Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822) - Sistema Colonial
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Questão 19 15029000
UNITINS Prova 2 2025/1A arte barroca mineira, uma das mais ricas manifestações culturais do Brasil colonial, é indissociável da história da ocupação portuguesa na região de Minas Gerais, desenvolvida no século XVIII, durante o auge da exploração do ouro. A relação entre a arte barroca mineira e a história colonial portuguesa revela a complexa dinâmica de poder, religiosidade e identidade cultural que permeava a sociedade colonial. A riqueza gerada pela mineração alimentou uma demanda por construções religiosas e civis que refletissem a opulência da elite colonial e, ao mesmo tempo, a profunda religiosidade que permeava a vida dos colonos. Nesse contexto, a arte barroca tornou-se o estilo predominante, sendo adotada tanto na arquitetura quanto nas artes decorativas e sacras. A história colonial portuguesa em Minas Gerais também se reflete nas contradições da arte barroca. Enquanto as elites coloniais se beneficiavam da exploração mineral e construíam suntuosas igrejas e palácios, a maior parte da população, composta por escravizados africanos, indígenas e mestiços, vivia em condições precárias. Essas contradições estão presentes na arte barroca mineira, que, embora centrada em temas religiosos, também revela em expressões faciais das esculturas e a intensidade das obras de arte uma leitura da condição humana e da realidade social da época.
ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles,
A partir da contextualização apresentada, analise as seguintes afirmações sobre a arte barroca mineira e a sociedade colonial em Minas Gerais.
I. A arte barroca mineira foi influenciada exclusivamente por estilos europeus, sem adaptação às condições locais.
II. A diminuição das construções barrocas em Mi nas Gerais foi motivada pelo enfraquecimento do trabalho escravizado gerado pela mineração.
III. As igrejas barrocas em Minas Gerais refletem tanto a opulência das elites quanto a religiosidade da sociedade colonial.
IV. A arte barroca mineira revela as contradições sociais do período colonial, incluindo a disparidade entre as condições de vida das elites e da população em geral.
V. As esculturas e as pinturas barrocas mineiras são marcadas por expressividade que reflete a dificuldade de parte da população colonial.
Está correto o que se afirma apenas em
Questão 1 14835366
UNIMONTES Manhã - Humanas 2025“O Brasil foi, inicialmente, muito associado à Índia, seja como ponto de descanso na rota já conhecida para esse país, seja como possível passagem de um novo caminho, buscado principalmente pelos espanhóis. Ao descobrir a América em 1492 chegando às Antilhas, Colombo pensara ter alcançado o Mar da China. A posse da nova terra foi contestada por Portugal, daí resultando uma série de negociações que desembocaram no Tratado de Tordesilhas (1494), nome de uma cidade espanhola onde se deu sua assinatura.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2019. p. 40.
Levando-se em consideração o texto e o contexto histórico em questão, marque a alternativa CORRETA sobre o Tratado de Tordesilhas:
Questão 40 14799029
UEMG 2025Trecho de um artigo acadêmico escrito por historiadores: “(...) os povos originários no passado e no presente souberam criar novas territorialidades adaptativas ao agenciarem espaços de poder diante das políticas indigenistas, nas diferentes historicidades das Regiões Brasileiras”.
Referência: APOLINÁRIO, Juciene Ricarte; AMORIM, Maria Adelina. Multiplicidades de análises, escritas e aportes teóricos-metodológicos sobre a História Indígena no Brasil entre os séculos XVI e XIX. História (São Paulo), v. 40, 2021 (p. 1).
Sobre a dinâmica das Sociedades Indígenas durante a Colonização Portuguesa, analise as alternativas e assinale a verdadeira.
Questão 21 14659732
UECE Específicas 2ª Fase 2° Dia 2025/2“Se, por um lado, notava-se, em certos momentos e espaços da sociedade colonial, corajosa ousadia por parte dos heterodoxos, fossem eles cristãos-novos, protestantes, adeptos das religiões tribais ou de feitiçarias de inspiração europeia, todos eles negligentes ao risco de serem enquadrados nos draconianos artigos das Constituições do Arcebispado da Bahia ou, pior ainda, cair nas malhas do Tribunal da Inquisição, são igualmente evidentes os muito cuidados tomados pela grande maioria dos desviantes no sentido de manter ocultas as crenças e os rituais que pudessem despertar a repressão da justiça civil, episcopal ou inquisitorial.”
MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu, p.201. In: MELLO e SOUZA, Laura (org.) História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o fato a que o trecho anterior faz referência.
Questão 77 14539812
UECE 1ª Fase 2025/1Atente para o seguinte excerto:
“Será a empresa do colono branco, que reúne à natureza, pródiga em recursos aproveitáveis para a produção de gêneros de grande valor comercial, o trabalho recrutado na escravidão entre indígenas ou negros africanos importados. Há um ajustamento entre os tradicionais objetivos mercantis que assinalam o início da expansão ultramarina da Europa, e que são conservados, e as novas condições em que se realizará a empresa colonial. [...]. No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto no econômico como no social, da formação e evolução históricas da sociedade brasileira”.
(Caio Prado Jr. Formação do Brasil Contemporâneo, 1942)
De acordo com o excerto acima, pode-se afirmar corretamente que
Questão 24 14448149
Santa Casa Conhecimento Gerais 2025A primeira fronteira do Brasil não foi [...] o Prata ou a Amazônia, mas o Nordeste. Foi aí que nossa integridade territorial correu maior perigo. Por lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a unidade nacional, como não o fez a independência do Uruguai, mas a consolidação do Brasil holandês teria estilhaçado a América portuguesa
(Evaldo Cabral de Mello. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste – 1641-1669, 1998.)
O excerto argumenta que
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