O município de Boa Vista do Rio Branco foi criado no século XVI, durante a chegada dos primeiros colonizadores.

A contenda do Pirara foi arbitrada a favor do Brasil devido às invasões inglesas, que ameaçavam a soberania portuguesa sobre o território roraimense.

Até sua transformação oficial em estado, na década de 1990, o território federal de Roraima era diretamente governado pelo presidente da República Federativa do Brasil.

O forte de São Joaquim foi um marco na conquista portuguesa na região e serviu como sede do governo nas primeiras duas décadas da criação do território federal.

O território federal de Roraima foi criado no período do Estado Novo, quando Getúlio Vargas também criou outros territórios federais.

A presença indígena manteve-se hegemônica em Roraima, sobretudo na capital, Boa Vista, que recebeu um número limitado de migrantes vindos apenas do Ceará e do Rio Grande do Sul.

O fechamento do garimpo que tinha provocado o crescimento populacional de Roraima na década de 1980 é o responsável pela diminuição da migração até os dias atuais, colocando o estado na condição de menos populoso do Brasil.

Ocupado originalmente por povos indígenas de diversas etnias, a história de Roraima é marcada pela chegada de colonizadores portugueses, holandeses e ingleses, recebendo continuamente ondas migratórias de outras regiões do Brasil e do exterior.

A circulação de venezuelanos no Estado é um fenômeno novo, pois as tensões entre Brasil e Venezuela durante o século XX limitaram a circulação na fronteira entre os dois países.

A história de Roraima é caracterizada pelo hermetismo cultural e econômico, sendo o estado pouco permeável à influência de migrantes brasileiros e estrangeiros.

A chegada em massa de venezuelanos a Roraima em 2017 está diretamente relacionada com os conflitos armados entre Venezuela e Colômbia, a exemplo do que ocorreu durante o processo de independência no século XIX.

As relações políticas e econômicas entre Brasil e Venezuela sempre foram restritas de tal modo que um conflito diplomático entre os países não impactaria os estados amazônicos como Roraima.

As políticas de incentivo à migração marcaram a história da Amazônia e de Roraima nos séculos XIX e XX. Apesar disso, a polêmica e a resistência contra a chegada de imigrantes pobres também foram observadas durante o boom do garimpo em Roraima, no fim dos anos 80.

A invasão de áreas indígenas de Roraima pela etnia Warau foi o motivo pelo qual se cogitou o fechamento das fronteiras.

Historicamente, desde o século XIX, os movimentos de migração foram responsáveis pelo declínio da economia de Roraima.

No fim do século XX, Roraima passa pelo boom da mineração de ouro e nesse contexto os Yanomami foram afetados pelas doenças e violência dos garimpeiros que invadiram suas terras;

Indígenas de Roraima participaram ativamente como trabalhadores em fazendas de gado instaladas na região do Rio Branco a partir do século XIX;

O Estado de Roraima nasceu em 1988, pela mesma Constituição que garantiu, aos indígenas, o direito à posse sobre as terras que tradicionalmente ocupam;

Davi Kopenawa se nega a lidar com os elementos da “cultura dos brancos”;

Na visão de Davi Kopenawa, a mineração traz sofrimento e destrói a natureza. A poluição das águas, por exemplo, afeta não apenas aos índios, mas ao planeta como um todo.