Questões de Português - Gramática - Sintaxe - Frase, oração e período
170 Questões
Questão 30 14561761
UEA-Específico Biologicas 2025“— Ou você abre ou conto para o seu tio.” (9o parágrafo) Em relação à primeira, a segunda oração expressa uma
Questão 30 14559029
UEA-Específico Exatas 2025“— Ou você abre ou conto para o seu tio.” (9o parágrafo) Em relação à primeira, a segunda oração expressa uma
Questão 3 15041996
FCMS/JF Medicina 2024/2Texto: Violência urbana: o que é? (Adaptado).
A urbanização é uma tendência implacável e, à medida que as cidades crescem e se expandem, os conflitos armados e a violência também estão se urbanizando. A violência urbana é em grande parte alimentada por confrontos entre forças do governo, gangues criminosas e organizações transnacionais de tráfico de drogas, bem como a luta entre os próprios grupos criminosos.
Infelizmente, as recentes tendências de urbanização nos países em desenvolvimento, especialmente no Brasil, não seguiram a mesma trajetória. Enquanto cidades como São Paulo e Rio de Janeiro cresceram rapidamente, as economias locais e nacionais ficaram para trás, e os governos não estão conseguindo atender à demanda crescente por serviços públicos e infraestrutura.
Hoje, milhões de pessoas vivem em condições de pobreza, em favelas urbanas e assentamentos informais. Grande parte desses indivíduos não tem acesso a serviços básicos como moradia, água tratada, saneamento básico, saúde e educação. Esse problema se tornou uma verdadeira questão de saúde pública. Desde os anos 1930, a taxa de morte por doenças infecciosas diminuiu drasticamente, enquanto as mortes que foram causadas pela violência urbana aumentaram de forma rápida e descontrolada.
Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/violencia urbana/ Acesso em : 05 maio. 2024
“A urbanização é uma tendência implacável e, à medida que as cidades crescem e se expandem, os conflitos armados e a violência também estão se urbanizando”.
No fragmento acima os conectivos destacados expressam RESPECTIVAMENTE relação de:
Questão 28 14750525
UEM Pas 1 Etapa 2023Assinale a(s) alternativas(s) em que a expressão destacada recupera o conteúdo que a antecede.
“a quantidade de pessoas que dedica parte da sua rotina jogando games cresceu de forma significativa. A comprovação da popularidade dos jogos eletrônicos está nos números” (linhas 1-4).
“A comprovação da popularidade dos jogos eletrônicos está nos números: em 2020, o faturamento dessa indústria de entretenimento cresceu 12%...” (linhas 3-5).
“Pesquisei os games voltados para a educação, com o objetivo de avaliá-los quanto ao potencial de propiciar uma aprendizagem significativa. Entre os resultados, foi destacado...” (linhas 30-33)
Uma outra preocupação com os games é associada aos conteúdos e formatos. A solução para essa inquietação exige uma participação ativa dos familiares” (linhas 23-25)
“De fato, em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar o vício em videogame um problema de saúde mental.” (linhas 20 e 21)
Questão 5 7216378
PUC-Campinas Demais Cursos 2022Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo.
Os anos seguintes à proclamação da Independência, em 7 de setembro de 1822, foram marcados por agitações políticas e intensas negociações sobre a criação da nação brasileira e a definição de um perfil de Estado nacional. Era preciso investir na formação de uma elite intelectual capaz de gerir a pátria recém-emancipada, instituindo-lhe uma identidade própria, em oposição à portuguesa. Mais do que novas leis, o país precisava de uma consciência jurídica, que deveria emanar de cursos estabelecidos em território nacional. Foram esses, entre outros, os argumentos que deram o tom das discussões políticas que culminaram nas duas primeiras faculdades de direito do Brasil, em agosto de 1827, em São Paulo e Recife. “A criação de escolas de direito nas regiões Sul e Norte, como se dizia à época, pretendia integrar as diferentes regiões do país, fortalecendo a unidade territorial”, explica a advogada e historiadora Ana Paula Araújo de Holanda, da Universidade de Fortaleza, Ceará.
A proposta de criação de um curso de direito foi apresentada em 1823. Tratava-se de um pedido de brasileiros matriculados na Universidade de Coimbra, em Portugal, onde a maioria dos que pretendiam seguir nas profissões jurídicas estudava. O projeto, apresentado pelo advogado Fernandes Pinheiro, foi encaminhado para debate na Assembleia, e logo iniciaram-se as divergências sobre a localização dos cursos. Os debates transcorreram de forma apaixonada. “Os parlamentares advogavam em favor de suas províncias de origem, já que desses cursos sairia a elite política do país”, comenta a advogada e historiadora Bistra Stefanova Apostolova, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília. O projeto aprovado na Assembleia Geral, no entanto, não rompeu totalmente com a tradição jurídica portuguesa. Houve desencontros entre as intenções dos parlamentares e a prática, segundo Bistra. Adotaram-se provisoriamente os Estatutos da Universidade de Coimbra.
Ambas as faculdades tornaram-se importantes polos inspiradores das artes literárias e poéticas nacionais, contribuindo para a construção da identidade nacional. As instituições também foram importantes para os principais movimentos cívicos, literários e políticos que se seguiram ao longo das décadas no país, como os que levaram à proclamação da República, em 1889, e à Abolição, um ano antes.
(Adaptado de ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. “Para formar homens de lei”. Revista Pesquisa Fapesp, out/2017)
A criação de escolas de direito nas regiões Sul e Norte [...] pretendia integrar as diferentes regiões do país, fortalecendo a unidade territorial (1o parágrafo)
A ideia explicitada na frase acima está contemplada de forma gramaticalmente correta em:
Questão 6 5636157
FAMERP 2021Considere a crônica “Iniciativa”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.
É sina de minha amiga penar pela sorte do próximo, se bem que seja um penar jubiloso. Explico-me. Todo sofrimento alheio a preocupa, e acende nela o facho da ação, que a torna feliz. Não distingue entre gente e bicho, quando tem de agir, mas como há inúmeras sociedades (com verbas) para o bem dos homens, e uma só, sem recursos, para o bem dos animais, é nesta última que gosta de militar. Os problemas aparecem-lhe em cardume, e parece que a escolhem de preferência a outras criaturas de menor sensibilidade e iniciativa. Os cães postam-se no seu caminho, e:
— Dona, me leva — murmuram-lhe os olhos surrados pela vida mas sempre meigos.
Outro dia o cão vinha pela rua, mancando, amarrado a um barbante e puxado por um bêbado pobre, mas tão bêbado como qualquer outro. Com o aperto do laço, o infeliz punha a alma pela boca. E o bêbado resmungava ameaças confusas. Minha amiga aproximou-se, com jeito.
— Não faça assim com o pobrezinho, que ele sufoca.
— Faço o que eu quero, ele é meu.
— Mas é proibido maltratar os animais.
— Eu não vou maltratar. Vou matar com duas navalhadas. Minha amiga pulou como Ademar Ferreira da Silva1.
— Me dá esse cachorro.
— Dar, não dou, mas vendo.
Dez cruzeiros selaram o negócio, e, livre do barbante, o cachorro embarcou no carro de minha amiga. Felizmente, anoitecia — e ela penetrou no apartamento, sem impugnação do porteiro. Que prodígios não faz para amortecer o latido dos hóspedes, lá dentro! (Uma vez, ante a reclamação do vizinho, explicou que era disco de jazz.) Já havia três cães instalados, não cabia mais. Tratou do bicho, chamou-lhe veterinário, curou-lhe a pata, deu-lhe vitamina e carinho. Só depois começou a providenciar uma casa de confiança para ele. Seu método consiste numa conversa mole com a pessoa: tem cachorro em casa? Por que não tem mais? Fugiu? Morreu de velho? (Se o cão fugiu, o dono não presta.) Conforme a ficha da pessoa, minha amiga lhe oferece o animal, ou não, e passa adiante.
Desta vez o escolhido foi José, contínuo de autarquia (não carece ser rico, mas bom, paciente, bem-humorado). José tem crianças, espaço cercado e vocação para dedicar- -se. Minha amiga ofereceu-se para levar o cachorro ao longe subúrbio, José disse que não precisava, ela insistiu, ele idem. Afinal foram juntos, o carro subiu ladeira, desceu ladeira, e no alto do morro desvendou-se a triste casa de José, que não era casa cercada, era um corredor de cabeça de porco2 , com cinco crianças, mulher e sogra de José empilhadas.
Minha amiga compreendeu. José era mais pobre do que o cachorro e sem um mínimo de dinheiro não se compra ar livre e espaço para brincar. Seria cruel dizer a José: “Volto com o cachorro”. Felizmente o animal salvou a situação, tentando morder um dos garotos que lhe fizera festa. Minha amiga iluminou-se: “Está vendo, José? Ele não se acostuma. Vou te trazer outro, novinho”. José, desolado, aquiesceu. Minha amiga saiu voando para a cidade, entrou numa dessas casas onde se martirizam animais à venda, e resgatou o menor dos cachorrinhos recém-nascidos, que já penava numa jaula sem água e alimento, a um sol de fogo. “Para este, qualquer coisa é negócio, e melhora a vida.” Levou-o rápido, para José, que o recebeu de alma embandeirada
Agora, minha amiga tem dois problemas: arranjar um dono para o cachorro do bêbado, e dar um jeito nos cinco filhos de José. Mas resolve, não tenham dúvida.
(70 historinhas, 2016.)
1Ademar Ferreira da Silva: atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país; conquistou as medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e de Melbourne 1956.
2cabeça de porco: cortiço.
“— Não faça assim com o pobrezinho, que ele sufoca.” (4º parágrafo)
Uma redação adequada desse trecho, transposto para o discurso indireto, seria:
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