Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822) - Ciclos Econômicos Principais
506 Questões
Questão 20 15017959
UNITINS Prova 1 2025/1A arte barroca mineira, uma das mais ricas manifestações culturais do Brasil colonial, é indissociável da história da ocupação portuguesa na região de Minas Gerais, desenvolvida no século XVIII, durante o auge da exploração do ouro. A relação entre a arte barroca mineira e a história colonial portuguesa revela a complexa dinâmica de poder, religiosidade e identidade cultural que permeava a sociedade colonial. A riqueza gerada pela mineração alimentou uma demanda por construções religiosas e civis que refletissem a opulência da elite colonial e, ao mesmo tempo, a profunda religiosidade que permeava a vida dos colonos. Nesse contexto, a arte barroca tornou-se o estilo predominante, sendo adotada tanto na arquitetura quanto nas artes decorativas e sacras. A história colonial portuguesa em Minas Gerais também se reflete nas contradições da arte barroca. Enquanto as elites coloniais se beneficiavam da exploração mineral e construíam suntuosas igrejas e palácios, a maior parte da população, composta por escravizados africanos, indígenas e mestiços, vivia em condições precárias. Essas contradições estão presentes na arte barroca mineira, que, embora centrada em temas religiosos, também revela em expressões faciais das esculturas e a intensidade das obras de arte uma leitura da condição humana e da realidade social da época
ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.
A partir da contextualização apresentada, analise as seguintes afirmações sobre a arte barroca mineira e a sociedade colonial em Minas Gerais.
I. A arte barroca mineira foi influenciada exclusivamente por estilos europeus, sem adaptação às condições locais.
II. A diminuição das construções barrocas em Minas Gerais foi motivada pelo enfraquecimento do trabalho escravizado gerado pela mineração.
III. As igrejas barrocas em Minas Gerais refletem tanto a opulência das elites quanto a religiosidade da sociedade colonial.
IV. A arte barroca mineira revela as contradições sociais do período colonial, incluindo a disparidade entre as condições de vida das elites e da população em geral.
V. As esculturas e as pinturas barrocas mineiras são marcadas por expressividade que reflete a dificuldade de parte da população colonial.
Está correto o que se afirma apenas em
Questão 1 14840869
UNIMONTES Tarde - Humanas 2025Acerca da colonização portuguesa na região litorânea de Pernambuco dos séculos XVI ao XVIII, assinale a alternativa CORRETA
Questão 13 14570286
Unioeste 1° Etapa Tarde 2025De acordo com as abordagens recentes sobre a economia da grande lavoura no Brasil colonial, parti-cularmente em relação à produção açucareira, assinale a alternativa CORRETA.
Questão 7 14562116
UEA-Específico Humanas 2025A sociedade brasileira organizou-se hierarquicamente pela cor da pele, ocupando os brancos o topo da hierarquia, os mulatos, mestiços e outros pardos, o meio, e os africanos escravizados, a base. [...] Os engenhos não criaram essas hierarquias, mas suas estruturas internas, com proprietários de origem europeia, trabalhadores coagidos, primeiro indígenas e depois africanos, e uma série de artesãos e outras posições ocupadas por brancos pobres, ex-escravos libertos e povos de origem mista, tendiam a reforçar e expor as estruturas constituintes da sociedade. Neste sentido, os engenhos foram ao mesmo tempo geradores e espelhos da sociedade brasileira durante a grande época açucareira.
(Stuart Schwartz. “O Nordeste açucareiro no Brasil colonial”. In: João Luís R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa. O Brasil Colonial, 2018.)
O excerto relaciona os engenhos de açúcar do período colonial
Questão 13 14554677
Unioeste Tarde 2025De acordo com as abordagens recentes sobre a economia da grande lavoura no Brasil colonial, parti-cularmente em relação à produção açucareira, assinale a alternativa CORRETA.
Questão 33 14469006
UNESP Conhecimentos Gerais 2025/1Leia o excerto para responder à questão.
O boom na mineração do ouro, em Minas Gerais, mudou poderosamente o centro de gravidade da economia e da população brasileiras do Norte para o Centro e o Sul. [...] Embora os baianos tivessem voz considerável nos investimentos feitos dentro das zonas de mineração, a logística do transporte pelo interior fez com que a balança comercial para e a partir das províncias do interior pendesse para as cidades do Sul. Assim, as minas de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso tornaram-se a hinterlândia crucial do porto do Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro logo ultrapassou a Bahia em transporte marítimo e comércio internacional, e chegou rapidamente a uma população de 50 mil habitantes na capital. A Coroa reconheceu esta nova realidade [...], mudando a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763.
(Herbert S. Klein. Escravidão africana: América Latina e Caribe, 1987.)
O excerto registra uma transformação importante no processo de colonização da América portuguesa e caracteriza a conexão entre
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