Questões de Filosofia - Filosofia antiga - Outros
Leia o texto.
O CONHECIMENTO: NOÇÃO DE CONHECIMENTO: A ALMA
O ser humano do mundo contemporâneo cada vez mais se transforma num formato tecnológico e pragmático. Ainda temos espaços para alma no mundo contemporâneo? Platão apresenta o conceito de Alma como centro do filosofar, pois é o que fundamenta a Teoria das Ideias: O conjunto de uma alma e um corpo chama-se homem. A alma humana é, pois, uma natureza intermediária entre o divino e o mundo, destinada ao conhecimento, mas por sua ligação com o corpo também pode cair no erro e ser arrastada pelas paixões, que a distanciam de sua destinação natural. Psykhé é princípio da vida mental e espiritual ou o princípio cognoscente. A alma é o que, em nós, conhece e permite conhecer.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia. Dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. VOEGELIN, Eric. Ordem e História: Platão e Aristóteles. Vol. III. São Paulo: Editora Loyola, 2009. REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. Vol. 2. São Paulo: Editora Paulus, 2003.
Sobre a concepção de alma pode-se afirmar que
Leia com atenção a seguinte citação:
“É no plano político que a razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pôde tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida”.
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. – 2ª ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Difel, 1977, p. 42.
Considerando a passagem acima, assinale a opção que corresponde à explicação da tese de Jean-Pierre Vernant de que a filosofia “é filha da pólis”.
“Se as coisas são indiferentes, imensuráveis e indiscerníveis e se, por consequência, sentido e razão não podem dizer nem verdade nem falsidade, a única atitude correta que o homem pode ter é a de não conceder nenhuma confiança aos sentidos nem à razão, mas permanecer adoxastos, vale dizer, sem opinião, ou seja, abster-se do juízo (o opinar é sempre um julgar), e, consequentemente, permanecer sem qualquer inclinação (não inclinar-se para uma coisa mais do que para outra), e permanecer sem agitação, ou seja, não deixar-se abalar por qualquer coisa, vale dizer, ficar indiferente.”
(REALE, Giovanni. História da filosofia antiga vol. III. São Paulo: Loyola, 1994, p. 409.)
A elucidação descreve uma famosa corrente filosófica da antiguidade clássica: o ceticismo. Então, para os céticos:
Leia o texto a seguir.
O mito opõe-se ao logos, como a fantasia opõe-se à razão e a palavra que relata à que demonstra. Logos e mythos são as duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito. O logos, sendo um raciocínio, pretende convencer; ele provoca em quem ouve a necessidade de fazer um julgamento. O logos é verdadeiro se for correto e conforme à “lógica”; é falso se dissimular algum embuste secreto (um “sofisma”). Mas o “mito” não tem outro fim senão ele mesmo. Quer se acredite nele ou não, ao bel-prazer, por um ato de fé, quer seja considerado “belo” ou verossímil, ou simplesmente porque se deseja acreditar nele. O mito se vê, assim, atraindo a sua volta toda a parte irracional do pensamento humano: ele é, pela própria natureza, aparentado da arte em todas as suas criações.
GRIMAL, Pierre. Mitologia Grega. Trad. de Rejane Janowitzer. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 8.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga, assinale a alternativa correta.
“A relação que constatamos entre o nascimento do filósofo e o aparecimento do cidadão não é para nos surpreender. A Cidade (pólis) realiza no plano das formas sociais uma separação entre a sociedade e a natureza; e essa separação pressupõe, no plano das formas mentais, o exercício de um pensamento racional. Com a Cidade, a ordem política se separou da organização cósmica; a Cidade aparece como objeto de uma constante indagação e reflexão, de uma discussão apaixonada e, ao mesmo tempo, argumentada”.
VERNANT, J.-P. A formação do pensamento positivo na Grécia arcaica. In: Mito e pensamento entre os gregos. Tradução de Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 462-263. (Texto adaptado)
Com base na citação anterior, é correto afirmar que a filosofia grega nasceu
São conhecidos como “Pré-Socráticos” os filósofos que, historicamente, antecederam Sócrates. Viveram na Grécia Antiga entre os séculos VII e V a.C., aproximadamente. A grande preocupação dos filósofos Pré-Socráticos residiu em encontrar um elemento que pudesse ser entendido como o originador das coisas, da matéria e do mundo. Esse elemento foi buscado na natureza física, daí serem conhecidos, também, como “filósofos da natureza”. Além disso, foram esses filósofos os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica, buscando uma explicação racional para a origem de todas as coisas.
Assinale a alternativa que possui um elemento que não foi pensado pelos filósofos Pré-Socráticos como originador das coisas.
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