Questões de História - História do Brasil - República (1889 - ...) - Primeira República (1889-1930)
900 Questões
Questão 21 14018033
UFAM PSC 3º etapa 2025. Depois da crise de 1929 e da Grande Depressão, o mundo jamais seria o mesmo. A radicalização política instalou-se nas sociedades lançadas ao caos social do desemprego, da inflação, da desesperança.
Reis Filho, Daniel Aarão et al. O século XX. O tempo das crises: revoluções, fascismos e guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2023. p. 14.
Sobre os efeitos da crise de 1929, é CORRETO afirmar que:
Questão 16 14029523
UEA - SIS 3º Serie 2025/2027 2024Canudos incomodou o governo da República e os grandes proprietários de terras da região por uma razão principal: era uma nova maneira de viver no sertão. É certo que o arraial não chegou a representar uma experiência de vida igualitária, mas é certo também que se tratava de uma experiência social e política distinta daquela do governo central republicano. O resultado da produção era dividido entre o trabalhador e a comunidade, a autoridade religiosa do Conselheiro não dependia do reconhecimento da Igreja católica, e Canudos não estava submetido nem aos proprietários de terra nem aos chefes políticos da região — representava um elemento perturbador num mundo dominado pelo latifúndio.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2018. Adaptado.)
Segundo o excerto, Canudos perturbou o governo central por
Questão 48 10782422
FATEC 2024A Guerra de Canudos aconteceu de novembro de 1896 a outubro de 1897 no sertão da Bahia, em uma fazenda improdutiva ocupada por Antônio Conselheiro e seus mais de 20 mil seguidores. Era um povo sem posses, que recusou a exploração senhorial e buscou uma terra para seu sustento.
Teve caráter messiânico por conta das pregações do beato, mas envolvia a luta contra a fome, a miséria e a seca nordestina, região desassistida pelo governo federal. A destruição de Canudos aconteceu depois de quatro tentativas: duas do governo da Bahia junto à Igreja e aos coronéis; e as outras duas pelo exército brasileiro. O exército só conseguiu vencer na quarta tentativa, com o envio de canhões e 5 mil homens que mataram cerca de 25 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças.
https://tinyurl.com/2p392kzv%20Acesso%20em:%2021.08.2023.%20Adaptado.
O jornalista Euclides da Cunha foi correspondente de um jornal de São Paulo na Guerra de Canudos. Com base na sua vivência, ele escreveu o livro Os Sertões, publicado pela primeira vez em 1902. Em uma passagem do livro, ele escreveu que
“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Com base nos textos, é correto afirmar que essa guerra ocorreu durante o
Questão 46 10528391
FUVEST (USP) 2024Observe o mapa da expansão da cafeicultura nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX.
Atlas Histórico Escolar. Rio de Janeiro, MEC, 1996.
Sobre o papel da cafeicultura na dinâmica territorial dessas áreas, é correto afirmar:
Questão 38 12291059
PUC-GO Medicina 2023/2Um beato, Antônio Conselheiro, depois de perambular pelo nordeste do Brasil, fixou-se no sertão baiano. Em 1893, ano considerado como o início do arraial de Canudos, este continha mais de mil moradores, chegando a possuir cerca de 25 mil na época do último cerco feito pelo Exército brasileiro, que os massacrou.
(HERMANN, J. Canudos, destruído em nome da República. Revista Tempo, 2, n.3, 1996, p.81-105. Adaptado.)
Assinale a alternativa que explica corretamente a causa do extermínio de Canudos pelo Estado brasileiro:
Questão 4 10869663
APMBB 2023Por sinal, passada a euforia dos primeiros momentos da Lei Áurea, de 1888, foram ficando claras as falácias e incompletudes da medida. [...] Na realidade, nos primeiros anos da República pairava um verdadeiro “medo” de novas escravizações, ou da vigência de políticas raciais no país. Sobre os libertos recaía, portanto, um fardo pesado, condicionado pelos modelos deterministas de interpretação social e pela própria história.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2015.)
Sobre o período pós-abolição da escravatura no Brasil, o exposto no excerto justifica-se
Pastas
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