Experiências internacionais para profissionais da educação
A necessidade de se atualizar é algo que se tornou imprescindível no cenário globalizado que encontramos hoje em dia. Para o professor, que praticamente sai das cadeiras da faculdade direto para a sala de aula é algo que fica presente no pensamento. No artigo de hoje, temos dicas de como realizar um curso no exterior e como isso agrega no currículo dos profissionais de educação.
Depois da graduação, o professor é imediatamente inserido no mercado de trabalho. Acaba passando mais tempo dentro da escola do que dentro de casa. A concorrência é grande, existem muitos professores e a busca por algo que diferencie seu currículo se faz presente.
Com o aumento da busca por experiências internacionais, os professores entendem como forma de oportunidade para formação continuada, de aprimoramento de seus conhecimentos, desenvolvimento de idiomas, entre outras coisas. Mas vale mesmo a pena fazer cursos no exterior? Aqui você vai reunir informações para pensar a respeito.
Realizar um curso no exterior agrega valor ou não para um profissional da educação? Seja a sua formação e atuação é recente ou não, essa pode ser uma questão que fica martelando na cabeça. É fato a necessidade de sempre se atualizar, ainda mais no mundo globalizado de hoje, o que torna muito atrativa a possibilidade de saber como se leciona em uma cultura diferente ou participar de pesquisas ao redor do mundo. O leque de oportunidades que tais experiências fora do Brasil pode abrir no retorno ao país, faz brilhar os olhos dos profissionais.
Mas somente acreditar que um diploma estrangeiro trará imediatamente um benefício para sua remuneração ou carreira profissional, não é relevante. A principal vantagem está em estudar fora, conhecer novas culturas, outros modelos mentais e métodos de trabalho. E todos esses investimentos juntos, sim, lhe trarão retornos que vem a médio e longo prazo.
É necessário fazer uma boa pesquisa e levar vários pontos em consideração. Não tome uma escolha baseada apenas no aspecto financeiro, por exemplo, pois é um erro. É possível encontrar alternativas, como bolsas e subsídios, para estudar e trabalhar fora com qualidade. Os custos são importantes, mas sua pesquisa deve se embasar principalmente em suas estratégias de carreira, você precisa ter clareza sobre os planos que tem para si próprio.
Realizar sua formação continuada fora do país possui vários pontos positivos:
- se o seu empregador atual tem raízes fora do país, é um acerto adquirir acesso a esses recursos;
- se as melhores opções de pós-graduação na sua área estão fora do Brasil, fazer essa mobilidade se torna um grande diferencial competitivo;
- se você planeja seguir uma carreira internacional, a melhor escolha é fazer um curso no exterior por um período para ter uma inserção facilitada no mercado de trabalho de determinado país;
- e se você está mirando assumir outro cargo, ir para fora pode ser algo muito valorizado hierarquicamente, por ampliar a sua visão de mundo.
Os professores que tem esse interesse precisam buscar oportunidades de intercâmbio, que podem ser consultadas em suas próprias instituições de trabalho e formação. Outra opção é encontrar centros de ensino do país que trabalhem com esse tipo de mobilidade. Sem sucesso nesses caminhos, ainda é possível ir às agências de fomento.
Algumas opções para essa busca reconhecidas no Brasil são a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (FAUBAI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), bem como as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs). Todas essas entidades oferecem entre programas de bolsa, alternativas de docência no exterior, participações em eventos, palestras, seminários e realização de pesquisas.
Existem também as agências de fomento internacionais, como a Comissão Fulbright dos Estados Unidos, o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e o British Council do Reino Unido, por exemplo.
Mantenha-se atento às notícias do meio acadêmico. Da mesma forma, o networking com profissionais de outros países pode render bons frutos. Assim como as universidades brasileiras, existem universidades estrangeiras que realizam processos seletivos isolados para professores substitutos ou visitantes, ambos temporários. Com todas essas informações, basta você se empenhar em procurar a melhor para definir o caminho dos seus sonhos. Pesquise, entre em contato, faça perguntas, se apresente e estude a melhor maneira de realizar o seu objetivo. Você não vai só ganhar experiência, mas adquirir um conhecimento que pode ser transmitido a seu modo e a seu tempo.
Na vida do professor, o caminho do conhecimento é recíproco: ele vai até alguém, mas você também recebe de volta. Os portões da excelência estão prestes a se abrir para você, ao dar um passo em direção a experiências internacionais. Boa sorte e bons estudos!
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