Questões de Literatura - Escritores
56 Questões
Questão 10 14835687
UNIMONTES Tarde - Biologicas 2025Texto 3
Novo filme de Anna Muylaert será baseado em canção de sucesso de Chico Buarque
O novo filme de Anna Muylaert, de “Que horas ela volta?”, será baseado em “Geni e o Zepelim”, sucesso de Chico Buarque. O longa está em desenvolvimento e será rodado em 2025, com produção da Migdal Filmes e coprodução da Globo Filmes. A única certeza, por ora, é que Geni terá final feliz.
Desde que a música foi lançada em 1978, o refrão tornou-se um clássico da MPB. A protagonista da canção é malvista por toda a cidade, e o compositor repete, ao longo da obra, os pedidos dos moradores: “Joga pedra na Geni”. Embora na segunda parte da música Geni seja exaltada como uma heroína, ao final da canção ela, mais uma vez, vira o principal recipiente do ódio coletivo. A ideia do filme, então, é de inverter essa lógica e dar um fim mais digno à mulher.
"Que horas ela volta?", lançado em 2015, com Regina Casé no papel principal, é considerado o principal trabalho de Anna Muylaert. Ele venceu sete categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, incluindo o de melhor longa de ficção, além de conquistar reconhecimento internacional nos festivais de Sundance (EUA) e de Berlim (Alemanha).
Disponível em: https://oglobo.globo.com/play/noticia/2024/02/23/novo-filme-de-anna-muylaert-sera-baseado-em-cancao-de-sucesso-de-chico buarque.ghtml. Acesso em: 10 out. 2024. Adaptado.
Texto 4
Você dá pra qualquer um

Disponível em: https://www.deviantart.com/renarrais/art/Geni-e-o-Zepelim-07-251415007. Acesso em: 10 out. 2024.
No trecho “‘Que horas ela volta?’, lançado em 2015, com Regina Casé no papel principal, é considerado o principal trabalho de Anna Muylaert. Ele venceu sete categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, incluindo o de melhor longa de ficção, além de conquistar reconhecimento internacional nos festivais de Sundance (EUA) e de Berlim (Alemanha).”, há a menção a um filme anterior, da diretora responsável pela adaptação da canção de Chico Buarque.
Nesse sentido, a intencionalidade em fornecer essa informação ocorre devido ao(à)
Questão 4 15052506
UNISA Prova 2 2024Considere a tirinha de Laerte:

(https://laerte.art.br, 2020.)
A mensagem principal da tirinha conota que Machado de Assis
Questão 7 14764776
FACASPER 2024/2Sobre Carlos Drummond de Andrade é correto afirmar que foi um autor
Questão 6 14764775
FACASPER 2024/2Em que romance Clarice Lispector explora o modo como um escritor de classe média busca compreender a trajetória de uma jovem migrante nordestina?
Questão 6 14041161
UEPG PSS 1 2024TEXTO PARA RESPONDER A QUESTÃO ABAIXO
Por que feijão está sumindo do prato dos brasileiros
Os brasileiros estão perdendo o hábito de comer feijão diariamente, em meio a mudanças culturais, avanço dos alimentos ultraprocessados e aumento de preços do produto.
ntos ultraprocessados e aumento de preços do produto. Seguindo a tendência dos últimos anos, o feijão deixará de ser consumido de forma regular – de 5 a 7 dias na semana – em 2025, conforme estudo do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
A partir daquele ano, a maior parte dos brasileiros passará a comer o alimento símbolo nacional com frequência considerada irregular (1 a 4 dias), de acordo com a pesquisa.
A perda de espaço do feijão no prato nacional, e sua substituição por alternativas menos saudáveis, tem consequências para a segurança alimentar e para a saúde da população.
Segundo o levantamento da UFMG, não consumir feijão está associado a uma chance 10% maior de desenvolver excesso de peso e 20% maior de obesidade, em relação à parcela da população que consome o produto com alguma frequência.
"O feijão surgiu de uma miscigenação das nossas heranças culinárias", observa a nutricionista Fernanda Serra Granado, que pesquisou o tema em seu doutorado na UFMG.
Segundo ela, a leguminosa já era um alimento nativo na América, conhecido pelos indígenas, que consumiam os grãos sem caldo, mesmo antes da colonização portuguesa.
Em termos nutricionais, o feijão é rico em proteínas e minerais, incluindo o ferro, além das vitaminas C e do complexo B (à exceção da B12, de origem animal) e fibras solúveis e insolúveis, importantes para o bom funcionamento da digestão.
"Na década de 1980, há a entrada das grandes transnacionais de alimentos no Brasil e o avanço da participação das mulheres no mercado de trabalho, o que causa uma modificação no perfil de consumo da população, com os ultraprocessados sendo percebidos como uma solução prática para o dia a dia", observa a nutricionista.
"Com o passar do tempo, há também uma perda de práticas culinárias, da habilidade em si de preparar os alimentos, com a tradição de receitas que passavam entre gerações que começa a se perder."
Um terceiro fator que pesa na redução de consumo do feijão é o aumento de preços do produto, observa a especialista.
Em 11 anos, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2023, o feijão carioca acumula alta de preços de 122% e o feijão preto, de 186%, comparado a uma inflação geral de 89% no período, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Um dos fatores que explica esse encarecimento é a perda de espaço da produção agrícola de feijão para commodities como a soja e o milho, explica Granado.
Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada de feijão no Brasil na safra 2022-2023 deverá ser de apenas 859 mil hectares, a menor da série histórica com início em 1976. O número representa uma redução de 65% em relação ao momento de auge, na safra 1981/1982.
"O produtor acaba abandonando a produção de feijão e outros alimentos que possuem valor agregado menor em comparação a commodities como soja e milho, que têm safras muito mais lucrativas, com demanda internacional", observa Granado.
Adaptado de: CARRANÇA, Thais. Por que feijão está sumindo do prato dos brasileiros. BBC News Brasil, São Paulo, 31/01/2024. Disponível em: https: //www.bbc.com/portuguese/articles/c90935j2k8go. Acesso em: 19/02/2024.
Sobre as obras literárias indicadas para leitura, assinale o que for correto.
Apesar de ser um texto teatral, a peça Os homens de barro pode ser difícil de classificar à primeira vista, pois apresenta uma estrutura muito diferente daquela que é esperada para o gênero. Ariano Suassuna criou um novo estilo ao mesclar à estrutura tradicional elementos da narrativa e da poesia e eliminar alguns traços típicos do texto teatral, como a listagem de personagens, as indicações de fala e as rubricas.
Os personagens da obra de Marcelo D’Salete são africanos escravizados que anseiam por retomar sua liberdade e reconquistar seu espaço na sociedade. No entanto, apesar desse desejo e de toda a luta retratada, eles não alcançam seus objetivos, pois a obra representa que não é possível libertar-se dos mecanismos de poder engendrados pela sociedade para aprisionar determinados indivíduos. Assim sendo, a palavra Cumbe, termo emprestado de línguas africanas e que significa “derrota”, foi utilizada por Marcelo D’Salete para dar nome à sua coletânea de contos porque descreve com exatidão o que é retratado em todas as histórias: a derrota dos personagens.
A obra Cumbe, de Marcelo D’Salete, é composta por quatro contos retratados no gênero história em quadrinhos. Ao compor personagens que são africanos escravizados, o autor permite ao leitor acessar trajetórias inconcebíveis de dor, sofrimento e exploração por meio do texto literário. Contudo, o tom da obra não é melancólico ou derrotista, pois mesmo em face de uma realidade em que tudo está organizado de modo a fazer com que os protagonistas desistam e aceitem brandamente a sua situação, eles se estabelecem ao longo das narrativas como símbolo de esperança e de enfrentamento.
Os homens de barro, texto teatral de Ariano Suassuna, apresenta características típicas da escrita engajada do autor. Sempre atuante em questões políticas e na defesa da cultura popular, ele insere no enredo a discussão sobre questões sociais, como a exploração e as relações de poder injustas e desiguais instauradas em uma pequena comunidade.
Questão 7 10878065
UNIFESP 1º Dia 2023Mesmo em seus primeiros livros, quando ainda o cerceavam os cânones românticos e possivelmente o inibia a timidez, o receio de ser diferente dos outros, de enveredar por caminhos até então indevassáveis, já as suas figuras se distinguem pela independência em relação ao meio físico e ao moralismo convencional. Não obedeceu nem ao preconceito, então de rigor, de filiar à natureza tropical o feitio das criaturas, nem ao de fazer personagens exclusivamente boas ou más, tão caro ao romantismo.
Sem preocupação de escola literária desde que se libertou do romantismo, ele observou, como ninguém entre nós, as criaturas em toda a sua realidade, dando a cada aspecto o justo valor, isto é, apreciando a todos com um critério relativo. Foi assim que esse tímido realizou uma audaciosa revolução na nossa literatura ficcionista, até ele subordinada a valores absolutos, que reduziam a simples figurantes as personagens dominadas pela natureza e pela ética convencional.
Dentro, porém, do mundo burguês que descreveu, e que foi, afinal, o seu, não se contentou com as aparências; abismava-se na contemplação das perspectivas inumeráveis da alma humana. Tudo o que o homem da época e da condição de suas criaturas pode pensar, sentir e sonhar, ele o perscrutou. A realidade que via se prolongava na que pressentia, nas reações interiores que acima de tudo o atraíam.
(Lúcia Miguel Pereira. História da literatura brasileira: prosa de ficção, 1988. Adaptado.)
O texto trata do escritor
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