a relação entre os bandeirantes e as populações indígenas oscilou entre o uso de extrema violência e o estabelecimento de alianças temporárias, adaptadas às demandas locais de exploração econômica.

os bandeirantes atuaram exclusivamente como exploradores de minas de ouro, sem desempenhar papéis relevantes na escravidão indígena ou na formação de redes de comércio.

o bandeirismo contribuiu para a expansão territorial do Brasil colonial, mas teve impacto limitado na formação de redes econômicas permanentes, sendo principalmente uma atividade episódica.

o bandeirismo foi um movimento autônomo, sem vínculos significativos com as políticas da Coroa portuguesa, e operava de forma independente das demandas metropolitanas.

a atuação bandeirante se restringiu aos territórios paulista e mineiro, sem contribuir para a expansão das fronteiras coloniais em outras regiões do Brasil.

entorpecentes sintéticos vendidos para os Estados Unidos.

produtos pecuários utilizados pela população indígena.

artefatos semi-industrializados consumidos no Brasil.

insumos agrícolas comercializados com o povo Maia.

especiarias exportadas para o mercado europeu.

Por serem portugueses de nascimento, bandeirantes como Borba Gato passaram a ser vistos de forma negativa durante o período da República Velha, uma vez que o novo governo buscava fomentar o nacionalismo por meio de personagens nativos da História do Brasil.

Tradicionalmente considerados heróis e forjados como símbolos de identidade nacional, os bandeirantes passaram a ser questionados pela historiografia recente por suas ações violentas e excludentes, como o assassinato, a caça e a tentativa de escravização de indígenas nativos.

Desprezados desde o início do século XX por movimentos culturais como o dos modernistas, os bandeirantes foram recuperados como fruto de orgulho nacional durante a ditadura militar, motivo pelo qual passaram a ser questionados novamente após a redemocratização.

Símbolos marcantes da identidade brasileira, os bandeirantes foram idolatrados por seu vasto conhecimento sobre o território, ao passo que, mais recentemente, passaram a ser questionados por não representarem o Brasil como um todo, dada sua vinculação exclusiva com São Paulo.

Embora muitos bandeirantes fossem violentos, motivo que sustenta certos questionamentos contemporâneos, a caça aos indígenas não era a prerrogativa das expedições, que são, hoje, louvadas pelo pioneirismo na catalogação de espécies de fauna e flora nativas no território brasileiro.

dinâmica da colonização do Brasil por Portugal, baseada na exploração e no exclusivo metropolitano do comércio colonial.

subserviência portuguesa ante os interesses britânicos, que impediam um relacionamento comercial harmonioso entre colônia e metrópole.

persistência do domínio político português sobre o Brasil, que prosseguiu mesmo depois da independência.

relação de cumplicidade entre portugueses e brasileiros, construída a partir dos séculos de convivência entre os dois povos.

corrida do ouro nas Minas Gerais, que atraiu para a região milhares de exploradores da metrópole e das demais áreas da colônia.

Tordesilhas, que estendeu a divisão do globo entre Portugal e Espanha a 370 léguas das ilhas do Arquipélago de Cabo Verde.

Madri, que destinaria as terras da costa africana para Portugal e as da América Central para a Espanha.

Badajós, firmado entre Portugal e Espanha, que incorporou definitivamente os Sete Povos das Missões ao Brasil.

Saragoça, em que Portugal e Espanha delimitaram suas zonas de influência na Ásia e reclamavam para si as ilhas daquela região.

Santo Idelfonso, que confirmou a Bula Inter Coetera ao estabelecer a ilha de Santa Catarina para Portugal; e a Colônia de Sacramento, para a Espanha.

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