Questões de Filosofia - Filosofia moderna - Ciência Moderna e Racionalismo - Bento de Espinosa
17 Questões
Questão 8 14774348
UECE Específicas 2 Fase 2 Dia 2025/1Atente para o que diz Rocha Fragoso a respeito do pensamento de Spinoza:
“Spinoza considera o sábio, sapiens, como aquele que sabe, e que, pelo seu saber, tem acesso a um gênero de vida inacessível ao vulgo, gênero de vida que inclui o controle dos afetos, o domínio de si, a liberdade e a felicidade. Por isso Spinoza considera como um remédio paliativo para a servidão humana uma espécie de sabedoria, fundamentada no pensamento racional ou no conhecimento do segundo gênero. É um remédio ‘paliativo’ porque em Spinoza o homem pode remediar os seus afetos, mas não pode impedi-los, pois não há remédio que ‘cure’ em definitivo a natureza humana.”
DA ROCHA FRAGOSO, E. A. Salvação, beatitude e liberdade em Spinoza segundo Ferdinand Alquié. Kalagatos, v. 8, n. 15, 2021.– Adaptado.
Segundo o trecho acima apresentado,
Questão 67 1358112
UECE 1ª Fase 2019/2Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Chauí afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-político é duplamente violento. Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a origem de suas ações sociais e políticas, colocando-as como cumprimento a mandamentos transcendentes de uma vontade divina incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de Estado’. Em segundo, porque as leis divinas reveladas, postas como leis políticas ou civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam apenas usos e costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando dominar não só os corpos, mas também os espíritos”.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de março de 2010. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.
O poder teológico-político é violento, porque
Questão 79 1793142
ENEM LIBRAS 1° Aplicação - 1° Dia 2017Os filósofos concebem as emoções que se combatem entre si, em nós, como vícios em que os homens caem por erro próprio; é por isso que se habituaram a ridicularizá-los, deplorá-los, reprová-los ou, quando querem parecer mais morais, detestá-los. Concebem os homens, efetivamente, não tais como são, mas como eles próprios gostariam que fossem.
ESPINOSA, B. Tratado político. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
No trecho, Espinosa critica a herança filosófica no que diz respeito à idealização de uma
Questão 20 12329064
UECE 2ª Fase 2º Dia 2023/2Referindo-se aos métodos de exposição filosófica de René Descartes e Benedictus de Spinoza, autores europeus do século XVII, Emanuel Fragoso afirma: “a distinção entre a análise e a síntese não é uma distinção entre dois métodos, e sim uma distinção entre dois processos diferentes de demonstração, entre duas ordens demonstrativas possíveis num mesmo método”.
FRAGOSO, Emanuel Ângelo da R. Descartes e Spinoza. Fortaleza: EdUECE, 2011.
Considerando a citação acima, é correto concluir-se que o método ao qual pertencem a análise e a síntese como processos demonstrativos a que o autor se refere a propósito de Descartes e Spinoza é o método
Questão 66 9107712
UFPR 2023Os homens supõem comumente que todas as coisas da natureza agem, como eles mesmos, em consideração de um fim, e até chegam a ter por certo que o próprio Deus dirige todas as coisas para determinado fim, pois dizem que Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que lhe prestasse culto.
(ESPINOSA, B. Ética. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro I. Apêndice. p. 117. Coleção Os Pensadores.)
Nesta passagem, Espinosa:
Questão 70 8457318
UECE 1ª Fase 2023/1“O medo é a causa que origina, conserva e alimenta a superstição. Poderíamos acrescentar muitos exemplos que provam com toda a clareza o seguinte: os homens só se deixam dominar pela superstição enquanto têm medo; todas essas coisas que alguma vez foram inutilmente objeto de culto religioso não são mais do que fantasmas e delírios de um ânimo triste e amedrontado; finalmente, é quando o Estado se encontra em maiores dificuldades que os adivinhos detêm o maior poder sobre a plebe e são mais temidos pelos seus reis”.
SPINOZA, B. Tratado teológico-político. Tradução de Diogo Pires Aurélio. Lisboa: Casa da moeda, 2004, p. 126. (Texto adaptado)
Conforme Spinoza, o sentimento de medo conduz o homem à superstição. Por isso, os momentos em que os adivinhos têm grande influência sobre a população e os governos são aqueles de grandes dificuldades.
A superstição é uma incerteza dos bens desejados, e se desenvolve na
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