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Questões de Literatura - Literatura Contemporânea

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89 Questões

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Questão 13 14823576
Fácil 00:00

UNIMONTES Manhã - Biológicas 2025
  • Literatura
  • Sugira
  • Interdisciplinaridade Literatura Contemporânea
  • Exibir tags
Resolução comentada

“Não há povo e não há homem que possa viver sem ela [a literatura], isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. [...] A organização da palavra comunica-se ao nosso espírito e o leva, primeiro a se organizar; em seguida, a organizar o mundo.”

Fonte: CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades/Ouro sobre Azul, 2004.

 

O texto aborda a visão do crítico sobre o papel essencial da literatura para a construção e renovação das identidades individuais e coletivas.

 

Marque a alternativa CORRETA que indica como a música “Montesclareou”, de Tino Gomes e Georgino Junior, e o documentário “Catopezera – ritmos de catopês”, de Tino Gomes e Danuza Menezes, contribuem para a formação da identidade cultural de Montes Claros.

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Questão 23 14650132
Fácil 00:00

UECE Específicas 2ª Fase 1° Dia 2025/2
  • Literatura
  • Sugira
  • Literatura brasileira Literatura Contemporânea
  • Escolas Literárias
  • Literatura contemporânea
  • Exibir tags
Resolução comentada

        Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

                                          O Rappa

 

[1] Tudo começou quando a gente conversava 
    Naquela esquina ali 
    De frente àquela praça 
    Veio os homens 
[5] E nos pararam 
    Documento por favor 
    Então a gente apresentou 
    Mas eles não paravam 
    Qual é negão? Qual é negão? 
[10] O que que tá pegando? 
    Qual é negão? Qual é negão? 
    É mole de ver 
    Que em qualquer dura 
    O tempo passa mais lento pro negão 
[15] Quem segurava com força a chibata 

    Agora usa farda 
    Engatilha a macaca 
    Escolhe sempre o primeiro 
    Negro pra passar na revista 
[20] Pra passar na revista 
    Todo camburão tem um pouco de navio negreiro 
    Todo camburão tem um pouco de navio negreiro 
    É mole de ver 
    Que para o negro 
[25] Mesmo a AIDS possui hierarquia 
    Na África a doença corre solta 
    E a imprensa mundial 
    Dispensa poucas linhas 
    Comparado, comparado 
[30] Ao que faz com qualquer 
    Figurinha do cinema 
    Comparado, comparado 
    Ao que faz com qualquer 
    Figurinha do cinema 
[35] Ou das colunas sociais 
    Todo camburão tem um pouco de navio negreiro 
    Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

O RAPPA. Todo camburão tem um pouco de navio negreiro. In: O Rappa. Rio de Janeiro: Warner Music, 1994. Disponível em: https://open.spotify.com/intl-pt/track/3csVVy81hO5HeGLSNgb7P7. Acesso em: 1º maio 2025.

No texto, são utilizados verbos tanto no passado quanto no presente.

 

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Questão 11 14644720
Fácil 00:00

UECE 1ª Fase 2025/2
  • Literatura
  • Sugira
  • Literatura brasileira Literatura Contemporânea
  • Escolas Literárias
  • Literatura contemporânea
  • Exibir tags
Resolução comentada

        O amor acaba

                              Paulo Mendes Campos

 

[46]    O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num 
domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba 
em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro 
onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro 
[50]    que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela 
esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o 
escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois 
duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e 
acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como 
[55]    tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro 
como dois polvos de solidão; como se as mãos 
soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia 
dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas 
sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de 
[60]    alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro 
errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor 
nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas 
as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe 
faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de 
[65]    casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão 
ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e 
nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às 
províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser 

outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da 
[70]    simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três 
goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas 
vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas 
que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio 
inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em 
[75]    apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de 
delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor 
acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo 
imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas 
com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para 
[80]    o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada 
para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o 
amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na 
usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar 
pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em 
[85]    São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o 
amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor 
acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba 
na mesma música que começou, com o mesmo drinque, 
diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro 
[90]    e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas 
encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração 
que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável 
para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos 
os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba 
[95]    depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela 
que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e 
é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, 
que continua reverberando sem razão até que alguém, 
humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como 
[100]    se fosse melhor nunca ter existido; mas pode acabar com 
doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e 
acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, 
de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do 
verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; 
[105]    em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o 
amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para 
recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o 
amor acaba.

CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. In: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba: crônicas líricas e existenciais. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

No trecho “[...] no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor [...]” (linhas 91-93), a elipse de um termo contribui para a construção de sentido.

 

Assinale a alternativa em que esse termo está corretamente relacionado ao efeito de sentido construído com a elipse.

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Questão 9 14644699
Fácil 00:00

UECE 1ª Fase 2025/2
  • Literatura
  • Sugira
  • Literatura brasileira Literatura Contemporânea
  • Escolas Literárias
  • Literatura contemporânea
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Resolução comentada

        O amor acaba

                              Paulo Mendes Campos

 

[46]    O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num 
domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba 
em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro 
onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro 
[50]    que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela 
esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o 
escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois 
duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e 
acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como 
[55]    tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro 
como dois polvos de solidão; como se as mãos 
soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia 
dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas 
sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de 
[60]    alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro 
errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor 
nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas 
as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe 
faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de 
[65]    casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão 
ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e 
nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às 
províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser 

outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da 
[70]    simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três 
goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas 
vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas 
que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio 
inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em 
[75]    apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de 
delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor 
acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo 
imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas 
com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para 
[80]    o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada 
para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o 
amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na 
usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar 
pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em 
[85]    São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o 
amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor 
acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba 
na mesma música que começou, com o mesmo drinque, 
diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro 
[90]    e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas 
encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração 
que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável 
para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos 
os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba 
[95]    depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela 
que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e 
é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, 
que continua reverberando sem razão até que alguém, 
humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como 
[100]    se fosse melhor nunca ter existido; mas pode acabar com 
doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e 
acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, 
de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do 
verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; 
[105]    em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o 
amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para 
recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o 
amor acaba.

CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. In: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba: crônicas líricas e existenciais. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre o termo destacado e a expressão referencial correspondente a ele.

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Questão 34 14563677
Fácil 00:00

UEA-Específico Humanas 2025
  • Literatura
  • Sugira
  • Literatura brasileira Literatura Contemporânea
  • Escolas Literárias
  • Literatura contemporânea
  • Exibir tags
Resolução comentada

Considere o texto “Serial lover”, escrito por Carpinejar, para responder à questão.

 

    Existe uma infidelidade mais secreta e menos evidente, que acontece depois do relacionamento. Só acontece depois. É uma traição póstuma, retardatária, residual.

    É quando você repete os mesmos lugares, os mesmos apelos, as mesmas confidências com outro. É quando você insiste em escrever e tecer declarações exatamente iguais.

    É uma extorsão sentimental colocar um desejo para sua nova companhia como se fosse inédito.

    Pois a paixão só é idêntica para quem não enxerga as diferenças.

    É como remanejar presentes, aproveitar alianças antigas.

   Você prova que não tem criatividade nenhuma, demonstra a maior apatia: refaz os passeios que já realizou, leva para os restaurantes que frequentava, as baladas e festas conhecidas, reincide nos roteiros de viagem, destina sonhos e palavras já gastos, reemprega até os nomes aprovados para quando nascessem seus filhos.

    Mudou a pessoa, mas não o seu jeito de seduzir. Mudou a pessoa, mas não sua rotina de amar. Mudou a pessoa, mas não seu script.

    É uma melancólica sobreposição, desastrada colagem.

    Nem precisa cometer o ato falho de trocar o nome do atu al pelo ex, porque estará revisitando atmosferas e cenários. Experimenta locações contaminadas por juras velhas.

    Não há sensação mais ingrata para seu namorado an terior ao perceber que era mais um. Um qualquer, nem um pouco especial. Um sósia de cenas românticas. Um dublê da adrenalina e dos feromônios.

    Você oferece um passado usado sob o disfarce de futuro. Alcança aquilo que foi ensaiado com o antecessor. Não se dá o luxo de disfarçar, o trabalho de maquiar, colocar uma manta no mobiliário da memória.

    Recorrendo à fórmula fixa de história feliz, estabelece uma competição imaginária, anula a individualidade do seu par, apaga a invenção a dois e a costura por caminhos surpreendentes e inesquecíveis

    Acredita em sua inocência porque ninguém comentará o assunto. Desfruta da tolerância dos garçons, dos colegas, dos amigos, dos parentes. É realmente um segredo com pe quenas chances de ser revelado, porém a consciência não é boba e um dia se vinga.

    O que vive está longe de ser amor, é obsessão.

  (Carpinejar. Para onde vai o amor, 2015.)

“Acredita em sua inocência porque ninguém comentará o assunto.” (13o parágrafo)

 

O pronome sublinhado refere-se a

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Questão 32 14563626
Fácil 00:00

UEA-Específico Humanas 2025
  • Literatura
  • Sugira
  • Literatura brasileira Literatura Contemporânea
  • Escolas Literárias
  • Literatura contemporânea
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Resolução comentada

Considere o texto “Serial lover”, escrito por Carpinejar, para responder à questão.

 

    Existe uma infidelidade mais secreta e menos evidente, que acontece depois do relacionamento. Só acontece depois. É uma traição póstuma, retardatária, residual.

    É quando você repete os mesmos lugares, os mesmos apelos, as mesmas confidências com outro. É quando você insiste em escrever e tecer declarações exatamente iguais.

    É uma extorsão sentimental colocar um desejo para sua nova companhia como se fosse inédito.

    Pois a paixão só é idêntica para quem não enxerga as diferenças.

    É como remanejar presentes, aproveitar alianças antigas.

   Você prova que não tem criatividade nenhuma, demonstra a maior apatia: refaz os passeios que já realizou, leva para os restaurantes que frequentava, as baladas e festas conhecidas, reincide nos roteiros de viagem, destina sonhos e palavras já gastos, reemprega até os nomes aprovados para quando nascessem seus filhos.

    Mudou a pessoa, mas não o seu jeito de seduzir. Mudou a pessoa, mas não sua rotina de amar. Mudou a pessoa, mas não seu script.

    É uma melancólica sobreposição, desastrada colagem.

    Nem precisa cometer o ato falho de trocar o nome do atu al pelo ex, porque estará revisitando atmosferas e cenários. Experimenta locações contaminadas por juras velhas.

    Não há sensação mais ingrata para seu namorado an terior ao perceber que era mais um. Um qualquer, nem um pouco especial. Um sósia de cenas românticas. Um dublê da adrenalina e dos feromônios.

    Você oferece um passado usado sob o disfarce de futuro. Alcança aquilo que foi ensaiado com o antecessor. Não se dá o luxo de disfarçar, o trabalho de maquiar, colocar uma manta no mobiliário da memória.

    Recorrendo à fórmula fixa de história feliz, estabelece uma competição imaginária, anula a individualidade do seu par, apaga a invenção a dois e a costura por caminhos surpreendentes e inesquecíveis

    Acredita em sua inocência porque ninguém comentará o assunto. Desfruta da tolerância dos garçons, dos colegas, dos amigos, dos parentes. É realmente um segredo com pe quenas chances de ser revelado, porém a consciência não é boba e um dia se vinga.

    O que vive está longe de ser amor, é obsessão.

  (Carpinejar. Para onde vai o amor, 2015.)

No contexto em que está inserida, a palavra sublinhada em “É uma traição póstuma, retardatária, residual” (1o parágrafo) tem o sentido de algo que

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