Questões de Filosofia - Temática - Estética
105 Questões
Questão 52 15018457
UNESPAR 2025“Creio que essa foi a visão de Hegel: o que quer que a arte pudesse fazer por nós agora, isso não poderia mais se comparar ao que ela fez uma vez para aqueles que vieram antes de nós. […] a arte […] não é, seja quanto ao conteúdo seja quanto à Forma, o modo mais alto e absoluto de tornar conscientes os verdadeiros interesses do espírito. Pelo contrário, escreve Hegel, ‘o pensamento e a reflexão sobrepujaram a bela arte”. [...] O que falta na discussão de Hegel é a concepção de arte feita por artistas com certos propósitos em vista. O crítico ocupa hoje uma dupla perspectiva, a do artista e a do espectador. O crítico é aquele que tem de recuperar qual efeito a arte tem sobre o espectador — qual significado o artista quis trazer — e, em seguida, como este significado deve ser lido no objeto no qual ele foi incorporado. Eu vejo a minha tarefa como mediação entre o artista e o espectador, ajudando os espectadores a apreender o que foi intencionado.”
Fonte: DANTO, Arthur C. Crítica de Arte após o Fim da Arte. Tradução Miguel Gally et al. Revista de Estética e Semiótica, Brasília, v. 3, n. 1, p. 82-98, jan./jun. 2013.
No trecho sobre a visão de Hegel e o papel do crítico de arte, qual das seguintes afirmações mais adequadamente expressa a crítica feita à visão hegeliana da arte e a função do crítico de arte na contemporaneidade conforme descrito por Arthur Danto?
Questão 94 14660327
UECE Específicas 2ª Fase 2° Dia 2025/2“Ora, direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
E eu vos direi, no entanto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não
Eu canto”.
BELCHIOR. Divina comédia humana, álbum Todos os Sentidos. Rio de Janeiro: Warner Music Brasil, 1978.
Belchior (1946-2017), cantor e compositor cearense, costumeiramente fazia referências a algumas questões filosóficas que o inquietavam. No trecho anterior, ele apresenta uma compreensão particular da arte como
Questão 47 14563885
UEPG Conhecimentos Gerais 2025Sobre a interpretação de Platão acerca da beleza no contexto da filosofia antiga, assinale o que for correto.
Platão concordava com as interpretações de beleza da época, defendendo que belo é aquilo que é útil.
A beleza não se reduz às coisas que, ao olhar humano, são vistas como belas.
A beleza é uma ideia.
Só é possível apontar para a beleza de modo inteligível, ou seja, a beleza é em si mesma.
Questão 25 14554802
Unioeste Tarde 2025Aristóteles, em Poética, Livro VII, seção 44, apresenta uma definição de belo:
(...) o belo – ser vivente ou o que quer que se componha de partes – não só deve ter essas partes ordenadas, mas também uma grandeza que não seja qualquer. Porque o belo consiste na grandeza e na ordem, e portanto um organismo vivente, pequeníssimo, não poderia ser belo (pois a visão é confusa quando se olha por tempo quase imperceptível); e também não seria belo, grandíssimo (porque faltaria a visão do conjunto, escapando à vista dos espectadores a unidade e a totalidade); imagine-se, por exemplo, um animal de dez mil estádios [muitos milhares de metros]. (...) os corpos e os organismos viventes devem possuir uma grandeza, e esta bem perceptível como um todo.
ARISTÓTELES. Poética. Nova Cultural, 1991
Considerando o texto, assinale a alternativa CORRETA.
Questão 4 14552968
UEA - Geral Conhecimentos Gerais 2025Leia o texto de Debora Pazetto Ferreira para responder à questão.
Danto1 introduz o problema da interpretação de obras de arte propondo, como de costume, um experimento mental: imaginar duas obras de arte que sejam sensorialmente in discerníveis, mas que foram produzidas em épocas e luga res diferentes. Esse experimento tem o objetivo de mostrar que, embora os objetos materiais que as corporificam sejam idênticos, as referidas obras são distintas, uma vez que têm significados diferentes. Danto concorda, portanto, com a tese wölffliniana2 de que nem tudo é possível em qualquer época, ou seja, os significados artísticos são condicionados pelo seu contexto histórico. Desse modo, o problema da interpretação está inserido no cerne da definição de arte.
(Revista Kriterion, 2018. Adaptado.)
1Arthur Danto (1924-2013): filósofo e crítico de arte estadunidense.
2Heinrich Wölfflin (1864-1945): filósofo e crítico de arte suíço.
“Danto concorda, portanto, com a tese wölffliniana de que nem tudo é possível em qualquer época”
Mantendo o sentido original e a correção gramatical, a palavra sublinhada pode ser substituída por:
Questão 3 14552964
UEA - Geral Conhecimentos Gerais 2025Leia o texto de Debora Pazetto Ferreira para responder à questão.
Danto1 introduz o problema da interpretação de obras de arte propondo, como de costume, um experimento mental: imaginar duas obras de arte que sejam sensorialmente in discerníveis, mas que foram produzidas em épocas e luga res diferentes. Esse experimento tem o objetivo de mostrar que, embora os objetos materiais que as corporificam sejam idênticos, as referidas obras são distintas, uma vez que têm significados diferentes. Danto concorda, portanto, com a tese wölffliniana2 de que nem tudo é possível em qualquer época, ou seja, os significados artísticos são condicionados pelo seu contexto histórico. Desse modo, o problema da interpretação está inserido no cerne da definição de arte.
(Revista Kriterion, 2018. Adaptado.)
1Arthur Danto (1924-2013): filósofo e crítico de arte estadunidense.
2Heinrich Wölfflin (1864-1945): filósofo e crítico de arte suíço.
“embora os objetos materiais que as corporificam sejam idênticos, as referidas obras são distintas, uma vez que têm significados diferentes.”
Ao falar dos objetos e seus significados, a autora estabelece uma oposição entre
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