Em 1690, os portugueses instalaram um pequeno posto avançado, perto de onde hoje se localiza Manaus, na boca do Rio Negro. A Coroa, nas mãos da Espanha, estabeleceu uma administração à parte do Norte da colônia, criando o Estado do Maranhão e Grão Pará.

(Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.)

Na região norte do Brasil colonial, citada no excerto, a produção baseou-se, principalmente,

A partir do século XVI, a Bacia Amazônica se configurou um cenário de disputas territoriais entre alguns países europeus, que se digladiaram pelo domínio da região a fim de se apropriar dos ricos e variados recursos naturais ali existentes. A vitória ficou com a Coroa Portuguesa, que intensificou o processo de ocupação territorial e exploração das chamadas “drogas do sertão”, produtos da atividade extrativista de alto valor econômico na época.

Essas drogas eram

(URCA/2024.1) "A criação de gado avançou pelos caminhos naturais dos sertões (veredas indígenas e rios secos), propiciando uma ocupação da hinterlândia para a criação do gado, produto que abastecia o mercado interno da colônia [...]. Os caminhos do gado ligavam as diferentes porções do território nordestino e favoreceram o surgimento de uma rede de vilas e povoados ligados pela própria dinâmica comercial do gado".

OLIVEIRA, 2013. SP: Caminhos e redes de pecuária na colonização e produção territorial cearense (séculos XVII e XVIII).

O texto acima faz referência a um processo mais amplo de ocupação do território onde hoje fica localizado o Nordeste brasileiro e do papel que a pecuária como atividade econômica exerceu nesse processo.

Pensando em termos de ocupação do Nordeste a partir dos vários ciclos econômicos é possível asseverar:

Das 16 primeiras vilas criadas no Ceará, apenas 4 delas (Aquiraz – 1699; Fortaleza – 1725; Aracati – 1747 e Caucaia – 1750) estavam diretamente no litoral ou bem próximo dele. As demais 12 vilas mais antigas localizavam-se sertão adentro, próximas a cursos d’água ou em regiões serranas (Icó – 1735; Viçosa do Ceará – 1759; Baturité – 1762; Crato – 1762; Sobral – 1766; Granja – 1776; Quixeramobim – 1789; Guaraciaba do Norte – 1791; Russas – 1799; Tauá – 1801; Jardim – 1814 e Lavras da Mangabeira – 1816).

Esse aspecto da ocupação do espaço cearense se deveu

Durante a ocupação do território brasileiro na colonização, várias atividades econômicas praticadas pelos colonizadores tiveram papel crucial para o povoamento e para a urbanização de variadas regiões. Relacione as atividades econômicas às regiões por elas ocupadas, numerando os parágrafos abaixo de acordo com a seguinte indicação:

1. Cana-de-açúcar;

2. Pecuária;

3. Mineração;

4. Drogas do sertão.

( ) Apesar de serem encontrados em diversas regiões da colônia, foi na floresta amazônica que produtos como o guaraná, o anil, a salsa, o urucum, cacau e baunilha se tornaram importantes para a interiorização na Região Norte.

( ) Principal responsável pela ocupação das terras litorâneas, devido à constituição do solo e ao regime pluviométrico, esta atividade foi responsável pela ocupação da zona da mata nordestina e do litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.

( ) Desenvolvida a partir da ação dos Bandeirantes paulistas, essa atividade foi responsável pela ocupação de vastas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

( ) Muito importante para a ocupação do pampa gaúcho, essa atividade teve também duas frentes de ocupação nos sertões nordestinos: a do sertão de dentro e a do sertão de fora, e foi marcante para a interiorização da colonização no Ceará.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Considere o mapa abaixo.

Brasil: a economia e o território no século XVIII

A partir da análise do mapa e dos conhecimentos históricos sobre o século XVIII, é correto afirmar que, no território brasileiro desse período,