Questões de Português - Gramática - Linguagem
132 Questões
Questão 8 15047910
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
No trecho: “Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). ‘Falar e escrever a contento f ica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área’ ”.
Quanto ao uso das aspas, é correto afirmar que:
Questão 6 15047888
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
Na frase: “Acreditaria em um receituário que não diferencia o ‘mais’ do ‘mas’ e do ‘más’; o ‘dar’ do ‘dá’; a ‘cesta’ da ‘sexta’ e da ‘sesta’?”, as palavras mais, mas e más, respectivamente, têm o valor de:
Questão 5 15047885
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
A fala da autora, Camille Maria de Holanda Angelim Alves, é encerrada com a seguinte pergunta: “Que nível de expertise quero atingir?” infere:
Questão 4 15047858
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
No trecho, “Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende.” A frase destacada denota valor de:
Questão 3 15047848
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
O trecho: “Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um profissional que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o ‘mais’ do ‘mas’ e do ‘más’; o ‘dar’ do ‘dá’; a ‘cesta’ da ‘sexta’ e da ‘sesta’?”, apresenta a ideia de que a autora:
Questão 2 15047809
FCMS/JF Medicina 2025/1Texto: A importância da linguagem para um profissional de saúde (Adaptado).
Camille Maria de Holanda Angelim Alves
Para quem não gosta da Língua Portuguesa, escolher o setor da saúde parece, à primeira vista, uma opção válida, ainda mais quando se tem a Inteligência Artificial como aliada (ou adversária). “Falar e escrever a contento fica para quem vai ser jornalista ou seguir a área da Pedagogia e do Direito. Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”. A linguagem tomou o rumo do “vc”, “plmds”, “vdc” e ou tras siglas mais. O que é isso, afinal? Abreviar se tornou mais fácil do que praticar a velha ortografia correta, tão treinada na alfabetização.
“Até no TCC dá para enrolar, usar o chatGPT e escrever uma boa obra”. De fato, publicam-se “bons” trabalhos ludibriando orientadores que ainda apostam na ética profissional. Uma pena. Entretanto, eis que alguns se interessam pela ciência, querem melhorar o currículo, ensejam a pós-graduação… e lá vem, novamente, a Língua Portuguesa para assombrar.
Escrever bem é uma habilidade que sempre foi valorizada no mercado de atividades, em todas as áreas. Para um profissional da saúde, a boa comunicação, oral e escrita – pasmem! – aumenta as chances de destaque em processos seletivos e marketing pessoal. São as atuais e famosas life skills: aqueles que as têm, passam à frente.
Saber falar bem transmite confiança, seriedade e credibilidade, e consequentemente desperta a consideração do paciente e a lealdade do serviço. As prescrições são absorvidas naturalmente e a comunicação consegue se adequar a qualquer perfil. Faz parte da rotina de um profissional da saúde escrever prontuários, relatórios, evoluções de tratamento… sem falar em artigos, para os que pensam além, almejando valorizar o Lattes e assumir cargos de gestão.
De certo, a linguagem, inicialmente, não é critério de escolha de um paciente. Todavia, quem fala e escreve mal põe em dúvida suas competências profissionais. Você confiaria no tratamento e/ou nas instruções de um [profissional] que não se comunica bem ou, pelo menos, não se faz entender? Acreditaria em um receituário que não diferencia o “mais” do “mas” e do “más”; o “dar” do “dá”; a “cesta” da “sexta” e da “sesta”?
Sob outra perspectiva, o que acharia de um relatório claro e conciso, objetivo e acessível, de fácil leitura? Lembrando que, para variar o nível de complexidade pronunciada e escrita, também se faz necessária a compreensão do idioma. Ambiguidades em um contexto profissional não são bem-vindas. Crer que habilidades relacionadas à linguagem só devem ser preocupação no caminho das ciências humanas é um ledo engano.
A escrita tem um grande peso no exercício da profissão e é possível aprimorá-la adotando o hábito da leitura e pesquisando quando tiver dúvida. Mas cuidado com o que se lê na Internet! Prefira artigos em plataformas conhecidamente fundamentadas. Pratique os verbetes tal como são, diminuindo abreviações e gírias. Quanto mais se treina, mais se aprende. Não é um caminho rápido nem tampouco fácil, mas vale a pergunta: Que nível de expertise quero atingir?
Disponível em: https://universo.uniateneu.edu.br/a-importancia-da-linguagem-em-um-profissional-de-saude/ Acesso em 23 set. 2024.
No fragmento: “Não gosto de ler, por isso escolhi outra área”, o verbo escolher apresenta sentido:
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