Tratando sobre a política econômica desenvolvida no governo de Juscelino Kubitschek, a historiadora Vânia Maria Losada Moreira aponta o que segue.

“Mais conhecido como Plano de Metas, o programa era, na realidade, um documento essencialmente econômico. Dividia-se em 30 metas, distribuídas entre os setores de energia (metas 1 a 5), transporte (metas 6 a 12), alimentação (metas 13 a 18), indústria de base (metas 19 a 29) e educação (meta 30). [...] Tomado em conjunto, o Plano de Metas visava aprofundar o processo de industrialização. Incentivava, por um lado, os investimentos privados de capital nacional e estrangeiro, procurando ampliar o parque industrial. Por outro lado, atacava os pontos de estrangulamento da economia, isto é, os problemas estruturais que impediam o incremento industrial, prevendo grandes investimentos estatais na infraestrutura industrial.”

MOREIRA, Vânia M. L. Os anos JK: Industrialização e modelo oligárquico de desenvolvimento rural. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de A. N. Tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964. Rio de Janeiro: Ed. Civiliz. Brasileira, 2003, p.159-160.

Sobre o Programa de governo estabelecido por JK, é correto afirmar que

De acordo com as abordagens recentes sobre a economia da grande lavoura no Brasil colonial, parti-cularmente em relação à produção açucareira, assinale a alternativa CORRETA.

A pauta do último ano de governo de Itamar Franco limitou-se basicamente à implementação de novo progra ma de estabilização da economia, que se distinguiu das tentativas anteriores de estabilização da moeda pela ên fase que atribuiu ao equilíbrio das finanças públicas, bem como pela estratégia que seguiu para a desindexação de preços e salários.

(Tarcísio Costa. “Os anos 1990: o ocaso da política e a sacralização do mercado”. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação, 2013. Adaptado.)

O programa de estabilização da economia do governo citado no excerto foi

"Continua sendo, no entanto, uma força imperfeita [...] Cerca de dois terços da população mundial ganharam pouca ou nenhuma vantagem com o rápido crescimento econômico. No mundo desenvolvido, o mais baixo quartil de assalariados testemunhou mais um respingar para cima que um respingar para baixo."

Hobsbawm, Eric J. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 439.

O historiador inglês Eric Hobsbawm aborda em seu livro uma importante discussão que marcou o século XX e que nos impacta até a atualidade. Com a citação de um trecho do editorial do Financial Times, publicado em 1994, o historiador inglês propõe refletir sobre o processo iniciado a partir da década de 1970 que ficou conhecido como o(a):

As duas imagens a seguir fazem uma crítica a práticas econômicas de grandes corporações. A primeira, de 1904, representa a empresa petrolífera Standard Oil, a maior do setor nos E.U.A. à época. A segunda, de 2018, refere-se a empresas do setor de alta tecnologia do mesmo país.

Com base nas imagens e considerando as características históricas do capitalismo em cada um desses recortes temporais, identifica-se a seguinte diferença entre as práticas das grandes corporações nos dois momentos:

O Plano Real, implementado no Brasil em 1994, durante a presidência de Itamar Franco, foi uma(um)