Questões de História - Temática - Problemas Sociais
435 Questões
Questão 25 14529973
UEMA PAES 2025O cangaço foi um fenômeno social ocorrido na região semiárida do nordeste brasileiro, entre fins do século XIX e início do século XX, com destaque para o período da República Velha, no qual grupos se juntavam em bandos armados, desafiando as leis e as autoridades estabelecidas. As imagens remetem a distintos olhares sobre o Cangaço.
Memorial da resistência aos cangaceiros em Mossoró, Rio Grande do Norte, em resistência ao grupo de cangaceiros de Lampião.
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/cangaco.htm
Corisco, o primeiro à esquerda, tendo ao seu lado a companheira Dadá e integrantes do seu grupo, 1936. (Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm).
https://www.historiailustrada.com.br/2014/11/o-cangaco-12-fotos-e-7-fatos.html
Como fenômeno social, entendido em seu contexto histórico, o cangaço se caracterizou pelas(os)
Questão 23 14365993
UNICAMP Conhecimento Gerais 2025Mary Wollstonecraft abre sua obra, Reivindicações dos direitos da mulher (1792), com uma carta ao Sr. Talleyrand-Périgord, antigo bispo de Autun e político ativo durante a Revolução Francesa. O bispo propõe nova Constituição, o que foi apresentado e discutido na Assembleia revolucionária. Nessa carta, Wollstonecraft afirma:
"Mas, se as mulheres devem ser excluídas, sem voz, da participação dos direitos naturais da humanidade, prove antes, para afastar a acusação de injustiça e inconsistência, que elas são desprovidas de razão; de outro modo, essa falha em sua NOVA CONSTITUIÇÃO sempre mostrará que o homem deve de alguma forma agir como tirano, e a tirania, quando mostra sua face despudorada em qualquer parte da sociedade, sempre solapa a moralidade."
(WOLLSTONECRAFT M. Reivindicações dos direitos da mulher. São Paulo: Boitempo Editorial, p. 20, 2016.)
Assinale a opção que melhor sintetiza a crítica de Wollstonecraft apresentada no excerto.
Questão 39 14290199
FUVEST (USP) Conhecimento Gerais 2025/1PALACIO, Ángela. Privilegiados. Libro de lectura inicial. Buenos Aires: Kapelusz, 1954. Apud CAPELATO, Maria Helena. Multidões em cena. Propaganda política no varguismo e no peronismo. Campinas: Papirus, 1998. p.88-91.
As imagens mostram páginas de uma cartilha de alfabetização produzida durante o governo de Juan Domingo Perón na Argentina (1946-1955). As ilustrações
Questão 57 14243923
UFPR 1º fase 2025O texto a seguir é referência para a questão abaixo.
Tragédia no RS apaga pessoas negras e escancara racismo ambiental
No início dos anos 2000, viajei a Mato Grosso do Sul para participar de um evento universitário. Lembro que na época eu causei espanto em alguns participantes ao dizer que eu era de Porto Alegre. A surpresa vinha acompanhada de um questionamento: “Não sabia que tinha negros no Rio Grande Sul”. Ao longo dos anos experimentei essa reação diversas vezes, em contextos e lugares diferentes.
Essa percepção faz parte de um senso comum bastante arraigado no Brasil, e é fruto de um projeto de embranquecimento e apagamento das comunidades negras no estado. Um projeto bem-sucedido que há séculos invisibiliza não só a presença de pessoas negras, como também sua contribuição crucial na construção do estado.
O imaginário popular é este: o Rio Grande do Sul é branco, constituído por uma grande colônia alemã, de ares europeus, lugar em que os moradores nem falam português. Um estereótipo que é reforçado pelas imagens dos municípios como Gramado e Canela, com seus chalés, fábricas de chocolates, vinhos e cafés coloniais.
Obviamente que existe uma inegável contribuição da colonização europeia na formação do estado, no entanto, o que se coloca aqui é a supervalorização dessa cultura e o apagamento de outras.
Segundo dados do próprio governo do estado, o Rio Grande do Sul tem uma população negra de 21%. Os levantamentos também mostram que os negros são os mais pobres, ganham salários mais baixos e têm menos acesso à educação e à saúde quando comparados aos brancos. Além disso, a representatividade na política é pequena: apenas na última eleição foi eleita a primeira bancada negra de Porto Alegre.
As enchentes no Rio Grande do Sul revelam a existência de uma segregação racial no estado. A tragédia atingiu de maneira significativa a região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, um lugar onde reside grande parte da população negra e periférica.
Portanto, são comunidades inteiras pertencentes a uma classe operária, que ocupam áreas de risco e que estão propensas a serem as primeiras vítimas das catástrofes climáticas.
Não se pode falar em reconstrução de um estado sem levar em consideração os efeitos do racismo ambiental. A reconstrução deve se dar num contexto compreendendo que, historicamente, as comunidades periféricas, negras, quilombolas e indígenas não tiveram acesso a serviços básicos como saneamento, água potável, luz, acesso à internet, saúde e educação de qualidade.
As enchentes escancararam o racismo ambiental, portanto, será preciso dar atenção ainda maior às desigualdades raciais para uma reconstrução justa e humana.
Disponível em: https://www.geledes.org.br/tragedia-no-rs-apaga-pessoas-negras-e-escancara-racismo-ambiental. Adaptado.
Considere as seguintes afirmativas:
1. As condições sociais da periferia de Porto Alegre foram a principal causa das enchentes.
2. A população negra do Rio Grande do Sul forma a maior parte da população do estado.
3. A reconstrução humana e justa do Rio Grande do Sul poderá combater o racismo ambiental.
4. O autor do texto não sabia que havia negros no Rio Grande do Sul.
Assinale a alternativa correta.
Questão 49 14243905
UFPR 1º fase 2025Em julho de 2021, manifestantes incendiaram uma estátua do bandeirante Borba Gato, localizada na Zona Sul de São Paulo. A ação foi considerada vandalismo por alguns e um ato político por outros. A dissonância nessas posturas revela um embate público sobre a construção de imagens e memória da História do Brasil.
Assinale a alternativa que explica corretamente esse embate entre a construção de imagens dos bandeirantes e a memória da História do Brasil.
Questão 42 14516720
UPE 3ª Fase 1º Dia SSA 2024A desobediência civil é uma forma de protesto político que consiste na recusa de obedecer a uma lei considerada injusta por um grupo de cidadãos. Esse conceito foi desenvolvido por Henry David Thoreau, no século XIX, e aplicado em diversos momentos históricos por líderes como Mahatma Gandhi e Rosa Parks.
Observe a imagem e o texto a seguir sobre Gandhi.
Em 1930, Gandhi liderou a Marcha do Sal, um ato de desobediência civil contra o monopólio britânico sobre a produção e venda de sal na Índia. Acompanhado por milhares de seguidores, Gandhi caminhou cerca de 390 quilômetros até o litoral, onde coletou um punhado de sal do mar, violando a lei colonial. Esse gesto simples desencadeou uma onda de protestos pacíficos em todo o país e atraiu a atenção mundial para a causa da independência indiana.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral 51403237. Acesso em: 19/06/2023.
Gandhi em 1930 na chamada Marcha do Sal
Observe a imagem e o texto a seguir sobre Rosa Parks.
Rosa Parks sendo fichada pela polícia em 1955.
O ato de desobediência civil realizado por Rosa Parks, em 1955, desencadeou um grande movimento dos negros contra a segregação nos Estados Unidos. No dia 1º de dezembro de 1955, ela foi orientada pelo motorista do ônibus a ceder o seu lugar para um homem branco. Segundo as leis vigentes na época, os negros deveriam sentar-se nos bancos traseiros dos ônibus e dar preferência aos brancos nos assentos dianteiros. Rosa Parks recusou se a obedecer e foi presa por isso. Sua atitude inspirou um boicote aos ônibus que durou mais de um ano e contou com a participação de Martin Luther King Jr.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/politica/desobediencia civil.htm. Acesso em: 19/06/2023
Com base na definição de desobediência civil e a partir das análises das informações sobre Gandhi e Parks, pode-se afirmar CORRETAMENTE que tanto Gandhi quanto Rosa Parks
Pastas
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