Questões de Português - Gramática - Semântica - Intertextualidade
34 Questões
Questão 24 14650142
UECE Específicas 2ª Fase 1° Dia 2025/2Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
O Rappa
[1] Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina ali
De frente àquela praça
Veio os homens
[5] E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? Qual é negão?
[10] O que que tá pegando?
Qual é negão? Qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
[15] Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
[20] Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
É mole de ver
Que para o negro
[25] Mesmo a AIDS possui hierarquia
Na África a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
[30] Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
[35] Ou das colunas sociais
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
O RAPPA. Todo camburão tem um pouco de navio negreiro. In: O Rappa. Rio de Janeiro: Warner Music, 1994. Disponível em: https://open.spotify.com/intl-pt/track/3csVVy81hO5HeGLSNgb7P7. Acesso em: 1º maio 2025.
No trecho “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro” (linhas 36-37), evidencia-se um recurso de textualidade denominado
Questão 10 14741367
UFMS PASSE - 1 Etapa 2024-2026Leia atentamente dois trechos traduzidos de músicas do grupo sul-coreano BTS:
“Era uma vez
As fábulas de Esopo, voe
Olha para sua realidade, bem feito
Mesmo que eu morra agora, estou muito feliz
Para qual país vamos agora? ”
(Mic Drop – BTS)
(BTS. Fragmentos das canções “Mic Drop”. Disponível em: https://www.letras.mus.br/bangtan-boys/pied-piper/traducao.html. Acesso em 10. set. 2024. Adaptado)
“Talvez sim, eu seja um pouco perigoso
Um pouco perigoso
Como o Flautista de Hamelin que lhe puxa
Eu testei você, testei você”
(Pier Piper – BTS)
(BTS. Fragmentos das canções “Pier Piper”. Disponível em:https://www.letras.mus.br/bangtan-boys/pied-piper/traducao.html. Acesso em 10. set. 2024. Adaptado)
Qual o recurso de construção de sentido é observado nas letras dessas músicas?
Questão 1 14478839
UFVJM 1º Fase - Seriado 2024Texto I
Peça publicitária da rede Hortifruti

Fonte: MP Publicidade. Campanha Hollywood Conceito “Aqui a estrela é a natureza” – Tema: O menino maluquinho. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/593771532143717277/ Acesso em: 19 de abril de 2024.
Texto II
Encarte com sinopse do DVD do filme “Menino maluquinho”

Maluquinho é um garoto tão menino quanto qualquer outro de sua idade. Brincalhão, esperto e levado, ele teve a sorte de nascer numa família que lhe dá carinho e permite realizar todas as suas fantasias e diversões da infância. Em meio às corridas de carrinhos de rolimã, as gostosas travessuras e os longos papos com Irene – a empregada e amiga de fé – ele vai curtindo sua vidinha feliz.
Fonte: Encarte DVD do filme “Menino maluquinho”. Disponível em: https://www.kidsindoors.com.br/2015/02/cine-gloob-menino maluquinho.html Acesso em: 19 de abril de 2024.
A relação intertextual entre os textos I e II ocorre no (na):
Questão 1 11999855
Albert Einstein 2024Examine a tirinha da cartunista Laerte.

(Laerte. Lola, a andorinha, 2013.)
Na construção de sua tirinha, Laerte mobiliza fundamentalmente os seguintes recursos expressivos:
Questão 14 7337651
UNIVESP 2022Depreende-se do segundo parágrafo que o verso “tropeçavas nos astros, desastrada”, de Caetano Veloso, retoma o da canção “chão de estrelas”, de Orestes Barbosa, “tu pisavas nos astros, distraída”.
Esse recurso é um exemplo de
Questão 37 11529800
APMBB 2018Leia o texto para responder à questão.
À beira do abismo?
Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.
O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.
Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.
A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.
Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)
A menção de Steven Pinker, Michael Shermer e Deirdre McCloskey, no quarto parágrafo, serve ao propósito de
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