Questões de História - História do Brasil - República (1889 - ...)

ela desencadeou uma série de revoltas armadas pelo mundo, uma vez que a fome gerada pela crise pôs em risco a estabilidade política de países como Uganda.

além de disparar o índice de desemprego na Argentina, também foi responsável pela crise do peronismo no país.

na tentativa de controlar a crise econômica iniciada em 1929, Franklin Roosevelt criou o Plano Marshall, que visava recuperar a economia dos Estados Unidos.

o crash da Bolsa de Valores de Nova York afetou grande parte do mundo capitalista e, no Brasil, impactou negativamente a economia cafeeira e as estruturas sociopolíticas da República.

um dos efeitos da Grande Depressão foi a crise do totalitarismo e a ascensão do liberalismo.

Iniciada no Vale do Paraíba do Sul, entre São Paulo e Rio de Janeiro, na década de 1830, a cafeicultura teve pouco êxito nessa região pelas dificuldades de cultivo, em função do clima frio e da escassez de trabalho escravizado.

A expansão da produção cafeeira no estado de São Paulo se deu em direção à zona oriental do estado, na década de 1850, em decorrência da infraestrutura de transporte existente na região e da presença de trabalho assalariado.

O início da cafeicultura no estado de São Paulo se deu na região oeste, na década de 1930, em decorrência da expansão da produção no norte do Paraná, com expansão para o oeste paulista, aproveitando-se da qualidade do solo.

A produção cafeeira, nos séculos XIX e XX, concentrava-se nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a introdução de novas variedades altamente produtivas e resistentes ao clima frio dessas regiões.

Expandindo-se na direção oeste do território paulista, a produção cafeeira impulsionou, nos séculos XIX e XX, a estruturação econômica do estado de São Paulo, impactando o desenvolvimento da malha ferroviária e portuária.

Do governo de Getúlio Vargas.

Da economia monocultora e escravista.

Do setor automobilístico baseado no consumo de petróleo importado.

Da economia baseada na exportação de café.

Da economia baseada na substituição de importações.

à cafeicultura na região Sudeste.

à desconcentração industrial em São Paulo.

à pecuária extensiva na região Sul.

ao cultivo de soja na Amazônia.

ao cultivo de cana-de-açúcar na região Nordeste.

Rivalizando com o café produzido nas Antilhas, sob o domínio holandês, o café brasileiro perdeu mercado no início do século XIX, sendo que somente após a chegada de Getúlio Vargas ao poder o café passou a ser valorizado novamente.

O auge da produção cafeeira permitiu que as elites paulista e mineira controlassem a política nacional, em um período conhecido como Política do Café com Leite, sendo que o fim da chamada Primeira República ocorreu somente com a Revolução de 1930 e o início da Era Vargas.

Produzido inicialmente no vale do rio Paranaíba, no estado do Rio de Janeiro, o café proporcionou o enriquecimento da aristocracia fluminense, fortalecendo ainda mais os ideais liberais e incentivando a migração de trabalhadores assalariados ainda em meados do século XIX.

A superprodução de café no Brasil fomentou a industrialização nacional, sendo que, diferentemente da produção do açúcar ou da mineração, o café estava associado às elites nacionais, e todos os lucros eram revertidos para o desenvolvimento interno, fato que tornou o Brasil uma potência industrial sul-americana logo nas primeiras décadas do século XX.

Voltado para o consumo local, o café teve grande êxito no processo de industrialização do Brasil, visto que o transporte e a comercialização impulsionaram a construção de ferrovias, portos e sacarias, e o próprio beneficiamento do café alocou trabalhadores assalariados no processo para comercialização do produto.

A maior parte do café exportado era produzida em pequenas propriedades, o que incentivou a implantação de uma reforma agrária no início do período republicano

A grande demanda externa por café levou à promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que facilitou a entrada de africanos escravizados para aumentar a força produtiva

O poder econômico dos cafeicultores do sudeste refletiu-se no plano político durante a República Oligárquica, cujos governos adotaram medidas de proteção ao café.

A entrada de capitais resultantes do grande volume de café exportado levou a um cenário de estabilidade social no país, sem a ocorrência de revoltas, até o final da década de 1920.

A estrutura econômica da produção cafeeira retardou o início da industrialização e da urbanização de São Paulo em relação ao restante do país.