Questões de História - Temática - Saúde
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Foi-se o tempo em que o Brasil tinha uma das maiores coberturas vacinais do mundo. Elogiado nacional e internacionalmente, o Programa Nacional de Imunizações fornece, de forma gratuita, as vacinas contra as principais doenças infectocontagiosas para as quais existem imunizantes.
O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de retomar os altos índices de coberturas vacinais no Brasil, que estão em declínio há seis anos. Desde 2016, a cobertura vacinal de diferentes imunizantes está bem abaixo de 95%, que é o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com dados do próprio Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população ficou em 66,06% no ano passado.
Em 2021, ano que registrou maior mortalidade pela pandemia de Covid-19, esse indicador não passou de 61%. Em anos anteriores, ficou abaixo de 80%. A última vez que o país registrou índice satisfatório de vacinação foi em 2015, quando cerca de 95% do público-alvo foi vacinado.
A ocorrência de pandemias e epidemias é um fato recorrente na história e se associa, de forma intensa, às questões sociopolíticas (conflituosas ou críticas), vividas em âmbito regional ou internacional.
Neste sentido, pode-se afirmar que
O processo saúde-doença pode ser entendido, analisando-se a relação entre as condições biológicas, psicológicas, incluindo a abordagem acerca do contexto social. Considerando essa afirmativa e, com base nos determinantes sociais da saúde, analise as afirmativas abaixo:
I. As políticas públicas que promovem mudanças de hábitos da população, interferem diretamente na saúde dos indivíduos e podem alterar significativamente os determinantes sociais da saúde.
II. Condições de trabalho e renda, a estrutura das redes sociais e comunitárias, o estilo de vida das pessoas e os aspectos hereditários, são alguns dos fatores que exemplificam determinantes sociais da saúde.
III. O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do indivíduo e da família compõe um detalhe fora do contexto da análise dos determinantes sociais da saúde
IV. Os determinantes sociais não podem ser avaliados somente pelas doenças geradas, mas por todas as dimensões do processo de saúde das populações.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Segundo a Lei Orgânica da Saúde nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, princípios e diretrizes norteiam as ações e serviços de saúde no âmbito do SUS.
Quanto a esses princípios e diretrizes, é CORRETO afirmar:
Estudantes utilizam máscaras para ir à escola nos Estados Unidos durante a pandemia de gripe espanhola, em 1916. Foto: Florida Memory State Archives Florida. Disponivel em www.cnnbrasil.com.br/saude/o-que-a-pandermia-de-gripo-espanhola-de-1918-pode-nas-ernainam- sabre-e-covd-19). Acesso em: 11/2021.
Atchin!...Atchin!...: essa era a manchete irônica estampada no jornal O Combate, no início do mês de julho de 1918. A notícia referia-se a um estranho surto de gripe que havia paralisado o esforço de guerra na Alemanha. A Grande Guerra (1914-1918) foi uma luta bárbara pelo poder, na qual entrou em cena uma maneira nova de combater. Quando terminou, entre 20 e 30 milhões de pessoas haviam morrido. E de repente surgiu do nada outra “arma” que arrasou a sociedade alemã em apenas três meses: a gripe. Aquela era, mesmo, uma doença esquisita. Em mais ou menos noventa dias, iria infectar um quinto da população mundial e matar de 20 a 50 milhões de pessoas, ultrapassando o resultado de quatro anos de guerra global ininterrupta. O alerta inicial veio da Espanha, o primeiro país a dar publicidade à virulência e à carnificina características da doença. Por essa razão, a moléstia entrou para a história com o nome de “gripe espanhola”. E havia quem acreditasse em notícias falsas, nos Estados Unidos — e também no Brasil —, de que a gripe era uma arma química, inventada na Alemanha, fabricada pelo laboratório farmacêutico Bayer e espalhada por espiões que desembarcavam de madrugada dos submarinos alemães e destampavam cuidadosamente os tubos de ensaio repletos de germes.
SCHWARCZ, L.; STARLING, H. A bailarina da morte. A gripe espanhola no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p. 11-15 (com adaptações).
Considerando-se os contextos relacionados as pandemias de Gripe Espanhola (1918-1920) e da covid-19 (2019-2021), a imagem e o texto apresentados abordam elementos que permitem concluir que
Hoje o Rio de Janeiro é famoso pela bela alcunha de “Cidade Maravilhosa”, mas seu passado esconde apelidos muito menos lisonjeiros. “Porto Sujo” e “Cidade da Morte” eram os nomes que os estrangeiros usavam para se referir à capital fluminense antes da Reforma Pereira Passos. Muitos navios passaram a evitar a Baia de Guanabara por medo. Em um episódio dramático, em 1895, 333 marinheiros do navio italiano Lombardia, que tinha 340 tripulantes, contraíram febre amarela, e 234 morreram.
BIAS, M. Passado a limpo. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 14 abr. 2015 (adaptado).
Os termos pelos quais a cidade era conhecida no passado, antes da reforma mencionada no texto, são explicados pela associação entre os seguintes fatores:
O SUS (Sistema Único de Saúde) foi definido a partir de princípios universalistas e igualitários, quer dizer, para todos e de forma igual, embasado na concepção de saúde como direito de todos e dever do Estado. Essa construção do SUS rompeu com o caráter meritocrático que caracterizava a assistência à saúde no Brasil até a Constituição de 1988. Os seus princípios, presentes no artigo 196 da Constituição de 1988, foram implementados gradualmente. Um de seus marcos é a Lei Orgânica da Saúde (nº 8.080) de 19 de setembro de 1990, que fundou e operacionalizou o SUS.
(Adaptado de Telma Menicucci, História da reforma sanitária brasileira e do Sistema Único de Saúde: mudanças, continuidades e a agenda atual. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v. 21, n.1, jan-mar. 2014, p.77- 92.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre a história do Brasil, assinale a alternativa correta.
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