Questões de Filosofia - Filosofia moderna - Empirismo Britânico
Na tentativa de compreender como surgiu o Estado, alguns filósofos da política criaram um modelo teórico baseado numa hipótese contratualista, a respeito da qual é CORRETO afirmar.
A filósofa Hannah Arendt, em sua análise sobre o Mal, expõe dois tipos de pessoas e de ações. Ela toma como exemplo dois personagens da segunda guerra mundial para exemplificar tipos de ações praticadas contra o povo judeu. São: Adolf Hitler e Adolf Eichmann. Uma ação é a perseguição aos judeus que poderia não ser praticada por questão de crença e de princípios enraizados, mas, por motivos outros, fora da ação, apenas para obedecer a um comando, à regra determinada por um líder ou pelo Estado. Arendt identifica Adolf Eichmann, oficial de baixa patente do exército nazista, responsável por organizar a logística do transporte de judeus para os campos de concentração, como exemplo desse tipo de pessoa e de ação.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biografias/hannah-arendt.htm
O tipo de Mal e a definição de ação praticados por Adolf Eichmann, de acordo com a filósofa Hannah Arendt, são, respectivamente,
O contratualismo é uma teoria política e filosófica baseada na ideia de que existe uma espécie de pacto ou contrato social que retira o ser humano de seu estado de natureza e coloca-o em convivência com outros seres humanos em sociedade.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/. Acesso em: 19 set. 2022.
São filósofos dessa teoria:
Leia atentamente o seguinte trecho:
Foi necessário, para que se conhecesse a virtude de Moisés, que o povo de Israel estivesse escravizado no Egito; para que se conhecesse a grandeza de Ciro, que os Persas estivessem oprimidos pelos Medas; e para se conhecer o valor de Teseu, que os atenienses estivessem dispersos — assim, presentemente, querendo-se conhecer o valor de um príncipe italiano, seria necessário que a Itália chegasse ao ponto em que se encontra agora. Que estivesse mais escravizada do que os Hebreus, mais oprimida do que os Persas, mais desunida que os atenienses, sem chefe, sem ordem, batida, espoliada, lacerada, invadida, e que houvesse, enfim, suportado toda sorte de calamidades.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Ediouro, São Paulo, 2015. CAPÍTULO XXVI.
A partir das informações do texto, analise as seguintes afirmativas:
I Grandes líderes são reconhecidos em momentos adversos.
II Na concepção do autor, a “virtude” é a capacidade do príncipe de controlar as crises e impasses que são, por vezes, impostas pela história.
III Podemos entender o conceito de “virtude”, para o autor, como um valor fundamental para lidar com a imprevisibilidade.
IV Em momentos de austeridade, como conflitos armados, guerras e opressão, a figura do príncipe é irrelevante para a manutenção da ordem.
V Segundo o autor, na Itália, seu país de origem, a ascensão de um líder virtuoso se deu unicamente pelos Tratados de Paz.
Assinale a alternativa que indica quais das afirmações são CORRETAS.
Ao mostrar que a natureza humana é comum e que a reta razão é compreensível por todos, o jurista holandês Hugo Grotius (1583-1645) defende a hipótese de que o gênero humano nasce provido de direitos e deveres naturais que decorrem da própria capacidade de raciocínio, da própria racionalidade. Para isso, Grotius evoca um estado de natureza pacífico anterior a qualquer história para se opor ao atual estado social dos homens. Se há uma natureza primitiva anterior, o que inaugura a alta civilização é o Estado moderno.
(Ricardo Monteagudo. Filosofia política, 2012. Adaptado.)
A hipótese mencionada no excerto, sobre a constituição de formas de governos, fundamenta-se em uma visão
“Hobbes parte do estado de natureza, no qual não existiria lei, não existiria indústria humana, não existiria nada, e o homem é o lobo do próprio homem; e pelo fato de o homem ser antissocial por natureza, só se torna possível ele viver em sociedade com um Estado extremamente forte. Com Locke, a coisa é diferente. Locke diz que o homem não é um ser rebelde à vida política. No estado de natureza, mesmo com ausência de Estado, mesmo com ausência de leis, existe uma vida econômica que torna possível a integração dos indivíduos entre si. Então o Estado nasce para complementar, para tornar possível essa sociabilidade originária, que é a sociabilidade de mercado”.
TEIXEIRA, F. J. S. Liberalismo clássico e neoliberalismo: Duas faces da mesma moeda?. Curso on line, aula 02, em 12.09.2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TA9MUFoRtOo&t=2009s. Acesso em: 9 out. 2022. (Texto adaptado)
Essas duas concepções políticas são
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