As alterações no sistema produtivo a partir da segunda metade do século XVI, iniciadas na Inglaterra com o surgimento das máquinas e o surgimento das fábricas contribuíram para a crise do Antigo Regime, pois as antigas divisões entre clero, nobreza e povo não correspondiam à nova ordem econômica burguesa.

As áreas rurais, onde passou a se concentrar a população trabalhadora das sociedades industriais, tiveram rápido crescimento, que ocorreu de forma não planejada e deu origem a diversos problemas sociais e ambientais.

A organização em sindicatos, as leis de amparo aos trabalhadores, com limitação de horas de trabalho semmanal e a proibição do trabalho infantil foram medidas concomitantes ao surgimento das fábricas, garantindo uma ascensão social à classe trabalhadora na Inglaterra.

Entre fins do século XVIII e início do século XIX, graças às máquinas a vapor, houve uma transformação no sistema fabril ligado à produção de tecidos de algodão, criando um novo sistema de produção em grande escala e um novo sujeito social.

A Revolução Industrial foi fruto de um grande avanço tecnológico e suas primeiras máquinas foram construídas a partir de uma base científica complexa.

Uma das marcas do período foi a desvalorização do significado da palavra trabalho, que passou a representar dor, humilhação e pobreza.

Se por um lado o uso contínuo de máquinas diminuiu a necessidade de mão de obra, por outro levou os industriais a buscarem o trabalho feminino e infantil.

Em termos de sexualidade, a moral burguesa nos séculos XVIII e XIX apresentou maior liberalização dos costumes se comparada com a moral da nobreza, predominante até então.

a brutalidade da matéria-prima industrial e a sofisticação do produto final.

o aumento na produção de riquezas e os efeitos devastadores da organização fabril.

a limitada produtividade da produção industrial e a ampla produção manufatureira.

o requinte das instalações industriais e a sujeira provocada pelas fumaças tóxicas.

a carência da população urbana e a boa remuneração oferecida pelos industriais.

Marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas suas transformações estão estabelecidas sobretudo na engenharia genética e nas neurotecnologias.

A velocidade dos avanços depende sumariamente da ampliação da indústria siderúrgica e da produção manual mecanizada.

O progresso técnico da quarta revolução industrial implicará na extinção da eletrônica, das tecnologias da informação e das telecomunicações.

A internet tornou-se um entrave operacional significativo para o desenvolvimento de novas tecnologias de integração social e tecnológica.

As economias emergentes perceberão as mudanças na mesma velocidade dos países desenvolvidos em função da difusão acelerada e igualitária das novas tecnologias.

provocou um processo de ruralização da população mundial, antes concentrada nas grandes cidades, por permitir o contato rápido entre partes distantes do globo.

diminuiu o tempo do transporte de matérias-primas e mercadorias, barateou o preço do frete e possibilitou a expansão dos mercados consumidores ao ligar diferentes partes do globo.

concentrou a produção industrial nas manufaturas dos países periféricos do continente africano e possibilitou o aproveitamento da oferta de mão de obra barata e qualificada.

favoreceu o desenvolvimento do ramo do turismo e, associado à conquista de direitos trabalhistas como férias pelos operários escravizados, foi responsável pelo aumento da circulação de pessoas nos cinco continentes.

reorientou a economia inglesa, que passou a se dedicar majoritariamente à produção de insumos para a indústria naval, em detrimento da produção de tecidos e outras mercadorias que caracterizaram a Primeira Revolução Industrial.

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