Questões de Filosofia - Filosofia moderna - Empirismo Britânico
207 Questões
Questão 19 15166136
Unichristus 2025/1Supondo que a mente seja, por assim dizer, uma tela em branco, sem nenhum caractere, sem nenhuma ideia inata: de onde vem seu suprimento? [...] De onde vem seus materiais de toda razão e conhecimento? A isso respondo, numa palavra: da experiência, na qual se funda todo o nosso conhecimento, que dela deriva em última instância. Nossa observação, seja de objetos externos sensíveis, seja de operações internas de nossa mente que percebemos e refletimos em nós mesmos, eis aquilo que supre nosso entendimento de todo o material do pensar.
LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. pp. 97-98 (fragmento).
Na perspectiva empirista, refletida no texto, as ideias têm sua origem nos(as)
Questão 54 15053143
UFG Vespertino 2025/2Leia o texto a seguir.
A multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado. É esta a geração daquele grande Leviatã ao qual devemos nossa paz e defesa. Pois graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da paz em seu próprio país, e da ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 105-106. [Adaptado].
Para este filósofo contratualista, o papel do Estado é
Questão 51 15018453
UNESPAR 2025“Na natureza do homem, encontramos três causas principais de discórdia: competição, desconfiança e glória. A primeira faz os homens atacarem por ganho; a segunda, por segurança; e a terceira, por reputação. A primeira usa a violência para se tornar senhor das pessoas, mulheres, filhos e gado dos outros; a segunda, para defendê-los; a terceira, por ninharias, como uma palavra, um sorriso, uma opinião diferente e qualquer outro sinal de subestimação direta ou indireta”.
Fonte: HOBBES, Thomas. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Thomas Hobbes, em sua obra "Leviatã", apresenta uma visão sobre a natureza humana e argumenta a favor da necessidade de um soberano absoluto para garantir a ordem e a segurança na sociedade.
Com base na perspectiva de Hobbes, qual é a principal razão para a necessidade de um soberano absoluto?
Questão 31 14981660
CESMAC Dia 1 2025/2
Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Leviathan_frontispiece_cropped_British_ Library.jpg. Acesso em: 27 abr. 2025.
Essa ilustração do Frontispício de Leviathan (Thomas Hobbes, 1651) representa o Estado como um corpo formado pelos súditos sob a autoridade do soberano, cuja ideia defendida é de que o Estado surge pela
Questão 10 14774358
UECE Específicas 2 Fase 2 Dia 2025/1Edward W. Said descreve assim uma concepção filosófica muito forte na Europa no século XIX, cujas variantes, em sua percepção, “tinham relação direta com a prática e a visão sionista na Palestina” no século XX:]
“Uma tradição razoavelmente influente do empirismo filosófico defendia uma distinção racial que dividia a humanidade em espécies inferiores e superiores de homens. O verdadeiro problema da Inglaterra de lidar com um império indiano de 300 anos, assim como com inúmeras viagens de descoberta, se resolveu demonstrando ‘cientificamente’ que algumas culturas eram avançadas e civilizadas e outras eram atrasadas e incivilizadas; essas ideias, associadas ao velho senso social transmitido à cor da pele (portanto, à raça) por filósofos como John Locke e David Hume, tornaram axiomática, em meados do século XIX, a crença de que os europeus deveriam sempre dominar os não europeus”.
SAID, E. W. A questão da Palestina. São Paulo: Unesp, 2012, p. 85. Adaptado.
Em vista do texto de E. W. Said, é correto afirmar que
Questão 26 14570575
Unioeste 1° Etapa Tarde 2025Locke, em Ensaio acerca do entendimento humano (5ª ed, 1706), Livro II, Capítulo I, escreve sobre a origem de nosso conhecimento:
Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? (...) De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento. (...) Afirmo que estas duas, a saber, as coisas materiais externas, como objeto da sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão, são, a meu ver, os únicos dados originais dos quais as ideias derivam.
LOCKE, Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Com base no texto acima e na definição de ideia como conteúdo mental, assinale a alternativa CORRETA.
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