Questões de História - História da África - Economia
15 Questões
Questão 29 14434308
FAMERP Conhecimento Gerais 2025À luz dos processos de independência do jugo colonial posteriores à Segunda Guerra Mundial, a maioria dos governos dos recém-nascidos Estados africanos incluiu em suas agendas a implementação da política de industrialização por substituição de importações.
(Kauê Lopes dos Santos. Africano: uma introdução ao continente, 2022. Adaptado.)
Pode-se entender a chamada política de substituição de importações como
Questão 87 14290263
FUVEST (USP) Conhecimento Gerais 2025/1Tecidos de Ijebu
“Os ijebus vestem-se quase sempre com panos produzidos por eles próprios. São fazendas de algodão, matéria-prima que obtêm localmente. Nas famílias, as tarefas de colher algodão, fiá-lo, tecê-lo e tingi-lo estão costumeiramente a cargo das mulheres, e sabe-se ser muito grande a quantidade de tecidos manufaturados em Ijebu e dali exportados, não apenas para os países vizinhos, mas até mesmo para o Brasil, cujos navios vêm buscar em Lagos essa mercadoria tão apreciada pela gente de origem africana transplantada para aquela terra distante. As cores mais comuns, depois da branca e da azul, são a amarela, a vermelha, a carmesim e a verde. Alguns panos são de uma só cor, outros são multicoloridos.”
OSIFEKUNDE. Notícia sobre o país e o povo dos Ijebus. In: COSTA E SILVA, Alberto. Imagens da África. São Paulo: Penguin, 2012. p.361.
O texto é parte de um relato das memórias de um ex-escravizado natural de Ijebu, na atual Nigéria, trazido ao Brasil no início do século XIX.
O excerto faz menção
Questão 95 14270035
UnB - PAS 2 2023Considerando o processo de partilha do continente africano por potências europeias, que ocorreu no contexto da expansão do capitalismo, no final do século XIX, durante a chamada era do imperialismo, assinale a opção correta no item a seguir
A respeito desse processo de partilha, é correto afirmar que
Questão 49 14469223
UNESP Conhecimentos Gerais 2025/1Leia o excerto para responder à questão.
O ponto central do governo colonial era a questão de como extrair riqueza das colônias para o benefício das potências europeias ocupantes. Para esse fim, na virada do século, a administração colonial britânica começou a construir uma linha ferroviária que ligaria várias partes de suas três colônias que se tornariam a Nigéria. As mulheres foram amplamente excluídas da força de trabalho assalariada.
A introdução de relações capitalistas na forma de trabalho assalariado era uma novidade na economia e teve fundamentais repercussões, particularmente na definição de trabalho.
Além do acesso ao dinheiro, o que o trabalho assalariado significava para os homens, havia efeitos mais sutis, mas igualmente profundos. Como os homens recebiam um salário, seu trabalho adquiria valor de troca, enquanto o trabalho das mulheres retinha apenas seu valor de uso, desvalorizando o trabalho que se associava às mulheres.
O trabalho das mulheres tornou-se invisível. Na realidade, os salários de fome pagos aos homens pelo governo colonial eram insuficientes para manter a família, e o trabalho das mulheres continuava tão necessário quanto sempre para a sobrevivência da comunidade.
(Oyèrónkẹ Oyěwùmí. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero, 2021. Adaptado.)
O parlamento europeu aprovou uma nova lei que obriga empresas de todos os setores da economia que fazem negócios com a União Europeia à verificação de suas cadeias de valor. A nova lei engloba desde a extração de matéria-prima à distribuição, venda e marketing do produto ou serviço final, e implica a necessidade de adoção de indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG), sobretudo no que diz respeito a violações de direitos humanos e do meio ambiente. A previsão de especialistas é de que a lei tenha um efeito cascata — das grandes empresas às pequenas, com um potencial de transformação difícil de calcular.
(www.cnnbrasil.com.br, 03.05.2024. Adaptado.)
Depreende-se do excerto que a nova lei
Questão 38 14469094
UNESP Conhecimentos Gerais 2025/1Leia o excerto para responder à questão.
O ponto central do governo colonial era a questão de como extrair riqueza das colônias para o benefício das potências europeias ocupantes. Para esse fim, na virada do século, a administração colonial britânica começou a construir uma linha ferroviária que ligaria várias partes de suas três colônias que se tornariam a Nigéria. As mulheres foram amplamente excluídas da força de trabalho assalariada.
A introdução de relações capitalistas na forma de trabalho assalariado era uma novidade na economia e teve fundamentais repercussões, particularmente na definição de trabalho.
Além do acesso ao dinheiro, o que o trabalho assalariado significava para os homens, havia efeitos mais sutis, mas igualmente profundos. Como os homens recebiam um salário, seu trabalho adquiria valor de troca, enquanto o trabalho das mulheres retinha apenas seu valor de uso, desvalorizando o trabalho que se associava às mulheres.
O trabalho das mulheres tornou-se invisível. Na realidade, os salários de fome pagos aos homens pelo governo colonial eram insuficientes para manter a família, e o trabalho das mulheres continuava tão necessário quanto sempre para a sobrevivência da comunidade.
(Oyèrónkẹ Oyěwùmí. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero, 2021. Adaptado.)
Uma importante transformação na dinâmica de funcionamento da sociedade nigeriana, destacada pelo excerto, é
Questão 31 14468978
UNESP Conhecimentos Gerais 2025/1Desde pelo menos 600 a.C., a África conhecia a metalurgia do ferro. Os nativos adotavam uma técnica de pré-aquecimento dos fornos (que só seria desenvolvida na Europa no século XIX), que lhes permitia obter um ferro, e também um aço, de alta qualidade, comparável, e até superior, em alguns casos, ao que saía das usinas europeias. O produto africano apresentava, contudo, uma desvantagem, que derivava da dimensão dos seus fornos: suas barras eram pequenas. Por isso, na forja, os africanos faziam enxadas e facas, mas não grandes espadas. Nem capacetes. Nem couraças.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008.)
A respeito da metalurgia na África, o excerto destaca
Pastas
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