento mais atingido. É por isso que a juventude aparece, atualmente, como um ator social, enfrentando diversos desafios da sociedade contemporânea. A grande questão é que o jovem dos dias atuais tem medo de sobrar. A sua inserção produtiva não está garantida.

(4) Há quem possa dizer que sempre foi assim. Sempre existiu o jovem pobre e o jovem rico, o jovem incluído e o excluído. Sim, isto é verdade. Mas acontece que tínhamos um sistema de produção que garantia uma reprodução: o filho do camponês continuaria o trabalho do pai, da mesma forma que o filho do operário. Era injusto porque o jovem não tinha possibilidade de ascender socialmente, mas havia a possibilidade de pensar o futuro a partir de um lugar social. Aqueles que estudavam, que passavam no funil, tinham a garantia de que poderiam exercer a sua profissão ao final dos estudos. Com a mudança do mundo do trabalho, cada vez mais restritivo e mutante, os jovens foram e são atingidos. Todos os jovens passaram a ter medo do futuro. Neste cenário, temos que ver todas as diferentes juventudes e suas questões sociais e raciais, suas questões de gênero e
opções/orientações sexuais. Os mais vulneráveis têm mais medo de sobrar e são os mais atingidos. Estamos diante de uma geração que é atingida na possibilidade de pensar o futuro a partir de mudanças estruturais da sociedade. [...]

(5) As políticas públicas têm que somar estas duas coisas: os direitos universais (o acesso à educação, ao trabalho etc.) e os específicos. As políticas públicas têm que pensar então numa nova interface entre escolaridade e preparação para o mundo do trabalho. O Estado tem que ter o compromisso de fazer as suas políticas macro, mas tem que fazer isto com a sociedade civil, para que cada um participe, transformando a política de juventude numa política de Estado, não de Governo. Queremos colocar duas palavras na roda: direitos e oportunidades.

(6) Mas para que isso aconteça e para que este papo seja produtivo e dê resultado positivo, dependemos muito da ação de levar para a sociedade a perspectiva geracional. Uma questão complicada. A questão da juventude é uma questão marcada por uma faixa etária específica. Portanto, ela não pode ser pensada sem levar em conta a relação intergeracional. Os jovens e os adultos se colocam em todos os espaços sociais. É preciso que os jovens consigam aprender com os adultos valores da cidadania que são trazidos pela história social do país. Os jovens não podem achar que estão começando do zero. É preciso promover um diálogo intergeracional, um diálogo que traz valores. Os jovens têm que escutar os adultos e vice-versa, o que provocará um aprendizado mútuo. Só sabe o que é ser jovem hoje quem é jovem. Os adultos de hoje foram jovens em outro tempo histórico.

(7) É necessário, também, que haja um diálogo intrageracional. Esse é o maior desafio, porque as tribos existem, os grupos são heterogêneos e têm objetivos diferentes. Precisamos encontrar o que une esta geração e a partir daí desenvolver políticas públicas. Claro que as diferenças continuarão existindo.

(8) Os jovens estarão no mesmo jogo dos adultos (que às vezes não é um jogo muito bom) se eles se fragmentarem completamente, não perceberem o que há de comum entre eles a partir dos desafios e dos direitos de sua geração. Estabelecer os diálogos é difícil. Não é fácil porque muitas vezes os jovens reproduzem os preconceitos e os 'faccionalismos' dos adultos. Esta geração tem uma chance de inovar na cultura política, inovar a partir de seus interesses e de uma forma que faça até mesmo que os adultos aprendam.

Regina Novaes. Disponível em: http://revistapontocom.org.br/edicoes-anteriores-artigos/juventude-participacao-e-cidadania-que-papo-e-esse. Acesso em: 16/08/2019. Adaptado.

Acerca de aspectos gramaticais presentes no Texto 1, analise as afirmações a seguir.

 

1. Os termos "intergeracional" (6° §) e "intrageracional" (7° §) têm, no texto, o mesmo sentido, já que seus prefixos ('inter' e 'intra') têm equivalência semântica.

2. No trecho: "Sempre existiu o jovem pobre e o jovem rico (...)." (4° §), o verbo 'existir', que está anteposto, foi empregado no singular, em concordância com 'o jovem pobre'. A forma verbal no plural ('existiram') seria igualmente aceita pela norma culta da língua e, neste caso, concordaria com o sujeito composto.

3. Releia o trecho: "Poderia ser por reconhecimento. Mas não é." (2º §) Nesse trecho, o ponto colocado após 'reconhecimento' imprime uma pausa mais longa antes do trecho seguinte e confere destaque a "Mas não é.".

4. No 6º §, lemos: "Os jovens têm que escutar os adultos e vice-versa." Podemos ver que a expressão destacada manteve o hífen após a última reforma ortográfica. O hífen também se manteve em expressões como 'auto-retrato' e 'ultra-sonografia'.

 

Estão CORRETAS:

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Questão 4 14730529
Fácil 00:00

UPE 1 Fase 1 Dia 2020
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais Trabalho e Estratificação Social
  • Desigualdades Sociais Movimento Estudantil
  • Exibir tags
Resolução comentada

(1) Juventude, cidadania e participação: que papo é esse? Pode ser um papo furado, que não leve a nada. Pode ser que não renda, que seja insuficiente em termos de contribuição à democracia, de questionar padrões da cultura brasileira. Por outro lado, este papo pode render muito. Pode render, sim, com muitos desafios. Não é nada automático, nada mágico. Pode ser um importante elemento construtor de democracia, de uma sociedade mais justa de direitos.

(2) Acho que essa pergunta "que papo é esse?" poderia ser substituída por "que onda é essa?", "que moda é essa?". Por que está na moda falar em políticas públicas para a juventude? Por que se inventou agora que a juventude é depositária de todas as possibilidades? Por que agora a juventude aparece? Infelizmente, não é por uma coisa boa. Poderia ser por reconhecimento. Mas não é. A questão da juventude vem para a cena pública quando ela passa a ser o segmento mais vulnerável frente às mudanças sociais que acontecem no mundo de hoje.

(3) Quando a gente soma, em especial no Brasil, uma história de desigualdades sociais e de exclusão com uma realidade mundial de mudanças de relações de produção e de exclusão de grupos sociais, a juventude torna-se o segmento mais atingido. É por isso que a juventude aparece, atualmente, como um ator social, enfrentando diversos desafios da sociedade contemporânea. A grande questão é que o jovem dos dias atuais tem medo de sobrar. A sua inserção produtiva não está garantida.

(4) Há quem possa dizer que sempre foi assim. Sempre existiu o jovem pobre e o jovem rico, o jovem incluído e o excluído. Sim, isto é verdade. Mas acontece que tínhamos um sistema de produção que garantia uma reprodução: o filho do camponês continuaria o trabalho do pai, da mesma forma que o filho do operário. Era injusto porque o jovem não tinha possibilidade de ascender socialmente, mas havia a possibilidade de pensar o futuro a partir de um lugar social. Aqueles que estudavam, que passavam no funil, tinham a garantia de que poderiam exercer a sua profissão ao final dos estudos. Com a mudança do mundo do trabalho, cada vez mais restritivo e mutante, os jovens foram e são atingidos. Todos os jovens passaram a ter medo do futuro. Neste cenário, temos que ver todas as diferentes juventudes e suas questões sociais e raciais, suas questões de gênero e
opções/orientações sexuais. Os mais vulneráveis têm mais medo de sobrar e são os mais atingidos. Estamos diante de uma geração que é atingida na possibilidade de pensar o futuro a partir de mudanças estruturais da sociedade. [...]

(5) As políticas públicas têm que somar estas duas coisas: os direitos universais (o acesso à educação, ao trabalho etc.) e os específicos. As políticas públicas têm que pensar então numa nova interface entre escolaridade e preparação para o mundo do trabalho. O Estado tem que ter o compromisso de fazer as suas políticas macro, mas tem que fazer isto com a sociedade civil, para que cada um participe, transformando a política de juventude numa política de Estado, não de Governo. Queremos colocar duas palavras na roda: direitos e oportunidades.

(6) Mas para que isso aconteça e para que este papo seja produtivo e dê resultado positivo, dependemos muito da ação de levar para a sociedade a perspectiva geracional. Uma questão complicada. A questão da juventude é uma questão marcada por uma faixa etária específica. Portanto, ela não pode ser pensada sem levar em conta a relação intergeracional. Os jovens e os adultos se colocam em todos os espaços sociais. É preciso que os jovens consigam aprender com os adultos valores da cidadania que são trazidos pela história social do país. Os jovens não podem achar que estão começando do zero. É preciso promover um diálogo intergeracional, um diálogo que traz valores. Os jovens têm que escutar os adultos e vice-versa, o que provocará um aprendizado mútuo. Só sabe o que é ser jovem hoje quem é jovem. Os adultos de hoje foram jovens em outro tempo histórico.

(7) É necessário, também, que haja um diálogo intrageracional. Esse é o maior desafio, porque as tribos existem, os grupos são heterogêneos e têm objetivos diferentes. Precisamos encontrar o que une esta geração e a partir daí desenvolver políticas públicas. Claro que as diferenças continuarão existindo.

(8) Os jovens estarão no mesmo jogo dos adultos (que às vezes não é um jogo muito bom) se eles se fragmentarem completamente, não perceberem o que há de comum entre eles a partir dos desafios e dos direitos de sua geração. Estabelecer os diálogos é difícil. Não é fácil porque muitas vezes os jovens reproduzem os preconceitos e os 'faccionalismos' dos adultos. Esta geração tem uma chance de inovar na cultura política, inovar a partir de seus interesses e de uma forma que faça até mesmo que os adultos aprendam.

Regina Novaes. Disponível em: http://revistapontocom.org.br/edicoes-anteriores-artigos/juventude-participacao-e-cidadania-que-papo-e-esse. Acesso em: 16/08/2019. Adaptado.

No que se refere ao emprego de algumas formas verbais no Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.

Vídeos associados (4) Ver soluções

Questão 3 14730520
Fácil 00:00

UPE 1 Fase 1 Dia 2020
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais Trabalho e Estratificação Social
  • Desigualdades Sociais Movimento Estudantil
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Resolução comentada

(1) Juventude, cidadania e participação: que papo é esse? Pode ser um papo furado, que não leve a nada. Pode ser que não renda, que seja insuficiente em termos de contribuição à democracia, de questionar padrões da cultura brasileira. Por outro lado, este papo pode render muito. Pode render, sim, com muitos desafios. Não é nada automático, nada mágico. Pode ser um importante elemento construtor de democracia, de uma sociedade mais justa de direitos.

(2) Acho que essa pergunta "que papo é esse?" poderia ser substituída por "que onda é essa?", "que moda é essa?". Por que está na moda falar em políticas públicas para a juventude? Por que se inventou agora que a juventude é depositária de todas as possibilidades? Por que agora a juventude aparece? Infelizmente, não é por uma coisa boa. Poderia ser por reconhecimento. Mas não é. A questão da juventude vem para a cena pública quando ela passa a ser o segmento mais vulnerável frente às mudanças sociais que acontecem no mundo de hoje.

(3) Quando a gente soma, em especial no Brasil, uma história de desigualdades sociais e de exclusão com uma realidade mundial de mudanças de relações de produção e de exclusão de grupos sociais, a juventude torna-se o segmento mais atingido. É por isso que a juventude aparece, atualmente, como um ator social, enfrentando diversos desafios da sociedade contemporânea. A grande questão é que o jovem dos dias atuais tem medo de sobrar. A sua inserção produtiva não está garantida.

(4) Há quem possa dizer que sempre foi assim. Sempre existiu o jovem pobre e o jovem rico, o jovem incluído e o excluído. Sim, isto é verdade. Mas acontece que tínhamos um sistema de produção que garantia uma reprodução: o filho do camponês continuaria o trabalho do pai, da mesma forma que o filho do operário. Era injusto porque o jovem não tinha possibilidade de ascender socialmente, mas havia a possibilidade de pensar o futuro a partir de um lugar social. Aqueles que estudavam, que passavam no funil, tinham a garantia de que poderiam exercer a sua profissão ao final dos estudos. Com a mudança do mundo do trabalho, cada vez mais restritivo e mutante, os jovens foram e são atingidos. Todos os jovens passaram a ter medo do futuro. Neste cenário, temos que ver todas as diferentes juventudes e suas questões sociais e raciais, suas questões de gênero e
opções/orientações sexuais. Os mais vulneráveis têm mais medo de sobrar e são os mais atingidos. Estamos diante de uma geração que é atingida na possibilidade de pensar o futuro a partir de mudanças estruturais da sociedade. [...]

(5) As políticas públicas têm que somar estas duas coisas: os direitos universais (o acesso à educação, ao trabalho etc.) e os específicos. As políticas públicas têm que pensar então numa nova interface entre escolaridade e preparação para o mundo do trabalho. O Estado tem que ter o compromisso de fazer as suas políticas macro, mas tem que fazer isto com a sociedade civil, para que cada um participe, transformando a política de juventude numa política de Estado, não de Governo. Queremos colocar duas palavras na roda: direitos e oportunidades.

(6) Mas para que isso aconteça e para que este papo seja produtivo e dê resultado positivo, dependemos muito da ação de levar para a sociedade a perspectiva geracional. Uma questão complicada. A questão da juventude é uma questão marcada por uma faixa etária específica. Portanto, ela não pode ser pensada sem levar em conta a relação intergeracional. Os jovens e os adultos se colocam em todos os espaços sociais. É preciso que os jovens consigam aprender com os adultos valores da cidadania que são trazidos pela história social do país. Os jovens não podem achar que estão começando do zero. É preciso promover um diálogo intergeracional, um diálogo que traz valores. Os jovens têm que escutar os adultos e vice-versa, o que provocará um aprendizado mútuo. Só sabe o que é ser jovem hoje quem é jovem. Os adultos de hoje foram jovens em outro tempo histórico.

(7) É necessário, também, que haja um diálogo intrageracional. Esse é o maior desafio, porque as tribos existem, os grupos são heterogêneos e têm objetivos diferentes. Precisamos encontrar o que une esta geração e a partir daí desenvolver políticas públicas. Claro que as diferenças continuarão existindo.

(8) Os jovens estarão no mesmo jogo dos adultos (que às vezes não é um jogo muito bom) se eles se fragmentarem completamente, não perceberem o que há de comum entre eles a partir dos desafios e dos direitos de sua geração. Estabelecer os diálogos é difícil. Não é fácil porque muitas vezes os jovens reproduzem os preconceitos e os 'faccionalismos' dos adultos. Esta geração tem uma chance de inovar na cultura política, inovar a partir de seus interesses e de uma forma que faça até mesmo que os adultos aprendam.

Regina Novaes. Disponível em: http://revistapontocom.org.br/edicoes-anteriores-artigos/juventude-participacao-e-cidadania-que-papo-e-esse. Acesso em: 16/08/2019. Adaptado.

Analise se, nos trechos apresentados a seguir, evidenciam-se as relações lógico-semânticas indicadas entre parênteses.

 

1) "A questão da juventude vem para a cena pública quando ela passa a ser o segmento mais vulnerável frente às mudanças sociais que acontecem no mundo de hoje." (TEMPO)

2) "Com a mudança do mundo do trabalho, cada vez mais restritivo e mutante, os jovens foram e são atingidos." (CAUSALIDADE)

3) "O Estado tem que ter o compromisso de fazer as suas políticas macro, mas tem que fazer isto com a sociedade civil, para que cada um participe, transformando a política de juventude numa política de Estado, não de Governo." (FINALIDADE)

4) "A questão da juventude é uma questão marcada por uma faixa etária específica. Portanto, ela não pode ser pensada sem levar em conta a relação intergeracional." (CONCLUSÃO)

 

Estão CORRETAS:

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Questão 1 14730518
Fácil 00:00

UPE 1 Fase 1 Dia 2020
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais Trabalho e Estratificação Social
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(1) Juventude, cidadania e participação: que papo é esse? Pode ser um papo furado, que não leve a nada. Pode ser que não renda, que seja insuficiente em termos de contribuição à democracia, de questionar padrões da cultura brasileira. Por outro lado, este papo pode render muito. Pode render, sim, com muitos desafios. Não é nada automático, nada mágico. Pode ser um importante elemento construtor de democracia, de uma sociedade mais justa de direitos.

(2) Acho que essa pergunta "que papo é esse?" poderia ser substituída por "que onda é essa?", "que moda é essa?". Por que está na moda falar em políticas públicas para a juventude? Por que se inventou agora que a juventude é depositária de todas as possibilidades? Por que agora a juventude aparece? Infelizmente, não é por uma coisa boa. Poderia ser por reconhecimento. Mas não é. A questão da juventude vem para a cena pública quando ela passa a ser o segmento mais vulnerável frente às mudanças sociais que acontecem no mundo de hoje.

(3) Quando a gente soma, em especial no Brasil, uma história de desigualdades sociais e de exclusão com uma realidade mundial de mudanças de relações de produção e de exclusão de grupos sociais, a juventude torna-se o segmento mais atingido. É por isso que a juventude aparece, atualmente, como um ator social, enfrentando diversos desafios da sociedade contemporânea. A grande questão é que o jovem dos dias atuais tem medo de sobrar. A sua inserção produtiva não está garantida.

(4) Há quem possa dizer que sempre foi assim. Sempre existiu o jovem pobre e o jovem rico, o jovem incluído e o excluído. Sim, isto é verdade. Mas acontece que tínhamos um sistema de produção que garantia uma reprodução: o filho do camponês continuaria o trabalho do pai, da mesma forma que o filho do operário. Era injusto porque o jovem não tinha possibilidade de ascender socialmente, mas havia a possibilidade de pensar o futuro a partir de um lugar social. Aqueles que estudavam, que passavam no funil, tinham a garantia de que poderiam exercer a sua profissão ao final dos estudos. Com a mudança do mundo do trabalho, cada vez mais restritivo e mutante, os jovens foram e são atingidos. Todos os jovens passaram a ter medo do futuro. Neste cenário, temos que ver todas as diferentes juventudes e suas questões sociais e raciais, suas questões de gênero e
opções/orientações sexuais. Os mais vulneráveis têm mais medo de sobrar e são os mais atingidos. Estamos diante de uma geração que é atingida na possibilidade de pensar o futuro a partir de mudanças estruturais da sociedade. [...]

(5) As políticas públicas têm que somar estas duas coisas: os direitos universais (o acesso à educação, ao trabalho etc.) e os específicos. As políticas públicas têm que pensar então numa nova interface entre escolaridade e preparação para o mundo do trabalho. O Estado tem que ter o compromisso de fazer as suas políticas macro, mas tem que fazer isto com a sociedade civil, para que cada um participe, transformando a política de juventude numa política de Estado, não de Governo. Queremos colocar duas palavras na roda: direitos e oportunidades.

(6) Mas para que isso aconteça e para que este papo seja produtivo e dê resultado positivo, dependemos muito da ação de levar para a sociedade a perspectiva geracional. Uma questão complicada. A questão da juventude é uma questão marcada por uma faixa etária específica. Portanto, ela não pode ser pensada sem levar em conta a relação intergeracional. Os jovens e os adultos se colocam em todos os espaços sociais. É preciso que os jovens consigam aprender com os adultos valores da cidadania que são trazidos pela história social do país. Os jovens não podem achar que estão começando do zero. É preciso promover um diálogo intergeracional, um diálogo que traz valores. Os jovens têm que escutar os adultos e vice-versa, o que provocará um aprendizado mútuo. Só sabe o que é ser jovem hoje quem é jovem. Os adultos de hoje foram jovens em outro tempo histórico.

(7) É necessário, também, que haja um diálogo intrageracional. Esse é o maior desafio, porque as tribos existem, os grupos são heterogêneos e têm objetivos diferentes. Precisamos encontrar o que une esta geração e a partir daí desenvolver políticas públicas. Claro que as diferenças continuarão existindo.

(8) Os jovens estarão no mesmo jogo dos adultos (que às vezes não é um jogo muito bom) se eles se fragmentarem completamente, não perceberem o que há de comum entre eles a partir dos desafios e dos direitos de sua geração. Estabelecer os diálogos é difícil. Não é fácil porque muitas vezes os jovens reproduzem os preconceitos e os 'faccionalismos' dos adultos. Esta geração tem uma chance de inovar na cultura política, inovar a partir de seus interesses e de uma forma que faça até mesmo que os adultos aprendam.

Regina Novaes. Disponível em: http://revistapontocom.org.br/edicoes-anteriores-artigos/juventude-participacao-e-cidadania-que-papo-e-esse. Acesso em: 16/08/2019. Adaptado.

Considerando que nossos textos (falados e escritos) seguem uma norma e que temos muitas e diferentes maneiras de falar e escrever, acerca do Texto 1, é CORRETO afirmar que

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Questão 29 11413425
Médio 00:00

FAMERP 2024
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais
  • Movimento Estudantil
  • Exibir tags
Resolução comentada

    Se o movimento de maio de 1968 não foi a origem de uma revolução, isso não ocorreu apenas porque era essencialmente um movimento de estudantes; foi, acima de tudo, porque a democracia é esse regime no qual o conflito, por mais intenso que seja, geralmente encontra lugar.

(Claude Lefort. “Relecture”. In: Edgar Morin et al. Mai 68: la brèche, suivi de Vingt ans après, 1988. Adaptado.)

 

Ao avaliar o impacto do movimento estudantil francês de maio de 1968, o excerto

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Questão 16 11463440
Médio 00:00

UEMA 60+ 2023
  • Sociologia
  • Sugira
  • Movimentos Sociais
  • Movimento Estudantil
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Resolução comentada

Analise a imagem a seguir.

Agência Tambor, 18/09/2019. Disponível em: https://agenciatambor.net.br/geral/40-anos-da-greve-da-meia-passagem

 

Em setembro de 1979, eclodiu na cidade de São Luís, capital do Estado do Maranhão, uma manifestação social que ficou conhecida como a Greve da Meia Passagem.

 

Sobre essa revolta que abalou a cidade é correto afirmar que foi

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