Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822) - Revoltas
223 Questões
Questão 10 14583212
Unioeste 2° Etapa Tarde 2025Analise a canção “Canto das Três Raças” (1976), de Mauro Duarte (música) e Paulo César Pinheiro (letra), e o contexto histórico ao qual ela faz referência:
“Canto das Três Raças”
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
“Canto das Três Raças” (1976), disponível em: . Acesso em 29 de agosto de 2024.
A Conjuração (Inconfidência) Mineira foi um movimento articulado, em sua maioria, por senhores de terra, mineradores e grandes comerciantes.
Embora a letra da música mencionada sugira que o movimento tenha combatido a escravidão, é CORRETO afirmar que
Questão 14 14529277
UEMA PAES 2025Para melhor compreensão do Cartoon, é preciso reconhecer que a linguagem verbal e a não verbal se complementam. Além disso, é preciso que o leitor reconheça alguns elementos implícitos. Leia o texto do cartunista Nani.
Para gerar o humor, além de reconhecer a função histórica dos dois personagens citados e relacioná-los à cena do texto, o leitor precisa fazer correlações do não verbal com palavras e com expressões.
O humor do cartoon se completa, para o leitor, quando esse faz inferências entre os elementos do não verbal e a expressão
Questão 45 14474458
UNEB Dia 1° 2024Zé de Sacoto, talvez porque negociante e mulato filho de escrava forra como ele, tornara-se seu amigo de todos os dias. Dissera-lhe ser partidário da República Bahiense, que lideraria o povo da opressão de Portugal e do Rei. Estavam em 1798 e, se os franceses tinham dado o exemplo na Bastilha, a revolução era o caminho a seguir. Não desejaria participar do levantamento? Ficasse sabendo que já tinham mais de duzentos soldados de Milícias comprometidos com a sedição. E, além do mais, a exemplo do que fizera Cristo, aquele era um movimento de pobres, necessitados e humildes.
Adonias Filho. O Largo da Palma. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. P. 91
O trecho acima faz referência a:
Questão 33 10770260
UFRGS 1º Dia 2024Leia o trecho a seguir.
No dia 12 de Janeiro de 1616, o capitão Francisco Caldeira Castelo Branco aportou na Baía do Guajará, onde fundou o forte do presépio – núcleo original do que mais tarde se tornaria Belém. Tendo assegurada essa região, restou confrontar os holandeses e, no ano de 1623, Pedro Texeira parte do forte para expulsar os inimigos batavos, cujo último ataque e derrota final ocorreu em 1639 na fortaleza portuguesa de Gurupá. Ainda no século XVII, com a chamada revolta de Cumã (1617), houve um repentino e eficaz levante dos grupos Tupinambás desde a capitania de Cumã, passando por São Luís e chegando até Belém. Nesta ocasião, os nativos se posicionaram contra a recém-instaurada administração colonial lusa no Estado do Maranhão e Grão-Pará, respondendo de forma armada e articulada às tentativas de colonização. Dado o caráter da presença francesa e holandesa baseada em uma economia de trocas e que ao máximo estabelecia feitorias, tanto francos quanto batavos construíram uma relação de escambo cuja demanda por produtos não afetava tão profundamente a dinâmica das populações autóctones. Dessa maneira, havia uma política de aliança e comércio que era na medida do possível harmoniosa entre Tupinambás, franceses, holandeses e ingleses. Estes Tupinambás ainda mantinham em sua memória coletiva a lembrança da exploradora e conflituosa relação com os portugueses. A revolta de Cumã, enquanto uma revolta colonial, se insere justamente nesse contexto: os Tupinambás, que já conheciam os portugueses, passaram a usar ferramentas adquiridas no contato com os colonizadores e se impuseram como o verdadeiro inimigo na empreitada de consolidação do território luso na Amazônia. O início do conflito foi o ataque feito por um grupo de indígenas Tupinambás da região de Cumã que levou a óbito 30 soldados portugueses. A suposta causa do ataque teria sido a descoberta, por parte daqueles indígenas, dos interesses portugueses em escravizar os povos da região que não se submetessem à vassalagem imposta pelos colonizadores ibéricos.
RAMALHO, J. P. G.; RENDEIRO NETO, M.; MALULY, V. S.; e GIL, T. L. Os grupos nativos e a morfologia da conquista na América Portuguesa. Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Disponível em: http://journals.openedition.org/nuevomundo/80168. Acesso em: 29 jul. 2023.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
Questão 58 11161323
USS (Univassouras) Medicina 2023/2Décio Villares. Tiradentes. Óleo sobre tela, 1890. Retirado de: pt.m.wikipedia.org. Acesso em: 28/04/2023.
O alferes da cavalaria, dentista, comerciante, minerador e ativista político Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), mais conhecido como Tiradentes, foi executado em 21 de abril de 1792 no Rio de Janeiro. E sua representação física, criada 100 anos mais tarde, é muito semelhante à imagem mais recorrente de Jesus Cristo: um homem de olhos claros e traços europeus, cabelos longos, barba e rosto simétrico. ”A primeira pintura que promoveu a equivalência da imagem social de Tiradentes com a de Jesus Cristo data de 1890, produzida por Décio Villares. Ela apresenta Tiradentes como Cristo, com barbas, olhos claros e cabelos longos”, comenta o historiador Isaac Marra.
Retirado de: bbc.com. Acesso em: 28/04/2023.
No final do século XIX, a representação do personagem na imagem e na notícia buscava atender ao seguinte propósito:
Questão 38 9393778
UFRGS 1° Dia 2023Leia o segmento abaixo.
Na última segunda-feira, o jovem imigrante congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi brutalmente assassinado no Rio de Janeiro. Moïse chegou ainda criança ao Brasil junto com sua mãe e seus irmãos. Era um refugiado que buscava reconstruir a vida longe dos conflitos étnicos na República Democrática do Congo que já tinham ceifado a vida de seu pai e de outros parentes. […] A hostilidade contra africanos tem longa história no Brasil. Nunca é demais lembrar que a história do Brasil é fundada na escravidão. O tráfico transatlântico de africanos escravizados trouxe somente para o Brasil mais de cinco milhões de homens, mulheres e crianças, segundo dados de uma plataforma digital que quantifica os números do comércio negreiro. No século 19, depois da Revolta dos Malês — um movimento de resistência na Bahia protagonizado por africanos de origem iorubá, da África Ocidental —, o governo local estabeleceu uma política de deportação para a África daqueles envolvidos no episódio ou mesmo que representassem algum perigo na cabeça das autoridades brasileiras. […] Com o final do tráfico de africanos escravizados, uma outra política de imigração se estabeleceu no país. Imigrantes europeus, como os italianos, que formavam uma comunidade importante em São Paulo, eram cada vez mais numerosos no Brasil depois de 1850. Os africanos e seus descendentes, por sua vez, foram empurrados cada vez mais para a subalternidade, que se arrasta até os nossos dias.
PINTO, Ana Flavia [et al]. Assassinato de jovem congolês destrói imagem de país cordial e hospitaleiro. UOL, 02 fev. 2022. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2022/02/02/assassinato-de-jovemcongoles-destroi-imagem-de-pais-cordial-e-hospitaleiro.htm. Acesso em: 08 out. 2022.
Considerando a história das relações étnico-raciais no Brasil, a principal ideia contida no segmento é que
Pastas
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