Questões de Literatura - Textos Literários - Elementos da narrativa - Narrador
517 Questões
Questão 12 15214239
UPF Verão 2025Sobre a obra O avesso da pele, de Jeferson Tenório, apenas é incorreto o que se afirma em:
Questão 7 15115571
UFMS PSV 2025Considere o relato da personagem Susana, presente no romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis.
Vou contar te o meu cativeiro.
Tinha chegado o tempo da colheita, e o milho e o inhame e o amendoim eram em abundância nas nossas roças. Era um destes dias em que a natureza parece entregarse toda a brandos folgares, era uma manhã risonha, e bela, como o rosto de um infante, entretanto eu tinha um peso enorme no coração. Sim, eu estava triste, e não sabia a que atribuir minha tristeza. Era a primeira vez que me afligia tão incompreensível pesar. Minha filha sorriase para mim, era ela gentilzinha, e em sua inocência semelhava um anjo. Desgraçada de mim! Deixeia nos braços de minha mãe, e fuime à roça colher milho. Ah! Nunca mais devia eu vêla...
Ainda não tinha vencido cem braças do caminho, quando um assobio, que repercutiu nas matas, me veio orientar acerca do perigo iminente, que aí me aguardava. E logo dois homens apareceram, e amarraramme com cordas. Era uma prisioneira — era uma escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade: os bárbaros sorriamse das minhas lágrimas, e olhavamme sem compaixão. Julguei enlouquecer, julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates. Quando me arrancaram daqueles lugares, onde tudo me ficava — pátria, esposo, mãe e filha, e liberdade! Meu Deus! O que se passou no fundo da minha alma, só vós o pudestes avaliar!...
(Maria Firmina dos Reis. Úrsula e outras obras, 2018.)
O romance é considerado um precursor da literatura abolicionista no Brasil.
Um aspecto desse caráter precursor presente no trecho é:
Questão 3 14958629
FAMEMA Prova 2 2025Para responder à questão, leia a fábula “O camelo e os troncos boiando” de La Fontaine.
Tal novidade era o Camelo,
Que o primeiro fugiu ao vê-lo;
O segundo aproximou-se; o terceiro, presto,
Pôs no Dromedário um cabresto.
Tudo se torna assim familiar com o hábito.
O que antes parecia assustador e insólito
Se acomoda à nossa visão
Quando já é repetição.
Aliás este caso do qual estamos falando
Lembra o das pessoas que, olhando
Longe no mar algo impreciso balançando,
Garantiram ter pela frente
Um navio todo imponente.
Mas momentos depois tornou-se aquilo um bote,
Ora foi balsa, ora caixote,
Sendo por fim troncos boiando.
Bem sei que a muitos, circulando,
Convém no mundo esta tirada:
De longe é alguma coisa, de perto não é nada.
(Jean de La Fontaine. Fábulas selecionadas, 2013.)
O narrador manifesta-se explicitamente na fábula no seguinte trecho:
Questão 15 14835711
UNIMONTES Tarde - Biologicas 2025Em “Torto arado”, o regionalismo crítico se manifesta tanto por meio do cenário e da linguagem quanto por meio das experiências de opressão e resistência vivenciadas pelos personagens.
Assinale a alternativa que apresenta o recurso estilístico utilizado pelo autor para destacar a luta por justiça social na comunidade de Água Negra.
Questão 14 14828492
UNIMONTES Manhã - Biológicas 2025Analise as seguintes afirmativas acerca da obra “Torto arado”:
I- O romance faz uso de uma estrutura narrativa composta por diferentes narradores para contar a história de uma família no sertão baiano.
II- O narrador masculino apresenta uma visão imparcial dos fatos, uma vez que a narração ocorre em terceira pessoa.
III- As irmãs Bibiana e Belonísia alternam-se, no romance, como narradoras em primeira pessoa revelando diferentes aspectos de suas histórias.
IV- O uso de um narrador observador, no romance, evita que o leitor se identifique com as protagonistas e direciona a atenção para os aspectos históricos do sertão.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)
Questão 78 14771466
UECE Específicas 2 Fase 1 Dia 2025/1A terra é nossa
[60] A terra é um bem comum
Que pertence a cada um.
Com o seu poder além,
Deus fez a grande Natura
Mas não passou escritura
[65] Da terra para ninguém.
Se a terra foi Deus quem fez,
Se é obra da criação,
Deve cada camponês
Ter uma faixa de chão.
[70] Quando um agregado solta
O seu grito de revolta,
Tem razão de reclamar.
Não há maior padecer
Do que um camponês viver
[75] Sem terra pra trabalhar.
O grande latifundiário,
Egoísta e usurário,
Da terra toda se apossa
Causando crises fatais
[80] Porém nas leis naturais
Sabemos que a terra é nossa.
ASSARÉ, Patativa do. A terra é nossa. MST. [S.l.], 5 mar. 2021. (Poesia nordestina). Disponível em: https://mst.org.br/2021/03/05/ - Acesso em: 30 out. 2024.
O tom do texto é predominantemente
06


