Por que a Educação inclusiva é imprescindível no Brasil?
A educação é o pilar para transformações na sociedade. Com isso, a cada dia mais se discute a educação inclusiva. No artigo de hoje, vamos te mostrar desde a origem do conceito que baseia a Educação Inclusiva, os benefícios percebidos no ecossistema escolar e quais adaptações se fazem necessárias para que possamos cada dia mais construir escolas inclusivas.
A educação é, mais do que nunca, o pilar para transformações na sociedade. Com isso, a cada dia mais se discute a educação inclusiva. Muito além dos benefícios para os alunos que possuem deficiências, a inclusão transforma todo o ambiente escolar. Aumenta o desempenho dos alunos e cria laços afetivos, que são semente ao combate do bullying e preconceito.
Não há mais dúvidas de que alunos com deficiência se desenvolvem significativamente quando recebem as mesmas oportunidades e atenção educacional e social que alunos sem deficiência.
Para que essa prática se torne comum, muitas pesquisas foram feitas e novas leis e políticas públicas se juntam aos defensores dos direitos das pessoas com deficiência e já se percebem mudanças: houve um aumento significativo no número de alunos matriculados em salas de aula regulares.
No artigo de hoje, vamos te mostrar desde a origem do conceito que baseia a Educação Inclusiva, os benefícios percebidos no ecossistema escolar e quais adaptações se fazem necessárias para que possamos cada dia mais construir escolas inclusivas.
A origem da Escola Inclusiva
O conceito base da Escola Inclusiva é o desenho Universal para Aprendizagem (DUA). Surge na década de 1970, com mudanças no design de ambientes que produtos, que buscavam melhorar e simplificar a vida das pessoas, sem nenhum tipo de exclusão.
Para a educação, essa mudança busca universalizar o conhecimento por meio de materiais flexíveis, técnicas e estratégias, personalizando o aprendizado de alunos com ou sem deficiência.
Abaixo, estão alguns princípios de orientação universal da aprendizagem:
- Modos múltiplos de apresentação do conteúdo: são formas e técnicas utilizadas para estimular e expandir o acesso ao conhecimento (através da linguagem ou dos números).
- Modos múltiplos de ação e expressão: formas de proporcionar opções para as atividades físicas, bem como incentivar a expressão corporal do estudante.
- Modos múltiplos de auto envolvimento: apresenta formas de desenvolver o interesse. Também oferece suporte social e emocional para que o aluno tenha a tranquilidade e confiança para se desenvolver.
O início da inclusão
No começo dos tempos, as pessoas com deficiência eram altamente marginalizadas e excluídas. Com o desenvolvimento da sociedade ao longo dos séculos, essa postura começou a mudar.
Historicamente, do século XVI em diante, houve um maior interesse em buscar conhecimentos técnicos e médicos sobre as pessoas com deficiência, além das melhores práticas para abordar e lidar com a questão. A partir daí a responsabilidade social começou a tomar forma.
No Brasil, essa mudança começou a surgir na metade do século XIX, onde o engajamento tomou força, principalmente diante da perspectiva de ações no âmbito privado. As famílias nobres, por exemplo, buscavam caminhos de acessibilidade para que seus filhos tivessem condições de viver e de se educar.
Entretanto, até a década de 50, esse cenário ainda não havia evoluído de forma considerável. A abordagem “educação especial” começou a ter espaço, de fato, no ambiente escolar, na década de 70 em diante, quando algumas escolas passaram a aceitar alunos com deficiência.
Essa abertura inicial motivou o desenvolvimento desse conceito, de modo que a consciência sobre o tema fosse ampla. Daí em diante surgiram novos dispositivos legais, que visam a acessibilidade, inclusive do ponto de vista educacional.
O ano de 1944 foi um marco com o surgimento da Declaração de Salamanca, que fundamentou e firmou os direitos quanto à educação especial e as principais exigências nesse sentido. Nas últimas décadas, nossa sociedade tem reconhecido e buscado, cada vez mais, formas de criar ambientes participativos e inclusivos, além do almejo pela diversidade social.
O papel transformador da Educação Inclusiva
A “aprendizagem” consiste na elaboração, aplicação e explicação de técnicas e recursos que possibilitem o acesso e a oportunidade para todas as crianças e adolescentes, em um nível de igualdade. A ideia é criar escolas progressivamente preparadas para aceitar pessoas com deficiência e, muito mais do que isso, garantir que o seu desenvolvimento e suas capacidades cognitivas e intelectuais sejam adequados.
No Brasil, os esforços são crescentes. A consideração do tema é muito necessária na busca de uma sociedade capaz de contemplar a todos. Como papel transformador, a educação vai além da consolidação do conhecimento técnico, afinal tem um importantíssimo papel cultural. No ensino regular, ela tem o poder de modificar a cultura da sociedade, alterar as práticas que já são comuns e estimular a tolerância.
O convívio com a diferença incentiva o respeito e a aceitação ao próximo, de modo que a inclusão social se torne natural no ambiente educacional. Naturalmente, trata-se de algo que permite que a pessoa com deficiência desenvolva uma vida acadêmica plena.
As adaptações necessárias
Somente com interesse e proatividade em fazer mudanças é que esse elemento tão importante será, de fato, inclusivo. Abrir novas ações educacionais amplia os horizontes e, com isso, facilita que as adaptações aconteçam.
Entretanto, é válido ressaltar a necessidade de políticas públicas para que essas estruturas sejam estendidas aos brasileiros. O incentivo dos governantes demonstra preocupação e regulamenta as necessidades do tema, incentivando uma melhoria das diretrizes da educação tradicional em prol da educação inclusiva.
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