Questões de Literatura - História da Literatura
525 Questões
Questão 7 14029280
UFRR Etapa 3 2025Sobre as características e as fases do Modernismo Brasileiro, considere as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
I. Tem seu surgimento marcado pela Semana de Arte Moderna em 1922.
II. Possui quatro fases de desenvolvimento no Brasil;
III. Tem como característica a experimentação estética e a valorização da identidade brasileira na produção artística, literária e cultural.
IV. Utiliza técnicas tradicionais e clássicas na produção artística, literária e cultural.
V. Possui concordância com os valores burgueses e com a sociedade tradicional da época.
VI. Apresenta rompimento com as estruturas do passado.
Questão 46 14628560
UDESC Verão Manhã 2024/1[01.] "Apesar da febre, que despontava, o cavaleiro começava a coordenar suas ideias, e
as expressões do escravo, e os serviços, que lhe prestara, tocaram-lhe o mais fundo do
coração. É que em seu coração ardiam sentimentos tão nobres e generosos como os
que animavam a alma do jovem negro: por isso num transporte de íntima e generosa
[05.] gratidão o mancebo arrancando a luva, que lhe calçava a destra, estendeu a mão ao
homem que o salvara. Mas este, confundido e perplexo, religiosamente ajoelhando,
tomou respeitoso e reconhecido essa alva mão, que o mais elevado requinte de
delicadeza lhe oferecia, e com humildade tocante extasiado beijou-a.
Esse beijo selou para sempre a mútua amizade que em seus peitos sentiam eles
[10.] nascer e vigorar. As almas generosas são sempre irmãs.
- Não foste por ventura o meu salvador? - perguntou o cavaleiro com acento
reconhecido, retirando dos lábios do negro a mão e malgrado a visível turbação deste
apertando-lhe com transporte a mão grosseira; mas onde descobria com satisfação
lealdade, e pureza".
Reis, M Firmina dos, Úrsula. 1ª ed. São Paulo: Penguin Classics. Cia das letras, 2018, pp 56 e 57
Analise as proposições em relação à obra Úrsula, e à sua autora Maria Firmina dos Reis.
I - A obra é uma autobiografia da autora, incluindo sua vivência longe da família.
II - Úrsula é considerado um dos primeiros romances abolicionistas e o primeiro escrito por uma mulher negra na literatura brasileira.
III - O romance pertence à Escola Romântica, embora apresente características marcantes da literatura afro-brasileira.
IV - Somente os personagens negros, de Úrsula, morrem sem alcançar seus intentos.
V - Somente o casal protagonista tem um final feliz.
Assinale a alternativa correta.
Questão 5 14708665
UPE 2 Fase 1 Dia 2023Texto 3
Romantismo? Na versão literária mais famosa de “A Bela e a Fera”, o amor não era fundamental
Qual seria a principal mensagem por trás de A Bela e a Fera? Valorizar a beleza interior? Sim, sem dúvida. Mas na versão mais popular do conto, escrita em 1756 pela francesa Madame Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, essa valorização tinha uma função bem específica: ensinar as garotas a aceitarem os casamentos arranjados, nos quais o amor não era fundamental.
Quem explica essa tese é a estudiosa do folclore europeu Maria Tatar, na introdução de A Bela e a Fera, presente na coletânea Contos de Fadas, organizada por ela e publicada no Brasil pela Zahar. A ideia pode parecer meio chocante pra quem está acostumado ao romantismo presente em versões mais modernas do conto, mas faz todo o sentido. [...]
Na história, Bela se torna prisioneira no castelo da Fera para pagar uma punição sofrida por seu pai, que tinha roubado uma rosa do jardim da criatura. Apesar de estar cativa, a jovem tem liberdade para circular pelo castelo [...]. Logo ela percebe que a Fera, apesar de sua aparência monstruosa, tem um bom coração (na verdade, a criatura era um príncipe que tinha sido enfeitiçado anos antes).
Durante vários dias, a Fera pede que Bela se case com ele, mas a garota rejeita o pedido alegando que seu companheiro era muito feio. Com o passar do tempo, porém, ela começa a se afeiçoar a ele, ignorando seu aspecto rude e valorizando suas virtudes. Por fim, Bela aceita se casar com a Fera e essa decisão faz com que o feitiço seja quebrado. O monstro volta a ter a aparência de um príncipe e eles “vivem felizes para sempre”.
Ficou na cara, né? Várias jovens românticas do século XVIII devem ter passado por situações semelhantes à da Bela, ao serem forçadas a resolver um “problema” criado por seus pais: casar com alguém que mal conheciam num matrimônio arranjado. O marido talvez parecesse um monstro rude e feio num primeiro momento, mas a convivência e a rotina fariam com que a jovem esposa passasse a admirá-lo. [...]
Quer mais? O conto de Madame de Beaumont apareceu pela primeira vez num livro chamado Le magazine des enfants, que era usado didaticamente para ensinar virtudes a crianças e jovens. [...] Com o passar dos anos, essa defesa dos casamentos sem amor se tornou anacrônica e perdeu força; as versões mais modernas da história têm como mensagem principal a importância da empatia: o amor pode surgir entre aqueles que são diferentes. [...]
Apesar de ter sido usada para uma função pedagógica totalmente ultrapassada, a história continua encantadora. Pra quem quiser conhecer melhor a versão literária de A Bela e Fera, eu sugiro dois livros da coleção Clássicos Zahar. Um é o já citado Contos de Fadas, que reúne as histórias infantis mais populares do mundo. O outro é a edição bolso de luxo de A Bela e a Fera, que apresenta, além do conto de Madame de Beaumont, uma versão anterior e mais extensa da história, escrita por Madame de Villeneuve em 1740.
FURLAN, Lucas. Disponível em: https://valeugutenberg.com/2017/03/16/romantismo-na-versao-literaria-mais-famosa-de-a-bela-e-a-fera-oamor-nao-era-fundamental Acesso em: 17 jun. 2022. (Adaptado)
Releia: “Logo ela percebe que a Fera [...] tem um bom coração [...].”. A relação sintático-semântica revelada no trecho está mantida em qual proposta de reescrita?
Questão 4 14708659
UPE 2 Fase 1 Dia 2023Texto 3
Romantismo? Na versão literária mais famosa de “A Bela e a Fera”, o amor não era fundamental
Qual seria a principal mensagem por trás de A Bela e a Fera? Valorizar a beleza interior? Sim, sem dúvida. Mas na versão mais popular do conto, escrita em 1756 pela francesa Madame Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, essa valorização tinha uma função bem específica: ensinar as garotas a aceitarem os casamentos arranjados, nos quais o amor não era fundamental.
Quem explica essa tese é a estudiosa do folclore europeu Maria Tatar, na introdução de A Bela e a Fera, presente na coletânea Contos de Fadas, organizada por ela e publicada no Brasil pela Zahar. A ideia pode parecer meio chocante pra quem está acostumado ao romantismo presente em versões mais modernas do conto, mas faz todo o sentido. [...]
Na história, Bela se torna prisioneira no castelo da Fera para pagar uma punição sofrida por seu pai, que tinha roubado uma rosa do jardim da criatura. Apesar de estar cativa, a jovem tem liberdade para circular pelo castelo [...]. Logo ela percebe que a Fera, apesar de sua aparência monstruosa, tem um bom coração (na verdade, a criatura era um príncipe que tinha sido enfeitiçado anos antes).
Durante vários dias, a Fera pede que Bela se case com ele, mas a garota rejeita o pedido alegando que seu companheiro era muito feio. Com o passar do tempo, porém, ela começa a se afeiçoar a ele, ignorando seu aspecto rude e valorizando suas virtudes. Por fim, Bela aceita se casar com a Fera e essa decisão faz com que o feitiço seja quebrado. O monstro volta a ter a aparência de um príncipe e eles “vivem felizes para sempre”.
Ficou na cara, né? Várias jovens românticas do século XVIII devem ter passado por situações semelhantes à da Bela, ao serem forçadas a resolver um “problema” criado por seus pais: casar com alguém que mal conheciam num matrimônio arranjado. O marido talvez parecesse um monstro rude e feio num primeiro momento, mas a convivência e a rotina fariam com que a jovem esposa passasse a admirá-lo. [...]
Quer mais? O conto de Madame de Beaumont apareceu pela primeira vez num livro chamado Le magazine des enfants, que era usado didaticamente para ensinar virtudes a crianças e jovens. [...] Com o passar dos anos, essa defesa dos casamentos sem amor se tornou anacrônica e perdeu força; as versões mais modernas da história têm como mensagem principal a importância da empatia: o amor pode surgir entre aqueles que são diferentes. [...]
Apesar de ter sido usada para uma função pedagógica totalmente ultrapassada, a história continua encantadora. Pra quem quiser conhecer melhor a versão literária de A Bela e Fera, eu sugiro dois livros da coleção Clássicos Zahar. Um é o já citado Contos de Fadas, que reúne as histórias infantis mais populares do mundo. O outro é a edição bolso de luxo de A Bela e a Fera, que apresenta, além do conto de Madame de Beaumont, uma versão anterior e mais extensa da história, escrita por Madame de Villeneuve em 1740.
FURLAN, Lucas. Disponível em: https://valeugutenberg.com/2017/03/16/romantismo-na-versao-literaria-mais-famosa-de-a-bela-e-a-fera-oamor-nao-era-fundamental Acesso em: 17 jun. 2022. (Adaptado)
No segundo parágrafo, a expressão “essa tese” se refere a que trecho do texto?
Questão 3 14708636
UPE 2 Fase 1 Dia 2023Texto 3
Romantismo? Na versão literária mais famosa de “A Bela e a Fera”, o amor não era fundamental
Qual seria a principal mensagem por trás de A Bela e a Fera? Valorizar a beleza interior? Sim, sem dúvida. Mas na versão mais popular do conto, escrita em 1756 pela francesa Madame Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, essa valorização tinha uma função bem específica: ensinar as garotas a aceitarem os casamentos arranjados, nos quais o amor não era fundamental.
Quem explica essa tese é a estudiosa do folclore europeu Maria Tatar, na introdução de A Bela e a Fera, presente na coletânea Contos de Fadas, organizada por ela e publicada no Brasil pela Zahar. A ideia pode parecer meio chocante pra quem está acostumado ao romantismo presente em versões mais modernas do conto, mas faz todo o sentido. [...]
Na história, Bela se torna prisioneira no castelo da Fera para pagar uma punição sofrida por seu pai, que tinha roubado uma rosa do jardim da criatura. Apesar de estar cativa, a jovem tem liberdade para circular pelo castelo [...]. Logo ela percebe que a Fera, apesar de sua aparência monstruosa, tem um bom coração (na verdade, a criatura era um príncipe que tinha sido enfeitiçado anos antes).
Durante vários dias, a Fera pede que Bela se case com ele, mas a garota rejeita o pedido alegando que seu companheiro era muito feio. Com o passar do tempo, porém, ela começa a se afeiçoar a ele, ignorando seu aspecto rude e valorizando suas virtudes. Por fim, Bela aceita se casar com a Fera e essa decisão faz com que o feitiço seja quebrado. O monstro volta a ter a aparência de um príncipe e eles “vivem felizes para sempre”.
Ficou na cara, né? Várias jovens românticas do século XVIII devem ter passado por situações semelhantes à da Bela, ao serem forçadas a resolver um “problema” criado por seus pais: casar com alguém que mal conheciam num matrimônio arranjado. O marido talvez parecesse um monstro rude e feio num primeiro momento, mas a convivência e a rotina fariam com que a jovem esposa passasse a admirá-lo. [...]
Quer mais? O conto de Madame de Beaumont apareceu pela primeira vez num livro chamado Le magazine des enfants, que era usado didaticamente para ensinar virtudes a crianças e jovens. [...] Com o passar dos anos, essa defesa dos casamentos sem amor se tornou anacrônica e perdeu força; as versões mais modernas da história têm como mensagem principal a importância da empatia: o amor pode surgir entre aqueles que são diferentes. [...]
Apesar de ter sido usada para uma função pedagógica totalmente ultrapassada, a história continua encantadora. Pra quem quiser conhecer melhor a versão literária de A Bela e Fera, eu sugiro dois livros da coleção Clássicos Zahar. Um é o já citado Contos de Fadas, que reúne as histórias infantis mais populares do mundo. O outro é a edição bolso de luxo de A Bela e a Fera, que apresenta, além do conto de Madame de Beaumont, uma versão anterior e mais extensa da história, escrita por Madame de Villeneuve em 1740.
FURLAN, Lucas. Disponível em: https://valeugutenberg.com/2017/03/16/romantismo-na-versao-literaria-mais-famosa-de-a-bela-e-a-fera-oamor-nao-era-fundamental Acesso em: 17 jun. 2022. (Adaptado)
O Texto 3 tem como principal propósito comunicativo
Questão 9 8457843
Albert Einstein 2023Essa vanguarda baseia-se na crença na realidade superior das formas específicas de associação, antes negligenciadas, na onipotência dos sonhos e no jogo desinteressado do pensamento. André Breton, seu principal teórico, afirmou que o propósito dessa vanguarda era “resolver a contradição até agora vigente entre sonho e realidade pela criação de uma realidade absoluta, uma supra-realidade.”
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007. Adaptado.)
O texto trata de uma vanguarda que influenciou inúmeros escritores do Modernismo brasileiro, qual seja,
Pastas
06