Questões de Filosofia - Temática
A filósofa Hannah Arendt, em sua análise sobre o Mal, expõe dois tipos de pessoas e de ações. Ela toma como exemplo dois personagens da segunda guerra mundial para exemplificar tipos de ações praticadas contra o povo judeu. São: Adolf Hitler e Adolf Eichmann. Uma ação é a perseguição aos judeus que poderia não ser praticada por questão de crença e de princípios enraizados, mas, por motivos outros, fora da ação, apenas para obedecer a um comando, à regra determinada por um líder ou pelo Estado. Arendt identifica Adolf Eichmann, oficial de baixa patente do exército nazista, responsável por organizar a logística do transporte de judeus para os campos de concentração, como exemplo desse tipo de pessoa e de ação.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biografias/hannah-arendt.htm
O tipo de Mal e a definição de ação praticados por Adolf Eichmann, de acordo com a filósofa Hannah Arendt, são, respectivamente,
A ética possui uma dimensão intersubjetiva e social, moldando sua reflexão e análise com base nas condições históricas, políticas e sociais que influenciam a ação moral. Ao longo dos séculos, os ideais éticos têm continuamente evoluído e se adaptado, assumindo novas formas e configurações. Afinal, somos seres profundamente enraizados na história e na cultura, e nossa conduta ética se desenrola ao longo do tempo.
(Fonte: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003).
Sobre o tema dos ideais éticos assinale a alternativa CORRETA.
“Hobbes parte do estado de natureza, no qual não existiria lei, não existiria indústria humana, não existiria nada, e o homem é o lobo do próprio homem; e pelo fato de o homem ser antissocial por natureza, só se torna possível ele viver em sociedade com um Estado extremamente forte. Com Locke, a coisa é diferente. Locke diz que o homem não é um ser rebelde à vida política. No estado de natureza, mesmo com ausência de Estado, mesmo com ausência de leis, existe uma vida econômica que torna possível a integração dos indivíduos entre si. Então o Estado nasce para complementar, para tornar possível essa sociabilidade originária, que é a sociabilidade de mercado”.
TEIXEIRA, F. J. S. Liberalismo clássico e neoliberalismo: Duas faces da mesma moeda?. Curso on line, aula 02, em 12.09.2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TA9MUFoRtOo&t=2009s. Acesso em: 9 out. 2022. (Texto adaptado)
Essas duas concepções políticas são
[Para Leonardo da Vinci,] a Pintura é um meio de analisar a Natureza, de produzir uma visão especulativa de suas formas regulares e inteligíveis, sujeitas às mesmas leis gerais que as ciências começariam, depois, a identificar e a traduzir em linguagem matemática. Essa análise que a visão do artista realiza e que a sua atividade transforma em obra, completa- -se na síntese do quadro, da tela pintada, que permite ver, em sua beleza intrínseca, graças à perspectiva geométrica, um pedaço da realidade natural. A Natureza revela-se aos olhos dos que sabem vê-la e, através desse meio privilegiado que é a Pintura, torna-se visível e inteligível para os outros.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte.
O trecho acima exemplifica uma concepção segundo a qual a função da obra de arte...
Ao mostrar que a natureza humana é comum e que a reta razão é compreensível por todos, o jurista holandês Hugo Grotius (1583-1645) defende a hipótese de que o gênero humano nasce provido de direitos e deveres naturais que decorrem da própria capacidade de raciocínio, da própria racionalidade. Para isso, Grotius evoca um estado de natureza pacífico anterior a qualquer história para se opor ao atual estado social dos homens. Se há uma natureza primitiva anterior, o que inaugura a alta civilização é o Estado moderno.
(Ricardo Monteagudo. Filosofia política, 2012. Adaptado.)
A hipótese mencionada no excerto, sobre a constituição de formas de governos, fundamenta-se em uma visão
Texto 1
Quantas vezes ocorreu-me sonhar, durante a noite, que estava neste lugar, que estava vestido, que estava junto ao fogo, embora estivesse inteiramente nu dentro de meu leito? [...] Pensando cuidadosamente nisso, lembro-me de ter sido muitas vezes enganado, quando dormia, por semelhantes ilusões. E, detendo-me neste pensamento, vejo tão manifestamente que não há quaisquer indícios concludentes, nem marcas assaz certas por onde se possa distinguir nitidamente a vigília do sono, que me sinto inteiramente pasmado: e meu pasmo é tal que é quase capaz de me persuadir de que estou dormindo.
(René Descartes. Obra escolhida, 1973.)
Texto 2
O cientista Jeremy Bailenson, diretor-fundador do labora- tório que estuda realidade virtual na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, disse, em 2018, que o tempo passa- do com óculos de realidade virtual “é psicologicamente muito mais poderoso do que qualquer mídia já inventada e se prepara para transformar dramaticamente as nossas vidas. Nosso cérebro fica confuso o suficiente para entender esses sinais como realidade? Eu posso te garantir: a realidade virtual influencia. Para algumas pessoas, a ilusão é tão pode- rosa que o sistema límbico [região do cérebro envolvida com emoções e memória] delas entra em um estado de atividade intensa”.
(Shin Suzuki. “Vida no metaverso: como a realidade virtual poderá afetar a percepção do mundo ao redor”. www.bbc.com, 28.11.2021. Adaptado.)
Nesses dois textos, observa-se a problematização de uma questão clássica em filosofia, a qual corresponde à