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Acesse GrátisQuestões de Literatura - Textos Literários
Questão 14 3639077
ACAFE Medicina Verão 2021Sobre as escolas literárias, obras e escritores brasileiros, relacione a primeira com a segunda coluna.
( 1 ) Trata-se de uma obra que inclui anedotas da história brasileira, aspectos da vida urbana e rural do Brasil, sem deixar de fora a feitiçaria, o erotismo e o absurdo surrealista
( 2 ) Taunay escolheu para cenário de sua história a região Centro-Oeste do Brasil. A protagonista tinha sido prometida em casamento, pelo pai, ao sertanista Manecão.
( 3 ) “Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos. Vivas, vãs, vulcanizadas.”
( 4 ) Jerônimo também se corrompe moralmente quando não resiste aos encantos de Rita Baiana. Seu destino é traçado quando mata Firmino, estando já contagiado pela malandragem e a violência do local.
( ) Refere-se ao romance Inocência.
( ) O Cortiço, de Aluísio Azevedo, obra que revela uma forte inclinação sociológica e representa um marco do Naturalismo no Brasil.
( ) Macunaíma, escrita por Mário de Andrade.
( ) Poema simbolista de Cruz e Sousa, escritor catarinense.
A resposta correta, de cima para baixo, é:
Questão 12 4060459
UNIFESP 2021Leia o poema de Fernando Pessoa para responder à questão.
Cruz na porta da tabacaria!
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.
(Obra poética, 1997.)
No poema, o eu lírico sente-se
Questão 42 4369103
UNESP Cursos da área de biológicas 2021Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
Cantar uma sabiá
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer
(www.chicobuarque.com.br)
A canção “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, foi apresentada no III Festival Internacional da canção, em setembro de 1968, durante o regime militar brasileiro.
Sua letra
Questão 15 5267528
CESMAC 1° Dia 2021.2Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, senhor Deus!
Se é mentira... se é verdade
Tanto horror perante os céus?
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas,
De teu manto este borrão?...
Astros! Noites! Tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!”
Castro Alves
A Literatura também versa sobre grandes problemas sociais que afetaram a história brasileira.
O poema de Castro Alves, sob a forma de uma prece, (intitulado Tragédia no Mar) refere-se:
Questão 1 5934803
PUC-Rio 2021TEXTO
A canção do africano
(fragmento)
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão…
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
“O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
“Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar…
“Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro.”
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/jp000009.pdf. Acesso em: 20 ago. 2020.
Dois aspectos presentes no poema de Castro Alves são:
Questão 3 5934873
PUC-Rio 2021TEXTO
A canção do africano
(fragmento)
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão…
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
“O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
“Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar…
“Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro.”
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/jp000009.pdf. Acesso em: 20 ago. 2020.
A expressão que exprime o efeito do canto do africano é