Além de inserir um amplo conjunto de novos saberes a respeito de um continente de história riquíssima, estudar história da África é fundamental para a compreensão da história do Brasil.

Estudar história do continente africano é empreitada de pouca serventia, dado se tratar de continente historicamente irrelevante para o desenvolvimento global.

O ensino obrigatório da história da África tem contribuído com o enfrentamento do racismo no Brasil.

O ensino de história da África das escolas de ensino médio e fundamental tem impactado a produção do conhecimento da História, que vem repensando parte de seus preceitos teóricos e modos de definir temporalidades.

a herança colonial preservou valores e a ancestralidade da cultura africana em um continente pacificado pelo domínio dos EUA a partir da introdução de valores civilizatórios dos homens brancos.

a industrialização e urbanização foram provocadas pelo imperialismo francês na Nigéria a partir do processo de exploração colonial e introdução do capitalismo.

houve a diminuição da migração de africanos para os países europeus e para os Estados Unidos no período pós-colonial, principalmente a partir da década de 1950.

as mudanças da cultura africana foram influenciadas pela colonização inglesa, pela instabilidade política do período pós-colonial e pelas inúmeras guerras civis, como o conflito de Biafra.

ocorreu o processo de homogeinização das etnias, bem como da religião cristã da Nigéria durante a colonização e também no período pós-colonial.

O cristianismo difundido na África não gerou conflitos com o posicionamento de autoridades religiosas de Roma ou de Bizâncio.

Sociedades africanas antigas possuíam formas de organização social matrilineares, situação que começou a mudar a partir da lenta adoção do cristianismo e do islamismo.

A igreja axumita foi considerada uma igreja cismática pelas autoridades religiosas de Roma e de Bizâncio.

O monofisismo é uma interpretação dos evangelhos que se difundiu em Alexandria e considerava que a natureza divina de Cristo prevalece sobre a natureza humana.

aos processos de deslocamentos populacionais que levaram milhares de brasileiros para o continente africano na segunda metade do século XVI.

ao isolamento geográfico entre os dois territórios, separados por um imenso oceano que impediu os contatos entre as duas margens.

à intolerância religiosa, que responsabiliza Iemanjá pelos processos históricos que possibilitaram a escravização de africanos.

ao período imperial do Brasil que, quando governado por Iemanjá, anexou partes importantes do território africano.

à escravização e ao tráfico de mão-de-obra africana para a realização dos mais diferentes trabalhos no Brasil.

Sudão. 

Namíbia.

África do Sul. 

República Popular do Congo.

a maior mudança ocorrida na África, após a imposição do colonialismo ibérico, esteve relacionada com a passagem da mercantilização do trabalho compulsório para formas mais brandas de exploração da escravidão, com o avanço de direitos para os africanos convertidos ao cristianismo.

a chegada do colonialismo europeu na África subsaariana foi fundamental para o desenvolvimento do continente, em razão da organização do tráfico intercontinental de escravos, permitindo que a maior parte das rendas advindas dessa atividade ficasse no próprio continente.

a existência da escravidão na África negra era desconhecida até a chegada dos primeiros exploradores coloniais, caso dos portugueses, que impuseram essa forma de organização do trabalho, condição necessária para a posterior acumulação de capitais entre as elites regionais africanas.

as práticas de utilização do trabalho compulsório em todo o território africano, até a chegada dos exploradores europeus, estavam articuladas com a essência da religiosidade do continente, caracterizada pela concepção de que os sacrifícios materiais levavam os homens à graça divina.

a escravidão existente no continente africano, antes da expansão marítima, tinha uma multiplicidade de características, sendo inclusive doméstica, e o tráfico de escravos, para atender aos interesses mercantilistas europeus, trouxe decisivas transformações para as inúmeras regiões da África.