eles eram bastante diversos e tinham formas diferentes de lidar com a presença europeia nessas terras, mas todos os grupos indígenas reagiram amistosamente ao contato com os portugueses.

apesar de haver algumas diferenças culturais entre eles, predominavam, entre os povos indígenas, dialetos oriundos de uma única matriz linguística, a tupi-guarani.

no Ceará, alguns grupos indígenas existiam no período da colonização, mas foram todos dizimados, de forma que hoje inexistem, em nosso estado, população e terras indígenas.

vários povos indígenas sofreram processos de dizimação, e alguns chegaram a ser extintos; muitos foram expulsos das suas terras originais e hoje habitam territórios demarcados pelo governo.

A escravização indígena, praticada principalmente pelos paulistas, baseava-se exclusivamente em critérios religiosos.

Os paulistas desenvolveram um sistema de escravização indígena que visava a adaptação cultural dos povos indígenas às práticas europeias, negligenciando a dimensão econômica desse processo.

A prática de escravizar indígenas pelos paulistas tinha como um dos seus principais objetivos fortalecer laços culturais com as comunidades indígenas, buscando uma integração social através do trabalho.

Os aspectos econômicos do sistema de escravização indígena pelos paulistas demonstram uma abordagem pragmática, buscando responder à de manda por mão de obra em suas expedições pelo sertão.

A iniciativa paulista de escravizar indígenas era um fenômeno isolado, sem relação com outras práticas escravagistas no Brasil colonial, centrando-se em aspectos tradicionalmente culturais e dispensando relações econômicas

empreendeu a conquista do governo da capitania de Pernambuco.

constituiu uma das formas de resistência ao regime escravista.

organizou mocambos compostos por escravizados libertos pelas cartas de alforria.

participou da formação do movimento abolicionista no Brasil.

consistiu em uma comunidade autônoma de africanos islamizados.

consolidação de estruturas sociais baseadas na etnia e na ocupação dos indivíduos.

grande mobilidade social baseada na possibilidade de alforria dos escravizados.

democracia racial fundada na miscigenação de brancos, negros e indígenas.

diversificação das atividades econômicas fundada na agricultura e no artesanato.

ocupação do sertão estimulada pela necessidade de novas terras para o plantio.

a sociedade brasileira é o resultado da empresa colonial portuguesa que teve na exploração de recursos com a escravidão o sentido da colonização.

a empresa colonial de Portugal seguiu a fórmula latifúndio e escravidão no Brasil e divergiu, à época, dos antigos preceitos mercantilistas europeus.

o sucesso da colonização portuguesa foi um feito empreendido por homens brancos em parceria com as raças indígenas e a dos negros africanos.

a formação, nos trópicos, de uma sociedade mestiça com efetiva exploração comercial foram os interesses declarados da colonização portuguesa.

A população escravizada não tinha permissão para acessar qualquer tipo de cuidado médico, e os curandeiros e os barbeiros eram proibidos de oferecer qualquer tipo de tratamento, sendo perseguidos pela Igreja e pela Coroa.

Os curandeiros eram reconhecidos pela elite médica oficial, sendo responsáveis por tratar tanto a população escravizada quanto os senhores, com métodos que combinavam medicina europeia e indígena.

Os escravizados tinham acesso a médicos formados nas universidades europeias, os quais tratavam suas doenças com os conhecimentos científicos mais avançados da época, ao contrário dos curandeiros e barbeiros, cujas práticas eram consideradas supersticiosas e ilegais.

Os barbeiros, no Brasil colonial, realizavam práticas médicas rudimentares, como sangrias e extrações de dentes, devido à falta de médicos formados, principalmente para atender as camadas mais pobres da população, como escravizados e pessoas livres sem recursos.